Introducing 

Prezi AI.

Your new presentation assistant.

Refine, enhance, and tailor your content, source relevant images, and edit visuals quicker than ever before.

Loading…
Transcript

TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

PAPEL

Rita Bártolo nº1

BREVE HISTÓRIA...

Desde os primórdios do processo de humanização, ainda antes do domínio da fala, que a

necessidade de comunicação obrigou à utilização dos mais diversos materiais que a natureza

oferecia, para registar símbolos e sinais que pudessem ser o meio numa comunicação imediata

ou diferida entre emissor e receptor. Enfim, tudo o pela sua configuração e apetência natural ou

depois de processos mais ou menos elaborados de transformação, o ser humano pode deitar a

mão, foi usado como suporte de escrita: pedra, ossos, cascas e folhas de árvores, carapaças de

tartaruga, conchas, madeira, placas de argila, metal, papiro, tecido, pergaminho, papel...

Do papiro se fez um dos primordiais papéis usados especialmente na região do Egipto

onde essa planta abundava. Este papel tomou genericamente a designação de papiro, devido à

matéria-prima de que era feito, à semelhança do que viria a acontecer com os primeiros papéis

que surgiram na Europa e que eram chamados de “pergaminho de trapo” por oposição ao

pergaminho propriamente dito e que era diferenciado através da designação pleonástica de

“pergaminho de couro”.

HISTÓRIA

MATÉRIA PRIMA

O papel é um material constituído por elementos fibrosos de origem vegetal, geralmente distribuído sob a forma de folhas ou rolos. Tal material é feito a partir de uma espécie de pasta desses elementos fibrosos, secada sob a forma de folhas, que por sua vez são frequentemente utilizadas para escrever, desenhar, imprimir, embalar,entre outras coisas. Do ponto de vista químico, o papel constitui-se basicamente de ligações de hidrogênio.

Matéria PRIMA

MATÉRIA PRIMA

MATÉRIA PRIMA

As fibras para sua fabricação requerem algumas propriedades especiais, como alto conteúdo de celulose, baixo custo e fácil obtenção — razões pelas quais as mais usadas são as vegetais. O material mais usado é a polpa de madeira de árvores, principalmente pinheiros (pelo preço e resistência devido ao maior comprimento da fibra) e eucaliptos (pelo crescimento acelerado da árvore). Antes da utilização da celulose em 1840, desenvolvida pelo engenheiro alemão Friedrich Gottlob Keller, outros materiais como o algodão, o linho e o cânhamo eram utilizados na confecção do papel.

Actualmente, os papéis feitos de fibras de algodão são usados em trabalhos de restauração, de arte e artes gráficas, tal como o desenho e a gravura, que exigem um suporte de alta qualidade.

Nos últimos 20 anos, a indústria papeleira, com base na utilização da celulose como matéria-prima para o papel, teve notáveis avanços, no entanto as cinco etapas básicas de fabricação do papel mantêm-se: 1º estoque de cavacos, 2º fabricação da polpa, 3º branqueamento, 4º formação da folha e acabamento.

No início da chamada "era dos computadores", previa-se que o consumo de papel diminuiria bastante, pois ele teria ficado obsoleto. No entanto, esta previsão foi desmentida na prática: a cada ano, o consumo de papel tem sido maior.

É fato que os escritórios têm consumido muito mais papel após a introdução de computadores. Isso pode ter ocorrido tanto porque, com os computadores, o acesso à informação aumentou muito (aumentando a oferta de informações, aumenta também a demanda), quanto pela facilidade do uso de computadores e impressoras, o que permite que o uso do papel seja menos racional que outrora (escrever à mão, ou à máquina datilográfica, exigia muito mais esforço, diminuindo o ímpeto de gastar papel com materiais inúteis). De fato, a porcentagem de papéis impressos que nunca serão lidos é bastante alta na maior parte dos escritórios (especialmente os que dispõem de impressoras a laser (as quais imprimem numerosas páginas por minuto).

2015

2014

2013

2016

PRODUÇÃO

PRODUÇÃO

Para se transformar a madeira em polpa, que é a matéria prima do papel, é necessário separar a lignina, a celulose e a hemicelulose que constituem a madeira. Para isso se usam vários processos, sendo os principais os processos mecânicos e os químicos.

Os processos mecânicos basicamente trituram a madeira, separando apenas a hemicelulose, e assim produzindo uma polpa de menor qualidade, de fibras curtas e amareladas.

O principal processo químico é o kraft, que trata a madeira em cavacos com hidróxido de sódio e hidrossulfeto de sódio, que dissolve a lignina, liberando a celulose como polpa de papel de maior qualidade. O principal inconveniente deste processo é o licor escuro também conhecido como licor negro que é produzido pela dissolução da lignina da madeira. Este licor deve ser tratado adequadamente devido a seu grande poder poluente, já que contém compostos de enxofre tóxicos e mal-cheirosos e grande carga orgânica. O reaproveitamento desta lignina é diverso, podendo o licor ser concentrado por evaporação e usado até mesmo como combustível para produção de vapor na própria fábrica. O branqueamento da polpa de papel subsequente também é potencialmente poluente, pois costumava ser feito com cloro, gerando compostos orgânicos clorados tóxicos e cancerígenos. Atualmente o branqueamento é feito por processos sem cloro elementar conhecido como ECF do inglês "elemental chlorine free" (usam dióxido de cloro) ou totalmente livres de cloro conhecido como TCF do inglês "total chlorine free" (usam peróxidos, ozônio, etc.). Estudos apontam que o efluente que sai de ambos os processos quando tratado não possui diferença significativa quanto ao teor tóxico sendo ambos de baixíssimo impacto ambiental. Aplicações industriais têm apontado para uma redução na emissão de óxidos de nitrogênio (dióxido de nitrogênio e monóxido de nitrogênio) na mudança do processo TCF para o processo ECF. Essas duas evidências em conjunto têm começado a fazer o setor repensar quanto a qual processo dentre os dois é efetivamente menos poluente e quebra um grande paradigma no setor que acreditava como dogma que o processo totalmente livre de cloro (TCF) era o mais adequado ambientalmente.

2015

2014

2013

2016

PROCESSO

PROCESSO PRODUTIVO

O processo produtivo básico do papel - aqui não levamos em consideração as particularidades dos diferentes tipos de papel que podem ser produzidos a partir da celulose – pode ser dividido em quatro etapas: a extração e preparação da madeira; o polpeamento; a transformação da madeira em celulose marrom; a transformação da celulose marrom em celulose branqueada e a etapa de finalização do papel desejado.

Na preparação da madeira considera-se a colheita da floresta plantada, seguida de seu transporte à indústria, sua transformação em pedaços menores, chamados de cavacos, e por fim a separação mecânica dos cavacos, através de uma série de peneiras, que possuem o tamanho ideal para entrada no digestor.

A segunda etapa diz respeito a definição do processo de produção da polpa de celulose, o chamado polpeamento. O principal objetivo deste processo é separar a lignina das fibras de celulose. Nesta etapa, deve se selecionar qual tipo de processo será utilizado: mecânicos, semiquímicos ou químicos. No Brasil, o processo usualmente utilizado é o processo químico Kraft que sucintamente consiste no cozimento dos cavacos de madeira junto a hidróxido de sódio e sulfeto de sódio promovendo a dissolução da lignina e a liberação das fibras.

Adotando o processo Kraft, segue-se para a terceira etapa que é a transformação da madeira em celulose marrom. Aqui se dão quatro subetapas: a) a digestão – onde há o cozimento da madeira junto ao hidróxido de sódio e sulfeto de sódio para separar a celulose marrom da lignina; b) a separação do licor negro da celulose – gerado pela reação da lignina com os agentes químicos, o licor negro tem que ser separado da celulose marrom; c) caldeira de recuperação – o licor negro é tratado até poder ser queimado na caldeira de recuperação para gerar energia e manter a unidade industrial; e d) o fechamento do circuito através da recuperação do hidróxido de sódio, sulfeto de sódio e a água.

Uma vez separada a celulose, segue-se para a quarta etapa que consiste na transformação da celulose marrom em celulose branqueada. Esta etapa está divida em quatro subetapas: a) a lavagem da celulose com água para eliminar o residual de licor negro; b) o pré-branqueamento através do uso de oxigênio puro; c) o branqueamento através da utilização de compostos de cloro; d) e a secagem da celulose através de máquina específica formada por cilindros aquecidos a vapor ou colchões de ar aquecido.

Produzida a celulose, a finalização do papel se dá usualmente em unidades totalmente autônomas. Esta etapa está dividida em três: a) máquina de papel, onde normalmente ocorre a recomposição da celulose através de sua diluição em água e aplicação de aditivos para se atingir as características desejadas do papel; b) o rebobinamento para estocagem e aplicação nas máquinas específicas; c) máquinas para confecção de produtos finais, a depender das características desejadas (gramatura, brilho, etc).

TAMANHOS DO PAPEL

As folhas de papel comercialmente vendidas são cortadas em tamanhos predefinidos. Os mais comuns são Carta e A4, usados em escritórios e tarefas escolares. As gráficas também usam papel em tamanho A3, principalmente para confecção de cartazes. As dimensões são agrupadas em um tipo de "família", onde os valores crescem na seguinte proporção: A) a altura do tamanho atual passa a ser a largura do próximo tamanho, e B) a altura do próximo tamanho é o dobro da largura do tamanho actual.

TAMANHOS

TAMANHOS

W=width, largura H=height, altura

TAMANHOS

PAPEL

TIPOS DE PAPEL

Papel ácido;

Papel alcalino;

Papel artesanal;

Papel autocopiativo;

Papel bíblia;

Papel-cartão;

Papel couché;

Papel de dobragem

Papel de seda

Glinter - Uma espécie de papel termossensível;

Papel higiênico;

Papel jornal;

Papel fotocopiador;

Papel fotográfico;

Papel manilha;

Papel manteiga;

Papel offset;

Papel termossensível;

Papelão;

Papel reciclado;

Papel presente;

Papel vegetal;

Papel vergé;

Papel sulfite;

Papel de arroz;

Papel de westimentor;

Papel de folha de bananeira;

TÉCNICAS

- Técnica de filigrana em papel;

- Pasta de papel/ papel machê;

- Técnica do guardanapo;

- Origami;

- Técnicas de gravura;

- Colagem

TÉCNICAS

FILIGRANA

FILIGRANA

A arte conhecida como quilling, também chamada de filigrana de papel e assim como outras variedades artísticas já teve os seus tempos áureos e os tempos relegados ao ostracismo.

Esta técnica foi largamente utilizada na joalharia desde a Antiguidade greco-romana e também foi empregada no fabrico de uma grande variedade de objectos de decoração. Actualmente, um tipo de filigrana que tem tido destaque é feita com papel.

Para fazer quilling é possível utilizar papéis de várias gramagens ,formatos e cores.

O trabalho tem bastantes detalhes e exige bastante paciência tempo e dedicação à peça.

ORIGAMI

ORIGAMI

O Origami tradicional surgiu no Japão por volta do século IX e não se usava cola ou tesoura.

As figuras formadas eram sempre animais ou objetos do cotidiano.

Alguns autores acreditam que desde o século VI os monges japoneses já praticavam algumas dobragens.

O Origami tem lá as suas regras. A folha de papel deve ser quadrada e sem cortes mas freqüentemente essa regra milenar não é respeitada.

MACHÊ

MACHÊ/PASTA DE PAPEL

A arte do papel machê desenvolveu-se na China, por volta de dois séculos antes de Cristo, e também em regiões das antigas Pérsia e Índia. Na Europa, o papel machê foi utilizado para criar objectos decorativos primeiramente na França e depois na Inglaterra.

O papel deve ser picado e deixado de molho até amolecer. É utilizado, cola, água, papel de jornal ou papel higiénico,uma "varinha mágica", o papel deve ser picado e deixado de molho até amolecer.

Learn more about creating dynamic, engaging presentations with Prezi