Temperança:
- ajuda a desenvolver a humildade e a prudência;
- permite tomar decisões sábias e respeitadoras das diferenças;
- autorregulação.
A
Gula
e a
Temperança
Os
7
Pecados Capitais nas Organizações
Líderes e Liderados Virtuosos
Líderes -
construtores privilegiados da virtuosidade organizacional
Não bastam líderes virtuosos; são necessários também liderados virtuosos
Sem as virtudes dos
Liderados
, a construção da virtuosidade organizacional torna-se inviável.
L = L ( l, s )
Más maçãs em boas barricas, ou boas maçãs em más barricas?
The Lucifer Effect: How good people turn evil!
- discute como uma pessoa normal, influenciada pela situação e pelo sistema envolvente, é capaz de cometer os maiores atropelos à dignidade do seu semelhante.
Neuza Ribeiro, Arménio Rego, Miguel Pina e Cunha
Líderes e Liderados Virtuosos
Estarão os seres humanos geneticamente pré-dispostos para actos de virtuosidade?
O Homem não é inatamente bom, apenas potencialmente bom.
Estão geneticamente pré-dispostos para actos de virtuosidade mas também estão conectados com a ganância e a violência, tirando muitas vezes partido de outros.
"A virtude está no meio"
Os actos de virtuosidade adquirem-se com o hábito, permitindo equilibrar os extremos da conduta, da emoção, do desejo e da atitude (Martin e Schinzinger, 1996).
A Gula, a voracidade, é o desejo por mais do que se pode comportar.
Como pecado organizacional, a voracidade da atuação da organização, dos seus líderes e dos seus colaboradores, traduz-se no não estabelecimento de barreiras ou metas, nem padrões delimitadores de comportamentos.
Para combater a Gula, torna-se necessário o senso de medidas,
a temperança
, o equilibro de ponderação de alternativas mais apropriadas, para que não sejam adotadas atitudes que coloquem em risco a saúde das organizações.
Transcendência:
- gestão organizacional sustentável;
- enfoque na persecução da excelência organizacional;
- vivência de sentimentos de gratidão e apreciação pelos aspetos positivos que diferentes perspetivas oferecem.
A Avareza e a
Transcendência
A Avareza é caracterizada pelo excessivo e sórdido apego a bens materiais, bem como por falta de generosidade e mesquinhez.
O líder organizacional, enquanto ser avarento, tende a monopolizar informação, comprometendo desta forma a comunicação o que, por conseguinte, gera deturpações e conflitos no seio das suas equipas.
Um
líder transcendente
procura articular missão e visão organizacionais com significado, bem como construir organizações duradouras que contribuam para a melhoria social, sendo desvalorizada a exclusividade da vertente materialista.
Rute Martins, Luis Pereira, Ana Ribeiro, Ana Almeida, Ana Sá, Ana Breda, Mafalda Couto, Alexandra Soares, Clemência Costa, Helena Calado, Filipa Figueiredo e Joana Melo.
Integridade:
- a organização está impregnada de honestidade, confiabilidade e honra;
- economia do bem-estar;
- sentir-se orgulhoso do trabalho que faz e do contributo positivo para a sociedade.
A Lúxuria e a
Integridade
A Lúxuria é definida como uma impulsividade desenfreada, um prazer pelo excesso.
Numa organização onde a voracidade é a palavra de ordem, onde se busca o lucro fácil através de condutas insensatas e os objectivos são meramente financeiros, existe o vício da lúxuria.
Nas organizações ricas em
integridade
, líderes e liderados, também estes transparentes, honestos e integros, desenvolvem confiança mútua, aplicam as energias em esforços verdadeiramente relevantes para os objectivos organizacionais.
As Virtudes e as dimensões da virtuosidade
Humanidade:
- consideração apropriada dos interesses dos clientes e stakeholders, promovendo a melhoria social;
- ajuda a negociar e gerir conflitos de modo mais construtivo;
- inteligencia social.
A Ira e a
Humanidade
A Ira é o sentimento humano de externar raiva e ódio por alguma coisa ou alguém.
Compromete sentimentos como a confiança, auto-estima e autoconceito, contribuindo para que o clima organizacional esteja em constante tenção.
A prática da virtude
Humanidade
promove relacionamentos cooperativos e de confiança, desentoxica o ambiente de trabalho, havendo menos espaço para que se instale o medo e o ataque gratuito.
“Por defeito desconfiamos, mas adoramos que confiem em nós” (Jorge Sequeira)
Justiça:
- cidadania/lealdade ao grupo;
- capacidade para evitar que inclinações pessoais pertubem decisões que afetem outros;
- relacionamentos positivos.
A Inveja e a
Justiça
A inveja (do latim invidia) é o desejo exagerado por posses, status, habilidades e tudo que outra pessoa tem e consegue.
A crença no progresso sem limites, leva a que nos guiemos, tão-somente, pelos valores da concorrência, da realização pessoal, da riqueza material e da gratificação imediata, impulsionados pela inveja.
Um líder deverá, através da sua
conduta justa
e virtude cívica, incentivar comportamentos altruístas e de conscienciosidade para uma vida saudável em equipa.
A justiça permite-lhes cultivar a confiança, a cooperação e o respeito pela dignidade humana.
Coragem:
- capacidade de prosseguir objectivos apesar dos obstáculos e dificuldades;
- capacidade de enfrentar a vida com energia e entusiasmo;
- assunção de responsabilidades pelos pensamentos e ações.
A Preguiça e a
Coragem
A Preguiça representa, num contexto organizacional, uma "aversão ao trabalho". Alguém que vive em estado de falta de capricho, de esmero, de empenho, em negligência, desleixo, morosidade, lentidão e moleza, de causa orgânica ou psíquica, que a leva à
inatividade acentuada.
Desta forma, o líder que pretende encorajar actos virtuosos na organização, necessita de possuir duas forças cruciais:
coragem e perseverança.
Os líderes corajosos e honestos são mais capazes de obter a confiança dos seus colaboradores e persuadi-los a aceitarem desafios difíceis.
Humildade:
- valorização e aprendizagem com o erro;
- consciência das capacidades e necessidades de aprendizagem;
- liderança positiva.
A Vaidade e a
Humildade
A Vaidade aponta para uma conduta focada no eu e no prazer em destacar-se por um fator específico de um determinado grupo social.
O líder vaidoso supervaloriza as suas ações e é pouco humilde para reconhecer quando erra. Sempre "dono" da razão, tende a afastar as pessoas que estão próximas e tem dificuldades em criar espirito de equipa.
Se o líder "é aquilo que faz" para amenizar as possíveis dificuldades encontradas nas relações entre os colaboradores, deve atender-se ao que se conquista com o que é realizado em seu próprio mérito, demonstrando
humildade
para minimizar as diferenças humanas e ascender o crescimento coletivo desejado.
1. A virtuosidade é um processo, não um estado final.
2. Ser virtuoso não é tomar a realidade como cor-de-rosa.
3. Gerir competentemente é virtuoso.
4. As virtudes praticam-se, não se apregoam.
5. Vícios antigos travam a implementação da virtuosidade.
6. Os humanos são imperfeitos, mesmo os virtuosos.
7. Afinal as virtudes estão vivas!
Gestão Virtuosa
7 notas finais
A Virtude nas Organizações
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