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Análise do poema "Presságio"
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on 3 March 2015Transcript of Análise do poema "Presságio"
Hoje iremos dar-vos a conhecer um poema , cujo o nome é "Presságio" da autoria de Fernando Pessoa, e logo de seguida a sua análise.
Introdução:
"Presságio"
Análise do poema
Nome
:
Fernando António Nogueira Pessoa;
Nasceu:
13 de junho de 1888 ,em Lisboa;
Faleceu:
30 de Novembro de
1935, em Lisboa;
Profissão:
Empresário, editor, jornalista, comentador político, tradutor, inventor, e ao mesmo tempo produzia as suas obras em verso e prosa.
Análise do poema "Presságio"
De: Fernando Pessoa
Disciplina:
Português
Professor:
Mário Patrão
Biografia:
Fernando pessoa
"O amor, quando se revela,
Não se sabe revelar.
Sabe bem olhar pr'a ela,
Mas não lhe sabe falar.
Quem quer dizer o que sente
Não sabe o que há de dizer.
Fala: parece que mente...
Cala: parece esquecer...
Ah, mas se ela adivinhasse,
Se pudesse ouvir o olhar,
E se um olhar lhe bastasse
Pr'a saber que a estão a amar!
Mas quem sente muito, cala;
Quem quer dizer quanto sente
Fica sem alma nem fala,
Fica só, inteiramente!
Mas se isto puder contar-lhe
O que não lhe ouso contar,
Já não terei que falar-lhe
Porque lhe estou a falar..."
Fernando Pessoa, 24/04/1928
Estrutura Externa:
Este poema é composto por cinco estrofes em que podemos classificálas quanto ao numero de versos como quadras.
De seguida quanto á rima pode-se verificar que em todas as quadras existe rima cruzada.
Possui uma sonoridade leve e calma.
"O amor, quando se revela, A
Não se sabe revelar. B
Sabe bem olhar pr'a ela, A
Mas não lhe sabe falar. B
Quem quer dizer o que sente C
Não sabe o que há de dizer. D
Fala: parece que mente... C
Cala: parece esquecer... D
Ah, mas se ela adivinhasse, E
Se pudesse ouvir o olhar, B
E se um olhar lhe bastasse E
Pr'a saber que a estão a amar! B
Mas quem sente muito, cala; F
Quem quer dizer quanto sente C
Fica sem alma nem fala, F
Fica só, inteiramente! C
Mas se isto puder contar-lhe G
O que não lhe ouso contar, B
Já não terei que falar-lhe G
Porque lhe estou a falar... "
B
Estrutura interna:
Momentos a discutir:
"Quem quer dizer o que sente
Nao sabe o que há de dizer.
Fala: parece que mente
Cala: parece esquecer."
Pretende descrever as inquietações dos apaixonados;
Se os sentimentos forem expressados, vão parecer exagerados mas se os sentimentos nao forem expostos, o amor parecerá falso.
"Mas se isto puder contar-lhe
O que não lhe ouso contar.
Já não terei que falar-lhe
Porque lhe estou a falar"
É explicado que o próprio poema é uma declaração de amor e que por essa razão, já não é preciso passar por todas as complicações anteriormente ditas.
Quadra com maior destaque:
" O amor, quando se revela,
Não se sabe revelar.
Sabe bem olhar pr'a ela,
Mas não lhe sabe falar."
Pensámos que será esta, a primeira quadra do poema, que possui um maior destaque no contexto do poema. Dizemos isto, pelo facto de Fernando Pessoa, em vez de elogiar o amor, Pessoa, mostra-se perturbado pelas dificuldades contidas na revelação de um setimento que deveria ser puro, inocente e também, que não houvesse qualquer tipo de complicações.
Esquema rimático:
Fim...
Trabalho realizado por:
Mariana Dias, 10ºF, nº20
Jéssica Cardoso, 10ºF, nº25
Full transcriptIntrodução:
"Presságio"
Análise do poema
Nome
:
Fernando António Nogueira Pessoa;
Nasceu:
13 de junho de 1888 ,em Lisboa;
Faleceu:
30 de Novembro de
1935, em Lisboa;
Profissão:
Empresário, editor, jornalista, comentador político, tradutor, inventor, e ao mesmo tempo produzia as suas obras em verso e prosa.
Análise do poema "Presságio"
De: Fernando Pessoa
Disciplina:
Português
Professor:
Mário Patrão
Biografia:
Fernando pessoa
"O amor, quando se revela,
Não se sabe revelar.
Sabe bem olhar pr'a ela,
Mas não lhe sabe falar.
Quem quer dizer o que sente
Não sabe o que há de dizer.
Fala: parece que mente...
Cala: parece esquecer...
Ah, mas se ela adivinhasse,
Se pudesse ouvir o olhar,
E se um olhar lhe bastasse
Pr'a saber que a estão a amar!
Mas quem sente muito, cala;
Quem quer dizer quanto sente
Fica sem alma nem fala,
Fica só, inteiramente!
Mas se isto puder contar-lhe
O que não lhe ouso contar,
Já não terei que falar-lhe
Porque lhe estou a falar..."
Fernando Pessoa, 24/04/1928
Estrutura Externa:
Este poema é composto por cinco estrofes em que podemos classificálas quanto ao numero de versos como quadras.
De seguida quanto á rima pode-se verificar que em todas as quadras existe rima cruzada.
Possui uma sonoridade leve e calma.
"O amor, quando se revela, A
Não se sabe revelar. B
Sabe bem olhar pr'a ela, A
Mas não lhe sabe falar. B
Quem quer dizer o que sente C
Não sabe o que há de dizer. D
Fala: parece que mente... C
Cala: parece esquecer... D
Ah, mas se ela adivinhasse, E
Se pudesse ouvir o olhar, B
E se um olhar lhe bastasse E
Pr'a saber que a estão a amar! B
Mas quem sente muito, cala; F
Quem quer dizer quanto sente C
Fica sem alma nem fala, F
Fica só, inteiramente! C
Mas se isto puder contar-lhe G
O que não lhe ouso contar, B
Já não terei que falar-lhe G
Porque lhe estou a falar... "
B
Estrutura interna:
Momentos a discutir:
"Quem quer dizer o que sente
Nao sabe o que há de dizer.
Fala: parece que mente
Cala: parece esquecer."
Pretende descrever as inquietações dos apaixonados;
Se os sentimentos forem expressados, vão parecer exagerados mas se os sentimentos nao forem expostos, o amor parecerá falso.
"Mas se isto puder contar-lhe
O que não lhe ouso contar.
Já não terei que falar-lhe
Porque lhe estou a falar"
É explicado que o próprio poema é uma declaração de amor e que por essa razão, já não é preciso passar por todas as complicações anteriormente ditas.
Quadra com maior destaque:
" O amor, quando se revela,
Não se sabe revelar.
Sabe bem olhar pr'a ela,
Mas não lhe sabe falar."
Pensámos que será esta, a primeira quadra do poema, que possui um maior destaque no contexto do poema. Dizemos isto, pelo facto de Fernando Pessoa, em vez de elogiar o amor, Pessoa, mostra-se perturbado pelas dificuldades contidas na revelação de um setimento que deveria ser puro, inocente e também, que não houvesse qualquer tipo de complicações.
Esquema rimático:
Fim...
Trabalho realizado por:
Mariana Dias, 10ºF, nº20
Jéssica Cardoso, 10ºF, nº25