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A lombalgia manifesta-se quando o trabalhador apresenta uma dor na região da coluna lombar, geralmente entre as últimas costelas e acima dos glúteos. A lombalgia, com frequência, acompanha-se de dor que irradia para os membros inferiores.
Em contexto laboral a lombalgia é frequentemente causada por posturas incorrectas, devido a uma má posição quando está sentado, deitado ou até quando se baixa para carregar algum objecto pesado.
A prevenção da mesma passa pelo controlos dos factores de risco, tal como o esforço excessivo. Sempre que seja necessário levantar um peso, é importante fletir as pernas e manter a coluna direita
A tendinite ou tenossinovite abrange um
conjunto de condições patológicas do tendão ou das estruturas que o envolvem, e que comprometem o seu desempenho, seja por dor, seja por perda de capacidade funcional. A inflamação dos tendões do punho e da mão é uma das doenças mais frequentes a nível dos membros superiores, relacionada com a utilização intensiva do computador.
Frequentemente estas tendinites encontram-se associadas a outras doenças do membro superior, como quadros de epicondilite do cotovelo ou da síndrome do canal cárpico.
A prevenção da mesma passa por uma ergonomia correta do local de trabalho que garanta uma altura correta da
secretária, o apoio dos antebraços junto ao teclado, a
colocação do rato de forma a permitir operá-lo com
o cotovelo junto ao tronco, uma altura correta do
ecrã e a execução de intervalos regulares
são fundamentais.
As cervicalgias resultam de anomalias nos tecidos moles (músculos, ligamentos, nervos) ou nas estruturas ósseas da coluna cervical.
Existem vários factores que podem estar na origem deste problema, sendo que em contexto laboral o stress ocupacional e as posturas incorrectas, que conduzem ao excesso de sobrecarga, são as causas mais frequentes.
A mialgia define-se como uma dor nos músculos dos ombros, pescoço ou qualquer outro. A dor surge devido a tensões nos músculos, por exemplo se exercer um excessivo esforço dos olhos, provocado por exemplo por uma má iluminação.
Outras causas podem ser por exemplo uma má postura durante o trabalho ou o stress ocupacional.
O stress ocupacional ocorre quando o trabalhador sente que há um desequilíbrio entre as solicitações que lhe são feitas e os recursos de que dispõe para responder a essas mesmas solicitações. No caso específico do sector da saúde, existe a tensão sentida pelos profissionais de saúde, associada ao tempo de resposta que se exige na sua acção.
Também é possível experienciar o stress ocupacional quando as exigências e expectativas sobre o desempenho são poucas ou nenhumas.
Embora seja psicológico, o stress afecta igualmente a saúde física do trabalhador. Sintomas físicos como dores musculoesquelécticas são alguns dos sinais típicos do stress ocupacional.
Para além do stress existem outros factores de risco como por exemplo o trabalho por turnos (incluindo o trabalho noturno) ou os factores relacionados com a actividade profissional, nomeadamente a tensão associada ao tempo de resposta que se exige na sua ação.
O burnout é uma síndrome psicológica, caracterizada por elevada exaustão emocional, elevada despersonalização e baixa realização profissional, que conduz à erosão dos valores pessoais, profissionais e de saúde.
Trata-se do resultado de uma acumulação significativa de trabalho e do enorme esforço para manter as relações interpessoais com outras pessoas. Actualmente, sabe-se que o burnout atinge um contexto mais alargado de profissionais de profissões de ajuda (professores, policias, bombeiros, profissionais de saúde…)