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Curso técnicas de vendas
• O outro é um eu além do meu eu,
• O outro é oposição a ideias do meu eu, pois me tira de mim, do meu comodismo.
• O outro é experiência para meu eu.
• Sou muitas vezes o que o outro quer que eu seja.
• O outro é onde exerço a minha moral.
• O outro reflete o meu eu.
• O outro vem carregado de tudo que o eu possui e ainda mais vem com rótulos que nosso eu os coloca. Nós julgamos o outro.
• O nosso eu vê o outro sempre como um inferno.
Vimos na filosofia que o outro é um eu além de mim, por isso afirmamos:
Na unidade de vendas há vários outros eus:
O Supervisor,
O caixa,
Os vendedores,
os clientes.
Todos esses outros irão te causar algo.
É aqui que entra o seu trabalho diário de se relacionar com todos eles, todos os dias
*O outro irá te causar algo, daí seu eu assumira uma atitude. O outro quer fazer você perder seu eu, seu centro.
Mas o que você fará com o que o outro lhe causará?
* O outro deve sempre acrescentar algo a seu eu, mesmo que esse outro não seja eticamente bom ou correto. Cabe a você decidir se é bom ou ruim o que ele lhe acrescentou.
*Deve-se sempre aprender com o outro aquilo que é bom para o seu eu, apreender com os exemplos (Isso se chama mímesis). Não é porque que um cliente chato lhe trata mal que farás o mesmo, pelo contrario; seu eu deve ensinar ao outro como deve ser tratado. As atitudes falam muito mais do que palavras.
*O cliente sempre tira o vendedor do seu comodismo,
O nosso eu tem a tendência cada vez mais entrar em si mesmo e ali permanecer, o nosso eu é o nosso mundo. Então o outro nos tira desse comodismo. É daí que surge a ideia de Sartre:
"o Inferno são os outros. "
E infelizmente o cliente é visto muitas vezes dessa forma.
O outro sempre quer nos testar: ele precisa saber se conhecemos o produto que vendemos
Quando o meu eu não pesa o outro, a venda e a relação com o cliente fica mais leve e agradável.
Pois o vendedor coloca o seu eu a disposição do outro que entra na unidade.
O cliente enquanto outro deve suscitar no vendedor, que ele é o lugar de experimentar conhecimentos e ideias, pois outro me faz entender a mim.
O eu é partilha do conhecimento do outro e vice versa.
O outro (cliente) me ensina sobre os livros que lê, dos que ele gosta.
Trabalhar com o outro é aprender sobre si mesmo e sobre o mundo que o outro traz em si.
Dois Monges caminham toda manhã por uma estrada em sentido contrário, cada um traz consigo um pão. Iam e vinham sempre em silencio em tom de meditação, mas havia no rosto de cada um, uma expressão de ideias.
Em determinado ponto do caminho eles se encontravam e trocavam os pães, se inclinavam um a outro e depois, cada um seguia seu caminho, levando um pão.
Um certo dia, naquele ponto do caminho os monges se encontraram e trocaram os pães, porém um deles ao trocar o pão, começou a partilhar as suas ideias ao outro monge, que por sua vez também contribuiu e ficaram alguns minutos a dialogar.
Quando resolveram seguir seus caminhos, os dois monges já não carregavam somente um pão, mas ideias.
Analise daparábola em relação a ideia Filosófica de Mead;
podemos aplicá-la na venda:
O outro é experiência para meu eu. Temos que encarar o cliente como um outro. Por isso, que devemos aproveitar o cliente para ter experiências sobre vários assuntos.
O cliente ajuda o vendedor a conhecer e a si mesmo, o cliente instiga o vendedor a buscar ler e conhecer. Um cliente é sempre um potencial para alguma coisa; é com ele que se aprende a vender, é com ele que se aprende a falar e apresentar-se, é com ele que se aprende sobre os livros que ele leu.
O quando se observa o cliente como potencial, se vende melhor e o acerto fica mais fácil. O outro fala de si a todo o momento. Cada gesto, cada expressão e cada pergunta que ele faz é um modo dele falar de si. Observar o cliente é sumamente importante para apreender sobre o que ele gosta. E se ele for um leitor assíduo, ele pode se tornar um “critico” de livros para o vendedor; basta pedir sua opinião, mas essa atitude deve ser trabalhada ao longo do tempo.
O cliente como um outro, traz como dito em alguma parte do texto, sua personalidade, seu eu, seu rosto que traz em si os seus gostos e etc. Ao falar do outro (Cliente) precisamos falar do rosto. Pois o rosto é a expressão de sua alma, de sua personalidade, do seu ego, do seu interior.