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Transcript

Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas - UNCISAL

Programa de Residência de Enfermagem em Emergência geral e APH

ATENDIMENTO INICIAL AO TRAUMATIZADO

Residentes em Emergência geral e APH - UNCISAL

Andrelina Melo de Lima Gonçalves

Juliana Barbosa Barros Nunes

Maceió, 2020

Avaliação da cena

Avaliação da cena

Componentes Principais:

Situação e segurança.

  • Determinar a segurança do local;
  • Garantir a segurança do socorrista e da vítima;
  • Considerar a natureza da situação.

(PHTLS, 2017).

Segurança

Fonte: G1.

  • Não se tornar mais uma vítima;
  • Nenhuma cena é 100% segura:
  • Exposição a fluídos corporais;
  • Substâncias químicas;
  • Odores;
  • Vapores;
  • Agressor.

Segurança

Fonte: Google imagens.

(PHTLS, 2017).

Fonte: google imagens.

Trânsito

Trânsito

  • Condições climáticas e iluminação;
  • Roupa refletiva;
  • Sinalizar a via.

(PHTLS, 2017).

Violência

  • Cena violenta ou potencialmente violenta?
  • Indicadores de estresse ou tensão?
  • Reações inesperadas ou anormais à presença da equipe?
  • Socorrista ativo e não ativo (códigos);

1. Não esteja presente;

2. Recue;

3. Desarme;

4. Defenda.

Situação

  • O que aconteceu? sob quais circunstâncias?
  • Por que foi solicitada ajuda e quem a solicitou?
  • Qual o mecanismo do trauma e as possíveis lesões geradas?
  • Quantas pessoas estão envolvidas e quais as idades?
  • Será necessário acionar um suporte para a assistência?
  • É necessário acionar outros serviços?
  • Precisa de material para salvamento?
  • Precisa de transporte por helicóptero?
  • O trauma pode ter sido desencadeado por algum problema de saúde?

Fonte: PHTLS, 2019.

(PHTLS, 2017).

Situação

Vamos avaliar a cena?

Exemplo

Fonte: google imagens.

Fonte: google imagens.

Avaliação

da vítma

Avaliação da Vítima

  • Base para o tratamento;
  • Determina a atual condição do doente;
  • Impressão geral:
  • Sistema respiratório;
  • Sistema circulatório;
  • Sistema neurológico.
  • Situações que põe em risco a vida:
  • Intervenções.
  • Avaliação primária;
  • Avaliação secundária;
  • Doente grave:
  • Estabilizar e transportar.

(PHTLS, 2017).

Período de ouro

Tempo entre a ocorrência da lesão e o tratamento definitivo.

Período de Ouro

Alguns sistemas pré-hospitalares:

  • 8-9 min para chegar na cena;
  • 8-9 min para o transporte do doente ao centro de referência;
  • 10 min: atendimento na cena.
  • 30 min do período de ouro.

Fonte: google imagens.

Minutos adicionais na cena em que o paciente está sangrando é tempo valioso que se esgota do período de ouro.

(PHTLS, 2017).

Desafios

Fonte: Instagram @samualagoas192

Fonte: Agência Alagoas

Desafios

Fonte: google imagens.

Prioridades

Prioridades

Vítimas

Ao chegar na cena:

1. Avaliar a cena;

2. Multiplas vítimas/vítimas em massa;

3. Avaliação do(s) doente(s);

a. Condições que possam resultar em perda de vida;

b. Condições que possam resultar em perda do membro;

c. Todas as outras condições que coloquem em risco a vida ou o membro.

(PHTLS, 2017).

Prioriza-se as vítimas com maior possibilidade de viver

Vítimas em massa:

Recursos inferiores às necessidades das vítimas sem possíbilidade de suplementação.

Múltiplas vítimas:

Número excessivo de vítimas e a gravidade das lesões não excede a capacidade de atendimento.

Vítimas com risco de morte são priorizadas.

(MALAGUTTI, MARTINS, 2011).

Avaliação

Primária

Avaliação primária

  • Identificação e tratamento rápido das situações que colocam em risco à vida;
  • Trauma multissistêmico;
  • Trauma em sistema único;
  • Rápida avaliação, reanimação e transferência para hospital.

Hemorragias EXSANGUINANTE

X

Identificar e controlar hemorragias externas exsanguinante:

  • Sangramentos arteriais;
  • Couro cabeludo;
  • Juncional.

Tratamento

  • Pressão direta;
  • Agentes hemostáticos;
  • Torniquete.

X

(PHTLS, 2018).

Fonte: PHTLS, 2018.

Fonte: Google imagens.

Tratamento da via aérea e estabilização da coluna cervical

A

VIA AÉREA

  • Examinar para garantir que esteja permeável (aberta e limpa);
  • Remover sangue, substâncias orgânicas e corpos estranhos;
  • Considerar dispositivos mecânicos: cânula oro ou nasofaríngea, dispositivos supraglóticos ou tubo traqueal.

A

ESTABILIZAÇÃO DA COLUNA CERVICAL

  • Suspeitar de lesão cervical até que seja descartado;
  • Manter a cabeça e o pescoço em posição neutra (estabilizados).

(PHTLS, 2017).

Fonte: Google imagens.

Ventilação

B

AVALIAÇÃO DA VENTILAÇÃO

  • Verificar se o doente está ventilando;
  • Caso não esteja, iniciar ventilação assistida com BVM;
  • Verificar se a VA está desobstruída, prosseguir com ventilação e pensar em via aérea definitiva.

B

  • Ventilação anormal: expor o tórax, palpar e auscultar (identificar sons anormais, reduzidos ou ausentes).

Fonte: google imagens.

(PHTLS, 2017).

Circulação e hemorragia

C

  • Hemorragia deve ser identificada e controlada;
  • A hemorragia é a causa mais comum de morte evitável decorrente do trauma;
  • A avaliação primária não pode avançar a menos que a hemorragia esteja controlada;
  • Locais primários de hemorragia interna maciça: tórax, abdome, espaço retroperitoneal e os ossos longos.

C

CONTROLE DA HEMORRAGIA

  • 1- Pressão direta;
  • 2- Curativo compressivo;
  • 3- Torniquete.

Fonte: Google imagens.

(PHTLS, 2017).

Disfunção Neurológica

D

D

Medida indireta da oxigenação cerebral:

  • Oxigenação cerebral diminuida (hipóxia, hipoperfusão;
  • Lesão do SNC;
  • Intoxicação por álcool e drogas;
  • Distúrbios metabólicos.

AVDI

  • A - Alerta
  • V-Resposta ao estímulo verbal
  • D-Resposta ao estimulo doloroso
  • I - Inconsciência

(PHTLS, 2017).

Escala de Coma de Glasgow

Lesão leve: 13-15

Lesão moderada: 9-12

Lesão grave: 3-8

Indicação de tratamento de via aérea: <8

ECG

(PHTLS, 2017).

Fonte: Google imagens.

Avaliação pupilar

Fonte: google imagens.

Exposição/Ambiente

E

  • Remover as roupas, pois sua exposição é essencial para identificar todas as lesões;
  • Depois de examinar todo o corpo, cobrí-lo novamente para evitar hipotermia.

E

(PHTLS, 2017).

Fonte: PHTLS, 2017.

Fonte: Google imagens.

Avaliação secundária

SINAIS VITAIS +

Avaliação da cabeça aos pés, realizada apenas após o término da avaliação primária.

  • Objetivo: Identificar as lesões ou os problemas que não foram encontrados durante a avaliação primária.

VE

J

A

  • Fique atento em relação a hemorragias internas ou externas;
  • Examine toda a pele;
  • Observe todas as lesões de tecidos moles;
  • Observe tudo que não "pareça certo".

Abordagem:

  • Veja, não olhe apenas;
  • Ouça, não escute apenas;
  • Sinta, não toque apenas.

E

S

C

U

T

E

  • Repare em qualquer ruído respiratório não usual;
  • Repare em sons anormais auscultados;
  • Verifique se o som respiratório está presente e uniforme.

S

I

N

T

A

  • Palpe todas as regiões do corpo;
  • Observe quaisquer achados anormais.

(PHTLS, 2017).

Avaliação secundária

SAMPLE

Histórico SAMPLE

Sintomas: Do que o doente se queixa?

Alergias: Tem alergias conhecidas?

Medicamentos: Quais medicamentos em uso?

S

A

M

P

L

E

Passado médico e cirúrgico anterior: Possui algum problema significativo? Já passou por alguma cirurgia?

Líquidos e alimentos (última refeição): Quanto tempo desde a última refeição?

Eventos: Quais eventos precederam a lesão? Imersão em água e exposição a materiais perigosos.

(PHTLS, 2017).

Avaliação de regiões anatômicas

ABDOME

CABEÇA

  • Examinar quanto a presença de contusão transversal evidente, o que sugere lesão subjacente devido ao cinto de segurança;
  • Palpação: avaliar se está flácido, rígido ou posição de defesa.
  • Exame visual: contusões, abrasões, lacerações, assimetria óssea, hemorragia, defeitos ósseos da face;
  • Observe o cabelo em busca de lesões de tecido mole;
  • Verifique o tamanho das pupilas e reatividade a luz.

Avaliação

PELVE

TORÁX

  • Avaliação: por meio da palpação e observação;
  • Observar em busca de abrasões, contusões, hematomas, lacerações, fraturas expostas e sinais de distensão;
  • Atenção: palpar a pelve apenas uma vez.
  • Exame visual: deformidades, contusões e abrasões;
  • Ausculta: reconhecer murmúrios vesiculares normais e diminuídos;
  • Murmúrios vesiculares diminuídos: pneumotoráx, pneumotoráx hipertensivo ou hemotoráx.

(PHTLS, 2017).

Considerações especiais:

Parada cardiorrespiratória traumática

  • Frequentemente resulta de lesão exsanguinante ou um problema incompatível com a vida, como lesão cerebral medular grave;
  • Uma PCR traumática é melhor tratada com o transporte imediato para um hospital que ofereça transfusão sanguínea e cirurgia de emergência.

SUSPENSÃO DE UMA RCP:

  • Lesão obviamente fatal: decapitação ou evidência de lividez, rigor mortis e decomposição;
  • Vítimas de trauma fechado: suspender em caso de ausência de pulso e apneia na chegada dos socorristas;
  • Vítimas de trauma penetrante: suspender em caso de ausência de reflexo pupilar, sem movimentos espontâneos e nenhum ritmo cardíaco.

(PHTLS, 2017).

Considerações especiais

Referências

Referências

BRASIL. Ambulância do Samu é interceptada e paciente executado dentro de veículo, 2015. Disponível em: http://g1.globo.com/bahia/noticia/2015/09/ambulancia-do-samu-e-interceptada-e-paciente-executado-dentro-de-veiculo.html>. Acesso em: 16 Nov. 2020.

MALAGUTI, W; MARTINS, J. C. A. Catástrofes: atuação multidisciplinar em emergências. São Paulo: 2011.

PHTLS – Pre hospitalar Trauma Life Support. Atendimento pré-hospitalar ao traumatizado. Tradutores: Diego Alfaro e Hermíniode Mattos Filho. Ed. 8. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017.

PHTLS – Pre hospitalar Trauma Life Support. Atendimento pré-hospitalar ao traumatizado. Tradutores: Diego Alfaro e Hermíniode Mattos Filho. Ed. 9. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018.

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