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Afirma que a origem da capacidade de sentir culpa deriva dos componentes agressivos dos impulsos amorosos, ou seja, a criança observa que prejudica a mãe em certos momentos, porém percebe que ela sobrevive e aceita sua restituição, tornando-se assim capaz de admitir sua responsabilidade.
Em casos em que a criança não possui experiências boas na realidade que a façam perceber que sua mãe está bem e não possam reduzir esse sentimento de culpa, serão tomados pela angústia e acabarão produzindo sérias perturbações mentais.
Ainda ressalta que a culpa não é gerada pelo ato cometido, ela já era existente anteriormente, mas ao contrário, o ato “mau” que deseja cometer ou comete, é gerado pela culpa.
Os psicanalistas entendem que a culpa neurótica se origina na infância e nos sentimentos inconscientemente ambivalentes pela representação interna da figura dos pais.
Afirma que a agressividade e a hostilidade é algo inerente ao ser humano. Algo que acaba indo em oposição ao sistema de civilização humano, que lhes exige comportamentos adequados aos valores morais, gerando assim, uma culpa quando a sua ação sai de tal padrão.
Segundo uma corrente de pensamento, a culpa aparece quando os sentimentos sexuais, agressivos e destrutivos inconscientes da criança conflitam com o medo dela de destruir essa fonte de amor e segurança.
O que caracteriza a culpa em si é o desejo de consertar, reparar algum dano pelo qual o indivíduo sente-se responsável, seja este material ou sentimental. Há a busca incessante de compensar de alguma maneira o ato considerado como “erro”.
Tal necessidade conduz aos estados de luto e às suas defesas correspondentes. A culpa gera a angústia, e em casos em que esta é excessiva, causa sintomas depressivos.
De acordo com Freud, a culpa provém do desejo relacionado a um dos maiores crimes da humanidade, o de incesto e o de homicídio do próprio pai (parricídio), encontrados na fase em que ocorre o Complexo de Édipo.
Tal sentimento de culpa nem sempre manifesta-se de forma consciente, podendo mostrar-se através de sintomas como irritabilidade, mau humor, depressão, apatia, disfunções psicossomáticas, entre outros, todos estes como forma de castigos inconscientes.
Depressão é um distúrbio afetivo que acompanha a humanidade ao longo de sua história. Entre os sintomas, há presença de tristeza, pessimismo, baixa autoestima, que aparecem com frequência.
Gradativamente, a figura de autoridade que pune será substituída pelo Superego, com a construção deste conforme o amadurecimento. Neste caso, o indivíduo já não teme mais ser descoberto, pois o Superego de tudo sabe, conhece todos os seus pensamentos.
O sentimento de culpa é o sofrimento obtido após reavaliação de um comportamento passado tido como reprovável por si mesmo.
A depressão revelou-se como um fenômeno clínico, que aponta para uma estrutura – neurose ou psicose.
Este terá características sádicas, pois torturará o Ego pecador com o mesmo sentimento de ansiedade que era gerado pela figura de autoridade externa. Sendo assim, a culpa pode derivar-se de duas formas: através do medo da autoridade ou do medo do seu próprio Superego.
Normalmente os indivíduos que se sentem culpados num nível patológico, são aqueles que possuem um Superego severo, porém não necessariamente decorrentes de uma criação rígida. Este também pode ocorrer nos indivíduos que possuem pais brandos demais.
Em todos os episódios de perda, há uma dose de culpa. A proporção que essa culpa inflige a sua qualidade persecutória ou depressiva determina a qualidade da reação que se passa em frente à perda. Quando perdemos algo, passamos por uma privação. O “Eu” do indivíduo sente-se frustrado e consequentemente sente culpa.
Culpa se refere à responsabilidade dada à uma pessoa por um ato que provocou prejuízo material, moral ou espiritual a si mesma ou a outra pessoa.
É certo que o sentimento de culpa existe desde os primórdios da humanidade. A palavra “culpa”, significa “aquilo que carece”; “que falta”; uma “necessidade perpétua na vida do ser humano”.
A culpa persecutória está ligada aos mecanismos da fase esquizoparanóide, tal como foi descrito por M. Klein. Essa culpa é "ativada" no ápice dos estados mais regressivos, quando a pulsão de morte age com uma grande intensidade.
A culpa é um processo atrelado ao desenvolvimento do indivíduo e é considerada como um amadurecimento emocional. Por ser um processo natural, a culpa não deveria ser algo negativo, pois se resume à capacidade da pessoa de responsabilizar-se pelo ato falho que cometeu.
As principais emoções que regem a culpa persecutória são: ressentimento, dor, desprezo, medo e a autocensura. Nos casos extremos, o paciente é diagnosticado com esquizofrenia e melancolia. Tem como uma característica o masoquismo do “Eu”, o qual é submisso à pulsão de morte.
Porém, quando esse desenvolvimento é de alguma forma prejudicado pelos pais/responsáveis ou por demais fatores, tal processo pode tornar-se extremamente prejudicial, causando uma culpa persecutória. Esta nada mais é do que a culpa que persegue o indivíduo e o faz sentir-se mal além do considerado saudável.
Mais um principal efeito da culpa persecutória é o ressentimento. Ele é a face de algo ou alguém que uma vez amou, e o qual pode ter causado uma frustração, uma perda e até uma agressão, na qual o “Eu” passou a ser a vítima. O ressentimento pode não ser só em relação a um objeto, mas também consigo mesmo.