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Chegando ao inconsciente
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Audrey Padilla
Inês da Silva
A consciência civilizada nos afasta dos nossos instintos básicos. Mas nem por isso os instintos desapareceram. (p. 104)
Se manifestam através de sintomas físicos (no caso de uma neurose) ou por meio de incidentes de vários tipos. (p. 104)
O homem gosta de acreditar-se senhor da sua alma. Mas enquanto for incapaz de controlar os seus humores e emoções certamente não é seu próprio dono. (p. 104)
A vida é uma batalha. Sempre foi e sempre será. Foi a partir deste conflito interno que surgiram as religiões. (p. 107)
Em nossa época milhares de pessoas perderam a fé na religião. Isso se dá ao fato de que só se fala nas coisas do espírito nas religiões. (p. 107)
É a consciência de que a vida tem uma significação mais ampla que eleva o homem acima do simples mecanismo de ganhar e gastar. Se isto lhe falta, sente-se perdido e infeliz. (p. 111)
"Nosso mundo está dissociado como se fosse uma pessoa neurótica." (p. 107)
O homem moderno, para não ver essa cisão do seu ser, protege-se com um sistema de "compartimentos". (p. 104)
Se, por um instante, considerarmos a humanidade com um só indivíduo, verificaremos que a raça humana lembra uma pessoa arrebatada por forças inconscientes.(p. 104)
Seria bem melhor fazermos um esforço sério para reconhecermos nossa própria "sombra" e sua nefasta atividade. Se pudéssemos ver essa sombra (o lado escuro e tenebroso da nossa natureza) ficaríamos imunizados contra qualquer infecção e contágio moral e intelectual. (p. 105)
Para o espírito científico, fenômenos como o simbolismo são um verdadeiro aborrecimento por não poderem formular-se de maneira precisa para o intelecto e a lógica. (p. 113)
A interpretação de sonhos e de símbolos requer inteligência, não pode ser transformada em um sistema mecânico que vai, depois, servir de recheio a cérebros desprvidos de imaginação. Pede tanto um conhecimento progressivo da individualidade de quem sonhou quanto uma crescente percepção da parte de quem interpreta o sonho. (p. 115)
A intuição é um elemento indispensável na interpretação dos símbolos, que, graças a ela, são muitas vezes imediatamente percebidos pelo sonhador. (p. 116)
“Os instintos são formas típicas de comportamento, e todas as vezes que nos deparamos com formas de reação que se repetem de maneira uniforme e regular, trata-se de um instinto, quer esteja associado a um motivo consciente ou não. ” (Jung,C.G. A Natureza da Psique)
“A intuição decorre de um processo inconsciente, dado que o seu resultado é uma ideia súbita, a irrupção de um conteúdo inconsciente na consciência. A intuição é, portanto, um processo de percepção, mas, ao contrário da atividade consciente dos sentidos e da introspecção, é uma percepção inconsciente. Por isso é que, na linguagem comum, nos referimos à intuição como sendo um ato “instintivo” de apreensão, porque a intuição é um processo análogo ao instinto, apenas com a diferença de que, enquanto o instinto é um impulso predeterminado que leva a uma atividade extremamente complicada, a intuição é a apreensão teleológica de uma situação.” (Jung,C.G. A Natureza da Psique)
Enquanto o instinto é um ato impulsivo, a intuição está ligada ao entendimento de algo, uma apreensão, um insight sobre um conteúdo inconsciente.
“Devemos incluir também as formas a priori, inatas, de intuição, quais sejam os arquétipos da percepção e da apreensão que são determinantes necessárias e a priori de todos os processos psíquicos. Da mesma maneira como os instintos impelem o homem a adotar uma forma de existência especificamente humana, assim também os arquétipos forçam a percepção e a intuição a assumirem determinados padrões especificamente humanos. Os instintos e os arquétipos formam conjuntamente o inconsciente coletivo.
Chamo-o “coletivo”, porque, ao contrário do inconsciente acima definido, não é constituído de conteúdos individuais, isto é, mais ou menos únicos, mas de conteúdos universais e uniformes onde quer que ocorram. O instinto é essencialmente um fenômeno de natureza coletiva, isto é, universal e uniforme, que nada tem a ver com a individualidade do ser humano. Os arquétipos têm esta mesma qualidade em comum com os instintos, isto é, são também fenômenos coletivos. No meu ponto de vista, a questão do instinto não pode ser tratada psicologicamente sem levar em conta a dos arquétipos, pois uma coisa condiciona a outra. “ (Jung,C.G. A Natureza da Psique)
Intuição
Instinto
Arquétipo
Inato
“A Intuição é uma percepção imediata de certas relações que não podem ser constatadas pelas outras três funções (sensação, pensamento e sentimento) no momento da orientação.” (Carl Gustav Jung. A Natureza da Psique, pg. 69)
(...) a alma deve possuir em si mesma uma faculdade de relação, isto é, uma correspondência com a essência de Deus; senão, como seria possível o estabelecimento de uma relação? Essa correspondência em termos psicológicos é o arquétipo da imagem de Deus. (JUNG,1991)
Falar em afinidade não significa que Jung defina alma como a filosofia ou a teologia o fazem, mas sim que pretende um lugar para esse termo circunscrito à psicologia, dado que toda intuição filosófica e teológica sobre o significado da alma, e principalmente sobre sua imortalidade, só pode ser compreendido como uma atividade psíquica que está além dos limites da consciência. (Cf. JUNG, 1982, §302)
Muitas das ideias de Jung sobre a alma podem ser encontradas nas imagens das tradições hebraica e cristã. No hebraico, o termo alma - Nèfèsh - abrange muitas significações que indicam diferentes sentidos: garganta, boca, goela são traduções possíveis; um órgão das necessidades, do apetite, da sede e da fome, que exige satisfação e, por isso, acaba resultando na necessidade de experimentar do humano. E mais, com nossa nèfèsh sentimos o gosto e, portanto, somos capazes de experimentar e julgar o que experimentamos. (Cf DCT,2004,p.94-107)
JUNG, C.G. O HOMEM E SEUS SÍMBOLOS. 3ª ED. HARPER COLLINS, RIO DE JANEIRO, 2020.
Muito Obrigada!