Introducing
Your new presentation assistant.
Refine, enhance, and tailor your content, source relevant images, and edit visuals quicker than ever before.
Trending searches
Análise Formal
Divisão Silábica
Poema é um monóstico constituído por 42 versos- Verso Livre.
A estrofe é muito grande e não existe praticamente rima, apenas algumas exceções.
Este poema é composto maioritariamente por versos soltos.
Métrica:
Uma/pe/que/ni/na/ luz /bru/xu/le/ante- Eneassílabo
Não /na dis/tân/cia/ bri/lhan/do/ no ex/tre/mo /da /es/tra/da - Verso Livre
Bri/lhan/do /in/cer/ta/ mas bri/lhan/do- Octossílabo
Tu/do é /tre/va/ ou/ cla/ri/da/de con/tra/ a /mes/ma /tre/va/:bri/lha- Verso Livre
Des/de de/ sem/pre /ou /des/de de/ nun/ca/ pa/ra sem/pre /ou /não/:bri/lha- Verso Livre
Bri/lha- Monossílabo
A métrica ao longo do poema varia bastante, mas o poema é sobretudo constituído por versos livres.
Antítese:
"Não na distância brilhando no extremo da estrada" v.v2
"Brilhando incerta mas brilhando" v.v8
"Não aquece também os que de frio se juntam" v.v25
Enumeração:
"Entre o bafo quente da multidão/a ventania dos cerros e a brisa dos mares" v.v10 a 12
Comparação:
"Muda como a exatidão como a firmeza" v.v19
"Brilhando indefetível/Silenciosa não crepita/
não consome não custa dinheiro" v.v 21 a 23
Pleonasmo e Perífrase:
"Uma pequena luz/que bruxuleia firme/que não ilumina apenas brilha" v.v 14 a 16
Personificação:
"Não ilumina também os rostos que se curvam" v.v 26.
Anáfora: Repetição da palavra bruxelear inúmeras vezes.
Continuação da análise poética
Sentimentos do poeta:
Os sentimentos do poeta ao longo do poema vão-se repetindo, mas o poeta demonstra sobretudo sentimentos de incerteza, revolta e frustração.
Incerteza: v.v 7 ao 10
Revolta: v.v 11 a 13
Frustração: v.v 14 a 20
Análise Poética
Tema: A luz/ brilho (dessa luz);
Assunto: Apesar do longo comprimento do poema, o assunto repete-se, e resumidamente o sujeito poético reflete como a luz brilha e não ilumina, no seu sentido metafórico e filosófico essencialmente como existe luz no meio da multidão, no meio de nós.
Como esta pode ser silenciosa e manifestar-se de diferentes maneiras, como esta cresce e brilha a toda a hora independentemente da sua localização e como a incerteza que essa luz nos transmite nos pode influenciar.
"Acreditai que nenhum mundo, que nada nem ninguém vale mais do que uma vida ou a alegria de tê-la. É isto o que mais importa- essa alegria."
Poeta
Jorge de Sena nasceu a 2 de novembro de 1919, em Lisboa.
Durante os seus 59 anos de vida desempenhou diversas profissões como poeta, crítico, ensaísta, ficcionista, dramaturgo, tradutor e professor universitário português.
Publicou mais de 20 obras e acabou por falecer
a 4 de junho de 1978, em Califórnia.