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Transcript

eu

o outro é

Outro

Um eu?

Curso técnicas de vendas

Ao falarmos do eu, surge a ideia de outros eus além do meu, que nós comumente chamamos de outro. Por isso, precisamos ver a relação do outro com o eu. o cliente é um outro em relação ao vendedor. vejamos o que a filosofia nos diz.

"o outro é, por oposição ao mesmo, o diverso, o múltiplo."

Platão

Sarte

"Para obter uma verdade qualquer sobre mim, devo passar pelo outro. O outro é indispensável à minha existência, tanto quanto à consciência que tenho de mim".

Na filosofia moderna e contemporânea, essa expressão indica o problema da existência de outros eus, independentes do eu que formula o problema.

Filosofia Moderna

e

contemporanea

Fichte

"a realidade dos outros eus é um postulado moral: a existência dos outros eus deverá ser admitida e reconhecida, se o eu quiser realizar concretamente a sua moralidade."

"o homem só se torna um eu na sua experiência na medida em que sua atitude suscita uma atitude correspondente nas relações sociais."

Mead

sartre

“O Inferno são os Outros.”

Então concluímos que:

• O outro é um eu além do meu eu,

• O outro é oposição a ideias do meu eu, pois me tira de mim, do meu comodismo.

• O outro é experiência para meu eu.

conclusão

• Sou muitas vezes o que o outro quer que eu seja.

• O outro é onde exerço a minha moral.

• O outro reflete o meu eu.

• O outro vem carregado de tudo que o eu possui e ainda mais vem com rótulos que nosso eu os coloca. Nós julgamos o outro.

• O nosso eu vê o outro sempre como um inferno.

Conectando as ideias

Vimos na filosofia que o outro é um eu além de mim, por isso afirmamos:

Na unidade de vendas há vários outros eus:

O Supervisor,

O caixa,

Os vendedores,

os clientes.

conectando

Todos esses outros irão te causar algo.

É aqui que entra o seu trabalho diário de se relacionar com todos eles, todos os dias

O que fazer com o outro?

A relação do seu eu como outro

*O outro irá te causar algo, daí seu eu assumira uma atitude. O outro quer fazer você perder seu eu, seu centro.

Mas o que você fará com o que o outro lhe causará?

* O outro deve sempre acrescentar algo a seu eu, mesmo que esse outro não seja eticamente bom ou correto. Cabe a você decidir se é bom ou ruim o que ele lhe acrescentou.

*Deve-se sempre aprender com o outro aquilo que é bom para o seu eu, apreender com os exemplos (Isso se chama mímesis). Não é porque que um cliente chato lhe trata mal que farás o mesmo, pelo contrario; seu eu deve ensinar ao outro como deve ser tratado. As atitudes falam muito mais do que palavras.

Pensando o cliente como o outro.

*O cliente sempre tira o vendedor do seu comodismo,

Cliente

O nosso eu tem a tendência cada vez mais entrar em si mesmo e ali permanecer, o nosso eu é o nosso mundo. Então o outro nos tira desse comodismo. É daí que surge a ideia de Sartre:

"o Inferno são os outros. "

E infelizmente o cliente é visto muitas vezes dessa forma.

O Outro (Cliente) traz oposição a nós vendedores.

O outro sempre quer nos testar: ele precisa saber se conhecemos o produto que vendemos

Oposição

Quando o meu eu não pesa o outro, a venda e a relação com o cliente fica mais leve e agradável.

Pois o vendedor coloca o seu eu a disposição do outro que entra na unidade.

O cliente enquanto outro deve suscitar no vendedor, que ele é o lugar de experimentar conhecimentos e ideias, pois outro me faz entender a mim.

Aprender

com o

clinte

O eu é partilha do conhecimento do outro e vice versa.

O outro (cliente) me ensina sobre os livros que lê, dos que ele gosta.

Trabalhar com o outro é aprender sobre si mesmo e sobre o mundo que o outro traz em si.

Não só de pão vive o homem

Dois Monges caminham toda manhã por uma estrada em sentido contrário, cada um traz consigo um pão. Iam e vinham sempre em silencio em tom de meditação, mas havia no rosto de cada um, uma expressão de ideias.

Em determinado ponto do caminho eles se encontravam e trocavam os pães, se inclinavam um a outro e depois, cada um seguia seu caminho, levando um pão.

Ideias

Um certo dia, naquele ponto do caminho os monges se encontraram e trocaram os pães, porém um deles ao trocar o pão, começou a partilhar as suas ideias ao outro monge, que por sua vez também contribuiu e ficaram alguns minutos a dialogar.

Quando resolveram seguir seus caminhos, os dois monges já não carregavam somente um pão, mas ideias.

analise da parábola

Analise daparábola em relação a ideia Filosófica de Mead;

podemos aplicá-la na venda:

O outro é experiência para meu eu. Temos que encarar o cliente como um outro. Por isso, que devemos aproveitar o cliente para ter experiências sobre vários assuntos.

O cliente ajuda o vendedor a conhecer e a si mesmo, o cliente instiga o vendedor a buscar ler e conhecer. Um cliente é sempre um potencial para alguma coisa; é com ele que se aprende a vender, é com ele que se aprende a falar e apresentar-se, é com ele que se aprende sobre os livros que ele leu.

O quando se observa o cliente como potencial, se vende melhor e o acerto fica mais fácil. O outro fala de si a todo o momento. Cada gesto, cada expressão e cada pergunta que ele faz é um modo dele falar de si. Observar o cliente é sumamente importante para apreender sobre o que ele gosta. E se ele for um leitor assíduo, ele pode se tornar um “critico” de livros para o vendedor; basta pedir sua opinião, mas essa atitude deve ser trabalhada ao longo do tempo.

O cliente como um outro, traz como dito em alguma parte do texto, sua personalidade, seu eu, seu rosto que traz em si os seus gostos e etc. Ao falar do outro (Cliente) precisamos falar do rosto. Pois o rosto é a expressão de sua alma, de sua personalidade, do seu ego, do seu interior.

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