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Transtornos Alimentares na Adolescência:

Um estudo sobre Anorexia e Bulimia

Anna Limberger

Blanka Finoketti

Daniele Kopp

Fabiana Post

Fernanda Batistella

Discutir os transtornos alimentares em adolescentes e os fatores de risco que levam a esse quadro.

Objetivo

Introdução

*Modo de vida de santas e beatas;

*Final do século XX = transtornos alimentares passaram a ocupar lugar de destaque no meio científico.

*A anorexia, a bulimia e a obesidade têm atingido jovens e adultos em proporções que podem ser consideradas epidêmicas = problema de saúde pública.

* Dados;

Transição nutricional = fator relevante

*Declínio da subnutrição e prevalência de excesso de peso e obesidade

*Grande parte da população dispõe de alimentos altamente calóricos, prevalecendo assim:

Tem obesidade = grupos de níveis socioeconômicos inferiores

Evita a obesidade = classes altas

+

Os transtornos alimentares podem ser determinados por meio de vários fatores, que se relacionam de forma complexa podendo ou não perpetuar a doença.

+

Com o intuito de delimitar a temática foi necessário especificar (anorexia e bulimia), a fim de abordar os aspectos clínicos, fatores socioculturais e psicológicos, bem como analisar as influências midiáticas e familiares na vida do adolescente.

Sobre a temática:

Composição

Transtornos alimentares = síndromes comportamentais caracterizadas por comportamentos alimentares gravemente alterados.

T.A.

Anorexia nervosa =

* Progressiva eliminação de alimentos;

* Insatisfação exacerbada com o peso/forma corporal;

* O padrão alimentar torna-se progressivamente secreto (quando isola-se cada vez mais, já que seus interesses giram em torno da comida).

Anorexia

Bulimia Nervosa =

* Compulsão alimentar (sensação de falta de controle sobre o próprio comportamento);

* Comer uma quantidade considerada exagerada seguido de episódios de autopunição (às escondidas + sentimento de culpa);

Bulimia

Busca encontrar um jeito de aliviar o desconforto físico o medo de engordar.

Na maioria dos casos o método escolhido é a indução ao vomito, mas há outras formas de purgação

Apesar de a bulimia nervosa ser rara antes dos 12 anos de idade, sabendo que os transtornos alimentares muitas vezes estão presentes por questões antropológicas e sociais, há relações biológicas que associam imagem corporal distorcida, transtornos alimentares e adolescentes: a menarca.

*Estudo envolvendo a menarca.

Fatores

Abordaremos agora 4 tipos de fatores de risco que levam ao quadro de T.A.:

FATORES PSICOLÓGICOS

Psicológicos

* Barros (2005): Medo de engordar e as possíveis decorrências desse medo;

* Hersovici (1997): Tentativa desviada de responder a dificuldades ou conflitos de diferentes ordens (não vinculado apenas à comida ou ao peso);

* Traços gerais comuns nos pacientes com transtornos alimentares. Seguem os conceitos expostos por Herscovici (1997):

...

Alexitimia

Baixa autoestima

Transtorno de autoimagem corporal

Transtorno do pensamento

Impulsividade

Obssessividade

Compulsividade

Complicações

A anorexia nervosa pode vir acompanhada de:

Depressão, insônia, isolamento social, perda de interesse sexual, irritabilidade, mudanças de humor, perfeccionismo, distorções cognitivas.

A bulimia nervosa pode vir acompanhada de:

depressão, auto recriminação, automutilação, ansiedade, abuso de substancias químicas, dificuldade para tolerar tensão interna, impulsividade, baixa autoestima

FATORES SOCIOCULTURAIS

Socioculturais

* Barros (2005): “O corpo feminino é sempre exaltado em suas formas magras como símbolo de beleza, saúde e autocontrole nas sociedades ocidentais. O ideal de beleza feminino em sua forma magérrima virou uma obsessão”.

*Alvarenga e Marle (2011): "Fatores socioculturais são responsabilizados como desencadeantes de insatisfação corporal e de atitudes alimentares inadequadas em adolescentes e adultos jovens".

* Condição social e as incessantes demandas da vida contemporânea.

MÍDIA E IMAGEM CORPORAL

Mídia e IC

* Conti, Bertolin e Peres (2010)

os meios responsáveis pela transmissão das informações, sendo eles o rádio, jornais, revistas, televisão, vídeo, entre outros.

* Desejo de perder peso = reforçado pelos modelos e corpos padrões.

* Rodrigues e Fiates (2012) = televisão.

+

* Mattana (2013): a mídia influencia na concepção de normas, comportamento e padrões de beleza, ligadas à indústria do corpo.

Com isso, o fator psicológico deve ser bastante estudado pelos psicólogos frente a esses indivíduos, pois essas pessoas têm uma apreensão obsessiva com alguma deformidade inexistente ou sobre a aparência física.

O PAPEL DA FAMÍLIA

* Constituição do indivíduo = criança cresce, se desenvolve e forma sua personalidade.

* É o primeiro grupo a qual pertencemos.

Família

*Teoria sistêmica: a família é vista e entendida como muito mais do que a soma das partes dos indivíduos, de forma que estes afetam e são afetados pelas relações que são estabelecidas.

Ou seja, pode-se inferir que os transtornos alimentares de um indivíduo deste círculo, são manifestações de um sistema familiar em colapso.

*Novas configurações familiares e introdução da mulher no mercado de trabalho

+

Considerações Finais

Considerações

Finais

* Necessidade de discussão a cerca dessa temática;

* Diversos fatores que contribuem para esses transtornos alimentares;

* O adolescente, enquanto ser humano em processo de desenvolvimento, merece devida atenção. Sendo assim, trabalhos como este se tornam essenciais para a identificação do problema e eventuais análises sobre a temática.

ALVARENGA, MARLE; SCAGLIUSI, FERNANDA BAEZA; PHILIPPI, SONIA TUCUNDUVA. Nutrição e transtornos alimentares: avaliação e tratamento. CEP, v. 6460, p. 120, 2011.

BUCARETCHI, Henriette Abramides; WEINBERG, Cybelle. Um Breve Histórico. Anorexia & Bulemia Nervosa, p. 19, 2003.

BARROS, Carlos Alberto Sampaio Martins de. O medo de engordar. In: Bruno Carlos Palombini. (Org.). Informe-se Saúde. 1ed.Porto Alegre: Conceito, 2005, v. 1, p. 124-130

BATISTA FILHO, Malaquias; RISSIN, Anete. A transição utricional no Brasil: tendências regionais e temporais. Cadernos de saúde pública, v. 19, p. 181-191, 2003.

COON, Katharine A. et al. Relationships Between Use of Television During Meals and Children9s Food Consumption Patterns. Pediatrics, v. 107, 2001.

CONTI, Maria Aparecida; BERTOLIN, Maria Natacha Toral; PERES, Stela Verzinhasse. A mídia e o corpo: o que o jovem tem a dizer?. Ciência & Saúde Coletiva, v. 15, p. 2095-2103, 2010.

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SCHERER, Fabiana Cristina et al. Body image among adolescents: association with sexual maturation and symptoms of eating disorders. Jornal Brasileiro de Psiquiatria, v. 59, n. 3, p. 198-202, 2010.

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FILHO MB, Rissin A. A transição nutricional no Brasil: tendências regionais e temporais. Cad. Saúde Pública. 2003.

FRANCIS, Lori A.; LEE, Yoonna; BIRCH, Leann L. Parental weight status and girls’ television viewing, snacking, and body mass indexes. Obesity research, v. 11, n. 1, p. 143-151, 2003.

GUILLEN, Eileen O.; BARR, Susan I. Nutrition, dieting, and fitness messages in a magazine for adolescent women, 1970–1990. Journal of Adolescent Health, v. 15, n. 6, p. 464-472, 1994.

HERSCOVICI, CR. A Escravidão das dietas: um guia para reconhecer e enfrentar os transtornos alimentares. Porto Alegre: Artes Médicas; 1997.

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KÖSTER, Egon P. Diversity in the determinants of food choice: A psychological perspective. Food quality and preference, v. 20, n. 2, p. 70-82, 2009.

MATTANA, A. S. Consumo, Mídia e Beleza: a Mídia como Mediadora de Padrões de Comportamentos Femininos e Masculinos.

MORGAN, Christina Marcondes; VECCHIATTI, Ilka Ramalho; NEGRÃO, André Brooking. Etiologia dos transtornos alimentares: aspectos biológicos, psicológicos e sócio-culturais. Revista Brasileira de Psiquiatria, 2002.

RODRIGUES, Vanessa Mello; FIATES, Giovanna Medeiros Rataichesck. Hábitos alimentares e comportamento de consumo infantil&58; influência da renda familiar e do hábito de assistir à televisão. Revista de Nutrição, v. 25, n. 3, p. 353-362, 2012.

SCHERER, Fabiana Cristina et al. Imagem corporal em adolescentes: associação com a maturação sexual e sintomas de transtornos alimentares. J. bras. psiquiatr., Rio de Janeiro, 2010.

SOUZA, Laura et al. Familiares de pessoas diagnosticadas com transtornos alimentares: Participação em atendimento grupal. Psicologia: Teoria e Pesquisa, v. 28, n. 3, p. 325-334, 2012.

VILELA, João E. M et al. Transtornos alimentares em escolares. J. Pediatr. (Rio J.), Porto Alegre, v. 80, n. 1, p. 49-54,2004.

VIANA, Victor; SANTOS, Pedro Lopes dos; GUIMARÃES, Maria Júlia. Comportamento e hábitos alimentares em crianças e jovens: uma revisão da literatura. Psicologia, saúde & doenças, v. 9, n. 2, p. 209-231, 2008.

GONCALVES, Juliana de Abreu et al. Transtornos alimentares na infância e na adolescência. Rev. paul. pediatr., São Paulo, v. 31, n. 1, p. 96-103, Mar. 2013 . Disponível em:<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010305822013000100016&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 04/set/2018.

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