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21 de novembro de 2018
A polimiosite é uma doença inflamatória crônica do tecido conjuntivo e degenerativa pertencente ao grupo das infeções miopáticas que afeta os músculos dos braços e pernas causando muita dor, fraqueza e cansaço gradualmente mais debilitantes.
O que são infeções miopáticas?
As infeções miopáticas, (miopáticas inflamatórias ou miosites), são patologias que se caracterizam pela inflamação de poucos ou todos os músculos do corpo humano.
As causas mais comuns deste tipo de doenças são as bactérias e os vírus.
O que são doenças autoimunes?
As doenças autoimunes são aquelas que resultam da ocorrência de um fenómeno de autoimunidade.
Resultam de um desenvolvimento de reações imunes ao organismo humano, levando à realização de lesões localizadas ou sistémicas.
Quando, por qualquer motivo, se verifica uma alteração nesta capacidade, que incluem lesão e atrofia celular com vários graus de inflamação, o organismo passa a reconhecer como estranhos os próprios componentes e o sistema de defesa passa a agredir a si próprio e a causar alterações de suas estruturas e funções. Quando isto ocorre, fala-se em enfermidades autoimunes. Os músculos geralmente não ficam alheios a estas possibilidades e quando elas atingem as fibras musculares, têm-se as miopatias inflamatórias, das quais as mais comuns são a polimiosite e a dermatomiosite. Em contraste, a principal anormalidade patofisiológica na polimiosite é lesão muscular mediada por células T.
Em geral, a doença desenvolve-se mais agudamente nas crianças que nos adultos e quase sempre começa durante ou logo após uma infecção.
Nos adultos, os sintomas podem aparecer brusca ou gradativamente e incluem fraqueza muscular, que começa pelos braços, quadris e coxas.
Nos braços a inflamação compromete mais a musculatura dos ombros e nos membros inferiores, a musculatura do quadril e coxas.
Contudo, os músculos das mãos, dos pés e da face geralmente não são afetados.
• Dor muscular;
• Fraqueza muscular (Miastenia);
• Fadiga;
• Poliartralgias;
• Pouca tolerância a esforço físico (fatigabilidade);
• Dificuldade em realizar movimentos simples, como levantar de uma cadeira, colocar o braço sobre a cabeça subir escadas, escovar o cabelo e escovar os dentes;
• Febre;
• Disfagia (dificuldade em engolir);
• Perda de peso;
• Insuficiência cardíaca (em 75% dos casos);
• Doença pulmonar intersticial (em 65%);
• Articulações inflamadas (Artrite em 30%);
• Arritmia;
• Pneumonia por aspiração;
• Sintomas pulmonares e queixas constitucionais ;
• Gânglios inflamados (adenopatia periférica).
• Hemorragias gastrointestinais (mais comuns em crianças);
• Mudança de cor da ponta dos dedos, conhecido como fenômeno ou doença de Raynaud (intensa vasoconstrição das artérias que irrigam os dedos e artelhos).
Para examinar o estado dos músculos. Na história clínica e no exame físico devem ser especialmente pesquisadas a fraqueza muscular, dominante nos ombros, quadris e coxas;
É seu exame definitivo
Para aumentar a sensibilidade dos resultados da biopsia, a amostra deve ser obtida de um músculo que tenha uma ou mais das seguintes características:
Normalmente, a polimiosite evolui em longas remissões, ocorrem em até metade dos pacientes tratados por 5 anos, com maior frequência nas crianças. Entretanto, a recidiva ainda pode ocorrer em qualquer momento. A malignidade, se presente, geralmente determina o prognóstico geral.
O tratamento é prolongado e baseado no uso de corticóides, imunossupressores e reabilitação fisioterápica. O seu objetivo é aliviar os sintomas.
Infelizmente ainda não existe uma cura definitiva para a Polimiosite, no entanto, os seus problemas podem ser diminuídos terapeuticamente, por exemplo:
Como prednisona por via oral em doses elevadas no inicio por um curto período de tempo (1 vez ao dia), é reduzida após 6 semanas até que os níveis das enzimas se estabeleçam e mantida baixa por 1 ano da remissão dos sintomas, quando pode ser retirada.
Após estes níveis de estabelecerem, algumas pessoas param de tomar, mas outras têm te continuar a ser medicadas por muito mais tempo, sendo por vezes para sempre, se os níveis enzimáticos musculares aumentarem, a dose é aumentada.
Se as crianças estiverem sem sintomas após cerca de um ano, elas podem parar de tomar o medicamento.
Em algumas pessoas, corticosteroides não são muito eficazes ou têm de ser tomados em doses muito elevadas para serem eficazes e em algumas pessoas podem causar lesões musculares e fraqueza.
O objetivo é aliviar o edema, a dor, diminuir as inflamações musculares e restabelece lentamente a força muscular.
Pessoas que tomam corticosteroides estão em risco de sofrerem fraturas relacionadas à osteoporose.
Para prevenir a osteoporose, essas pessoas recebem medicamentos usados para tratá-la, como bifosfonatos e suplementos de vitamina D e cálcio;
De forma a não perder a força nem a flexibilidade dos músculos, para recuperar os movimentos e evitar a atrofia muscular, já que na polimiosite os músculos ficam enfraquecidos, se tornando difícil a realização de movimentos simples, como colocar a mão sobre a cabeça, por exemplo.
Complementam o tratamento e melhoram a qualidade de vida.
Caso haja comprometimento, também, dos músculos do esôfago, causando dificuldade para engolir.
• Lavagem de plasma – consiste numa ‘lavagem’ ao sangue, onde são retirados os anticorpos;
• Radioterapia;
• Fludarabine (medicamente quimio-terapeutico) – é administrado de forma a prevenir a formação de células malignas;
Alguns médicos combinam prednisona com um imunossupressor e se estes medicamentos também não forem eficazes, pode-se recorrer à gamaglobulina.
Outras terapias possíveis incluem agentes antifator de necrose tumoral (TNF). Quando a polimiosite está associada a um câncer, em geral não responde bem ao corticoide, mas o paciente experimenta uma melhora significativa se o tratamento do câncer for feito com sucesso.
A miosite associada à malignidade pode ter uma remissão se o tumor for removido.
As pessoas que têm polimiosites estão em maior risco de aterosclerose (Aterosclerose) e são monitoradas cuidadosamente pelos médicos.
As medidas da CK sérica fornecem o melhor guia para a eficácia terapêutica, diminuindo ou atingindo níveis normais na maioria dos pacientes entre 6 e 12 semanas, seguindo-se a melhora da força muscular.
A polimiosite é uma enfermidade de origem autoimune e, portanto, não existem medidas preventivas para evitá-la.
Fase de exacerbação da doença:
· Posicionamento do paciente é essencial
· Exercícios ativo-livre para melhora na potência muscular e evitar contraturas (quadris, joelhos e tornozelos)
· Alongamento muscular global
· Exercícios de fortalecimento
· Transferência de peso e dissociação de cinturas
· Treino de equilíbrio, propriocepção e marcha
FISIOTERAPIA 8º SEMESTRE
FAM
https://pt.wikipedia.org/wiki/Polimiosite
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IMAGENS VETORES:
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