URGENCIA E EMERGÊNCIA - AVC, AIT, INFARTO E PARADA CARDIORESPIRATÓRIA
Portaria MS/GM 665/12
A
Linha do Cuidado do AVC,
instituída pela
Portaria MS/GM nº 665, de 12 de abril de 2012
, e parte integrante da
Rede de Atenção às Urgências e Emergências
, propõe uma
redefinição de estratégias
que deem conta das necessidades específicas do cuidado ao
AVC
diante do cenário epidemiológico explicitado, bem como de um contexto sócio demográfico considerável, a exemplo do aumento da expectativa de vida e consequentemente o envelhecimento da população, aumentando os fatores de risco e dimensionando mais ainda o seu desafio no
SUS
.
"Segundo Matsumoto (2008), o sucesso no atendimento na urgência/emergência é realizar uma capacitação por parte do enfermeiro que atua no nível intra-hospitalar. E a atuação do enfermeiro capacitado e bem treinado é de fundamental importância para este atendimento intra-hospitalar, frente ao paciente com Acidente Vascular Cerebral, uma vez que este profissional dá o atendimento inicial até a recuperação deste paciente."
AVC
A cada seis segundos, em algum lugar do planeta, alguém morre em virtude de um
acidente vascular cerebral
(WORLD STROKE ORGANIZATION, 2012).
O
Acidente Vascular Cerebral (AVC)
também representa a
maior causa de incapacitação da população na faixa etária superior a 50 anos
, sendo responsável por
10% do total de óbitos
,
32,6% das mortes com causas vasculares
e
40% das aposentadorias precoces
no Brasil (ABRAMCZUK & VILLELA, 2009).
A falta de
hábitos saudáveis
, como uma
boa alimentação
e a
prática de exercícios
, assim como o
tabagismo
, a
hipertensão
e o
aumento da população idosa
são as principais causas para o aumento do número de casos. Segundo a
World Stroke Organization
a cada dois segundos uma pessoa sofre um
AVC
. Os custos com os pacientes que sofreram acidente vascular também são consideráveis. Só no Brasil, em 2011, as internações custaram ao
Sistema Único de Saúde
cerca de
R$ 200 milhões
, além dos custos com tratamento e acompanhamento dos pacientes (BRASIL, 2012).
COMPLICAÇÕES
Arritmias cardíacas
Alterações do
ritmo cardíaco
são frequentes na vigência do
infarto
. Metade dos pacientes morre antes de chegar ao serviço de saúde (pronto socorro ou hospital) em decorrência de arritmias.
Insuficiência Cardíaca
Quanto mais extensa a área do
infarto
maior a chance de ocorrer enfraquecimento do músculo cardíaco. Em tal situação, o coração não conseguirá bombear adequadamente o sangue para o corpo, resultando em
insuficiência cardíaca.
O
procedimento emergencial padrão
para assistência do paciente vítima de
PCR
, denominado
“Reanimação Cardiopulmonar” (RCP)
, envolve uma série de medidas realizadas com o fim de promover a circulação do sangue oxigenado ao coração, cérebro e outros órgãos vitais. Para que sejam realizados os procedimentos necessários para o atendimento de vítimas de
PCR
é preciso que os enfermeiros sejam
capacitados
, tenham
conhecimentos variados
e utilizem os
equipamentos necessários
, sempre visando o alcance do sucesso no atendimento do paciente (ALMEIDA et al, 2011).
Dor
ou
desconforto no peito
que pode irradiar-se para as costas, mandíbula, braço esquerdo e, mais raramente, para o braço direito. A
dor
costuma ser
intensa e prolongada
, acompanhada de
sensação de peso
ou
aperto
sobre tórax. Menos frequentemente, a
dor
é localizada no
abdome
, podendo ser confundida com
gastrite
ou
esofagite de refluxo
.
Falta de ar
. Especialmente nos
idosos
, esse pode ser o principal sintoma do
infarto
.
Outros sintomas incluem
sudorese
(suor em excesso),
palidez
e
alteração dos batimentos cardíacos
.
“RECONHECENDO SINAIS E SINTOMAS”
AVC
PACIENTE GRAVE - AVC
M
onitorização ECG, PA, FC e Oximetria;
O
xigênio Somente se Sat. O2 <92 - 94%
V
eia 2 Acesso venosos;
E
xaminar.
Acionar imediatamente
SME
.
Estar preparado para
RCP.
AVC
SINDROME CORONARIANA AGUDA
De acordo com
Massaro e Schout (2004),
reforçam a discrição dos sinais e sintomas de um
AVC
, descrevendo
seis possíveis déficits neurológicos:
Déficits do Campo Visual:
Hemanopsia homônima (perda de metade do campo visual); perda da visão periférica e diplopia (visão dupla).
Déficits Motores:
Hemiparesia (fraqueza em alguma parte do corpo); hemiplegia (paralesia em alguma parte do corpo); ataxia (macha desequilibrada e cambaleante); disartria (dificuldade em formar palavras); disfagia (dificuldade de deglutição).
Déficits Sensoriais:
Parestesia (dormência e formigamento do membro localizado ao lado oposto da lesão).
Déficits Verbais:
Afasia motora (incapaz de formar palavras que sejam compreensíveis); afasia sensorial (incapacidade de compreender a palavra falada; podendo falar, contudo sem sentido); afasia global (combinação da sensorial com a motora).
Déficits Cognitivos:
Apresentam-se através da perda da memória de curto e longo prazo; capacidade de concentração prejudicada; julgamento alterado, dentre outros.
Déficits Emocionais cujas manifestações destacam-se
: perda de autocontrole, depressão, isolamento, medo, hostilidade e raiva, além de outros.
IAM - INFARTO
O
AIT
– sigla usada entre os médicos para simplificar o termo
ataque isquêmico transitório
, ou mais simplesmente uma
isquemia transitória,
é um problema neurológico que, como o nome já explica, acontece transitoriamente, vem geralmente de repente, subitamente, provoca os sintomas no paciente, demorando alguns minutos ou horas, havendo sempre a recuperação total daqueles sintomas ocorridos.
Se houve recuperação mas ainda restaram sintomas, mesmo que leves, não foi
AIT
, mas sim um
AVC – Acidente Vascular Cerebral.
Se houve recuperação
e nada mais restou dos sintomas ocorridos, pode-se dizer que foi clinicamente um
AIT
.
Ataque Isquêmico Transitório
AVC
Acidente Vascular Cerebral
IAM
O consenso internacional, publicado no
European Heart Journal e na Circulation, em 2012
, traz uma definição mais técnica e abrangente do
IAM
. Em uma linguagem simples, podemos dizer que quando uma ou mais artérias deixam de irrigar ou suprir adequadamente o músculo cardíaco, teremos o
infarto
ou a
lesão do músculo cardíaco,
conforme o
tempo de duração
do evento. Neste caso, o funcionamento do coração que trabalha como uma bomba mecânica pode ser afetado seriamente.
Dados do Departamento de Informática do
Sistema Único de Saúde (DATASUS) de 2013
revelam que o
infarto agudo do miocárdio (IAM)
foi a
principal causa de morte
por
doença cardíaca
no Brasil, tendo sido
observado aumento de 48%
entre 1996 a 2011. Se essa tendência persistir, a previsão é de que o
IAM
se torne a
principal causa isolada de morte
em
2020
.
Infarto do Miocárdio,
também conhecido como
ataque cardíaco,
é a morte das células de uma porção do músculo do coração, em decorrência da formação de um coágulo (trombo) que interrompe, de forma súbita e intensa, o fluxo de sangue no interior da artéria coronária.
A principal causa do
infarto
é a
aterosclerose
, processo no qual placas de gordura se desenvolvem, ao longo dos anos, no interior das artérias coronárias, criando dificuldade à passagem do sangue.
Tabagismo
O cigarro é o maior fator de risco para a morte cardíaca súbita.
Colesterol
O colesterol ruim (LDL), quando em excesso, deposita-se no interior das artérias, levando à aterosclerose.
Diabetes mellitus
A chance de ocorrência de infarto em diabéticos é 2 a 4 vezes maior.
Hipertensão arterial
Metade das pessoas que infartam é hipertensa.
Obesidade
Especialmente, a obesidade abdominal (acúmulo de gordura na região da cintura) aumenta a chance de um ataque cardíaco.
Estresse e Depressão
Além de fator de risco, quando não tratados, pioram a evolução dos pacientes após o infarto.
FATORES DE RISCO - IAM
Sintomas
PACIENTE GRAVE - IAM
M
onitorização ECG, PA, FC e Oximetria;
O
xigênio Somente se Sat. O2 <92 - 94%
V
eia 2 Acesso venosos (16 ou 18);
E
xaminar.
Acionar imediatamente
SME
.
Estar preparado para
RCP.
MONABCH
MONABCH
PARADA CARDIORESPIRATÓRIA
PCR
A
parada cardiorrespiratória (PCR)
é responsável por uma
morbimortalidade
elevada, mesmo em situações ou locais que possam garantir um
atendimento ideal
ao indivíduo vítima de
PCR
. A assistência de urgência, nos ambientes
pré
e
intra-hospitalar
, exige dos
profissionais de saúde
uma
ação imediata e eficaz
para a obtenção de sucesso nesse atendimento. Entende-se que um
atendimento rápido, coeso e multidisciplinar
pode garantir uma maior sobrevida ao indivíduo (PAZIN FILHO et al, 2003; REIS & SILVA, 2012).
Na
PCR
o
risco de lesão cerebral irreversível
e
morte
aumentam a cada minuto à medida que cessa a circulação para os órgãos vitais, como o cérebro. Durante o tempo que o evento transcorre, o diagnóstico de
PCR
deve ser dado e, posteriormente, realizados as medidas imediatas para retomar o bombeamento da circulação sanguínea (REIS & SILVA, 2012).
PARADA CARDIORESPIRATÓRIA
RCP
O principal objetivo da
RCP
é realizar a
compressão torácica
até que uma
equipe de emergência treinada
possa oferecer
suporte cardíaco avançado
. Quanto menor o tempo entre a
parada cardíaca
e o início da
RCP
, maiores serão as chances de sobrevivência da vítima. Pesquisas mostram que os pontos cruciais para a sobrevivência em caso de parada cardíaca são:
•
Acesso rápido
à vítima por socorristas treinados em
RCP
;
• Rápida aplicação da
RCP
;
•
Rápida desfibrilação
com desfibrilador externo automático (DEA).
2015 (Novo):
É recomendado o uso de cadeias de sobrevivência distintas que identifiquem as diferentes vias de cuidado dos pacientes que sofrem uma PCR no hospital ou no ambiente extra-hospitalar.
Para
determinar a ausência de resposta
, encoste nos ombros da vítima de
forma enfática
e pergunte em tom audível
“Você está bem?”
. Você não está procurando uma resposta, mas sim
algum tipo de reação
–
contrações das pálpebras
,
movimento muscular
, virar-se para o som e assim por diante. Se não houver resposta a vítima não está responsiva.
O paciente com
desconforto respiratório
, também chamado de
"gasping"
também
deve receber os cuidados iguais aos pacientes não responsivos.
Nas novas diretrizes da
American Heart Association em 2010
, não é considerado um passo formal a
detecção da responsividade
. Eles consideram este passo um ato implícito ao prestar socorro. É enfatizado apenas 2 passos:
chamar ajuda
e
compressão torácica efetiva
, chamado de
"hands only"
– somente mãos
(para socorristas leigos não treinados)
; ou 3 passos:
chamar ajuda
,
compressão torácica efetiva
e
ventilação
(para socorristas leigos treinados ou profissionais de saúde).
A
RCP
é apenas uma parte do
suporte básico de vida,
termo usado para descrever os procedimentos de
primeiros socorros
necessários para
preservar a vida
em uma situação de
emergência
. Os principais passos na sequência do
suporte básico de vida
preconizados pela
American Heart Association
são:
Determinar a responsividade;
Ativar o serviço de resgate;
Fazer compressões torácicas efetivas.
Determinar Responsividade
ATIVAR O SERVIÇO DE RESGATE
Se a vítima
não estiver responsiva
, ative o serviço de resgate imediatamente. Em grande parte do território nacional já existe o
Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU)
acionado pelo número
192
. A pessoa que faz a chamada deve fornecer o local da emergência, o número do telefone de onde está chamando, o que aconteceu, o número de vítimas envolvida (se houver mais de uma), que cuidados de emergência estão sendo ministrados e qualquer outra informação solicitada.
REALIZANDO AS COMPRESSÕES TORÁCICAS
As compressões torácicas ajudam o sangue a circular com base em dois princípios: primeiro, elas elevam a pressão na cavidade torácica, fazendo o coração bombear; segundo, elas fornecem compressão direta no próprio coração.
Para as compressões torácicas externas, a vítima deve estar na posição de decúbito dorsal (deitada de costas), sobre superfície firme e plana. As roupas da vítima não impedem você de fornecer compressões torácicas eficazes, mas podem impedir o posicionamento correto das mãos; se necessário, afaste as roupas.
Ajoelhe-se perto dos ombros da vítima, a distância entre seus joelhos deve ser a mesma que entre seus ombros.
Posicionamento Correto
Para fazer as compressões torácicas, proceda da seguinte forma:
Com as mãos corretamente posicionadas, endireite os braços deixando-os retos, firme os cotovelos e posicione os ombros diretamente acima das mãos. Seu nariz, ombros e cicatriz umbilical devem estar quase alinhados em uma reta. Nessa posição, os impulsos recairão diretamente sobre o esterno da vítima.
Pressione direto para baixo, usando o peso da parte superior do corpo para comprimir o esterno da vítima –
mínimo 5 cm
– o que forçará o sangue do coração. Pode ser necessário comprimir mais o tórax de uma pessoa obesa ou musculosa e menos em uma pessoa muito magra ou pequena.
Libere completamente a pressão para permitir o retorno do tórax e que o sangue volte para o coração. Deixe o tórax voltar para a posição normal após cada compressão, mas nunca retire as mãos do esterno.
Mantenha as mãos sobre o tórax da vítima durante toda a compressão – não as levante, nem troque de posição. As compressões torácicas devem ser fortes, rápidas e rítmicas; não deve haver movimentos bruscos, golpes ou movimentos de parada-início durante o procedimento.
Faça compressões torácicas ao ritmo de no mínimo 100 compressões por minuto.
REALIZANDO AS COMPRESSÕES TORÁCICAS
Guido Avanza
CARDOSO, L. F. Hospital Sírio-Libanês. Protocolo Institucional: Atendimento a Parada Cardiorrespiratória (PCR). Agosto de 2011. Disponível em: www.hospitalsiriolibanes.org.br/sociedade-beneficente-senhoras/Documents/protocolos-institucionais/protocolo-pcr.pdf
GUIMARÃES, H. P; CARVALHO, P.; BARBISAN, J. ET AL (Ed.). American Heart Association. Destaques das Diretrizes da American Heart Association 2010 para RCP e ACE. 2010. 28p.
Highlights AHA Guidelines 2015: Diretrizes da American Heart Association 2015 para RCP e ACE - http://eccguidelines.heart.org/wp-content/uploads/2015/10/2015-AHA-Guidelines-Highlights-Portuguese.pdf
Política Nacional de Atenção às Urgências. Ministério da Saúde. 3 ed. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2006b. 256 p.
5. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Diretrizes de atenção à reabilitação da pessoa com acidente vascular cerebral / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – Brasília : Ministério da Saúde, 2013.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Vídeo da
American Heart Association,
abordando o atendimento de
Suporte Básico de Vida Cardiovascular
. Este treinamento é oferecido no curso
ACLS
, e as manobras demonstradas neste vídeo devem ser executadas de forma proficiente pelos profissionais de saúde.
Acadêmicos da Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória - EMESCAM
QUEIMADURAS
Queimadura é toda lesão causada por agentes externos sobre o revestimento do corpo, podendo destruir desde a pele até tecidos mais profundos, como ossos e órgãos.
CAUSAS
Agentes físicos
Térmicos:
líquidos quentes, gordura quente, ferro quente, vapor e através do fogo;
Elétricos:
corrente de baixa voltagem (eletrodomésticos), alta tensão e raio;
Radiantes:
resultam da exposição à luz solar ou fontes nucleares.
Agentes químicos
Substâncias químicas industriais, produtos de uso doméstico, como solventes, soda cáustica, alvejantes ou qualquer ácido ou álcalis.
Agentes biológicos
Seres vivos: como por exemplos, taturanas, “água viva”, urtiga.
Quanto à profundidade:
1º grau:
atinge a
epiderme
(camada superficial da pele). Apresentação com vermelhidão sem bolhas e discreto inchaço local. A dor está presente.
2º grau:
atinge a
epiderme
e parte da
derme
(2ª camada da pele). Há presença de bolhas e a dor é acentuada.
3º grau:
atinge todas as camadas da pele, músculos e ossos. Ocorre necrose da pele (morte do tecido), que se apresenta com cor esbranquiçada ou escura. A dor é ausente, devido à profundidade da queimadura, que lesa todas as terminações nervosas responsáveis pela condução da sensação de dor.
CLASSIFICAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO
Quanto à extensão:
A extensão de uma queimadura é representada em percentagem da área corporal queimada.
Leves
(ou "pequeno queimado"): atingem menos de
10%
da superfície corporal.
Médias
(ou "médio queimado"): atingem de
10%
a
20%
da superfície corporal.
Graves
(ou "grande queimado"): atingem mais de
20%
da área corporal.
Duas regras podem ser utilizadas para
"medir"
a extensão da queimadura:
Regra dos nove:
é atribuído, a cada segmento corporal, o valor nove (ou múltiplo dele):
cabeça - 9%
tronco frente - 18%
tronco costas - 18%
membros superiores - 9% cada
membros inferiores - 18% cada
genitais - 1%
Regra da palma da mão:
geralmente a
palma da mão
de um indivíduo
representa 1%
de sua superfície corporal. Assim pode ser estimada a extensão de uma queimadura, calculando-se o
“número de palmas”.
As queimaduras de
mãos, pés, face, períneo, pescoço
e
olhos
, quaisquer que sejam a
profundidade
e a
extensão
, necessitam de
tratamento hospitalar.
A gravidade da queimadura será determinada pela
profundidade
,
extensão
e a
área afetada.
Queimaduras Químicas
Causada por contato com produtos químicos, como ácidos:
Enxágue o local por, pelo menos, 20 minutos em água corrente.
Remova imediatamente: anéis, pulseiras, relógios, colares, cintos, sapatos e roupas, antes que a área afetada comece a inchar.
Remova resíduo de roupa contaminada pelo produto, prevenindo queimadura em outras áreas.
No caso dos olhos terem sido afetados: enxágue abundantemente em água corrente até ajuda médica. Se usar lentes de contato, removê-las imediatamente.
O QUE FAZER?
Queimaduras Térmicas
Causadas por líquidos e objetos quentes, vapor e fogo:
Esfrie a área queimada com água fria (não use gelo, pois pode agravar a queimadura).
Cubra a área com um pano limpo.
Remova imediatamente: anéis, pulseiras, relógios, colares, cintos, sapatos e roupas, antes que a área afetada comece a inchar.
Queimaduras Elétricas
Causadas por corrente de baixa voltagem, como eletrodomésticos, alta tensão e raio:
Não toque na vítima.
Desligue a corrente elétrica.
Em todos os casos de queimaduras, encaminhar para o serviço médico (pronto socorro ou hospital) mais próximo.
O QUE NÃO DEVO FAZER ?
Não use nunca:
pasta da dentes, pomadas, clara de ovo, manteiga, óleo de cozinha ou qualquer outro ingrediente sobre a área queimada.
Não remova tecidos grudados:
corte cuidadosamente e retire o que estiver solto.
Não estoure bolhas.
HEMORRAGIAS
Hemorragia
é a perda súbita de sangue, originada pelo rompimento de um ou mais vasos sanguíneos.
Classificação
Externa:
Quando a hemorragia está na superfície e pode ser visível.
Interna:
Quando não pode ser visível, como por exemplo, no abdome ou tórax, podendo exteriorizar-se pelos orifícios naturais do organismo (boca, nariz, ouvido etc.).
Tipos
Arterial:
O sangue está jorrando de uma artéria. O sangramento é vermelho vivo, em jatos, pulsando em sincronia com as batidas do coração. A perda de sangue é rápida e abundante.
Venosa:
O sangue está saindo de uma veia. O sangramento é uniforme e de cor escura.
Capilar:
O sangue está escoando de uma rede de capilares. A cor é vermelha, normalmente menos viva que o sangue arterial e o fluxo é lento.
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URGENCIA E EMERGÊNCIA - AVC, AIT, INFARTO E PARADA CARDIORESPIRATÓRIA
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