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Nome: Robin Gorge Collingwood
Nascimento: 22 de fevereiro de 1889, Cartmel Fell, Reino Unido
Falecimento: 9 de janeiro de 1943, Coniston, Reino Unido
Influenciou: Michael Oakeshott, Isaiah Berlin, Quentin Skinner, Niall Ferguson, Leo Strauss e etc...
Influência de: Georg Wilhelm Friedrich Hegel, Immanuel Kant, Wilhelm Dilthey, John Ruskin e etc...
Pais: William Gershom Collingwood
Formação: Rugby School, University College
Relevância do problema
Perante o problema filosófico “Como diferenciar o que é arte do que não é arte?” , apoiamo-nos na teoria expressivista, que evidencia as emoções e sensações que cada indivíduo sente perante um elemento de arte.
Pessoalmente creio que o artista desempenha um papel importante no processo da clarificação de emoções, ou seja saber esclarece-las, pois na arte autêntica, permite tanto a sí mesmo, como ao público ganhar consciência e compreensão de sentimentos, que anteriormente já haviam sentido mas não conseguiram explica-los.
Como segundo argumento centramos os nossos ideais, sendo o segundo a clarificação da arte autêntica, que promove o autoconhecimento, onde permite adquirir a perceção do seu mundo interior e das forças emocionais que nele se agitarão, e não apenas o mero conhecimento; um perfeito exemplo do que arte autêntica pretende dar a perceber, é a obra “ O Grito “, do artista Edvard Munch, onde o mesmo pretende clarificar, com a sua obra, as suas próprias emoções aos expectadores e torna-las claras, basicamente os autores refletem numa obra todos os seus sofrimentos, alegrias, angustias, tristezas, resumidamente espelham o seu interior em forma de arte, sendo que esta pode ser refletidas nas mais variadas formas, como numa escultura, pintura, livro, fotografia.
O artista que trabalha na sua atividade possui uma ideia clara do que quer criar e dos meios que precisa de utilizar, ele sabe de inicio o que quer fazer mesmo antes de o começar e esse planeamento é relevante no seu ofício. Com tudo, isso não se assemelha com os verdadeiros criadores de arte, estes só ganham consciência do que estão a expressar enquanto elaboram o processo de expressão. Por essa razão, na arte, a diferença de meios e fins pode nem ser existente e mesmo que exista, não é tão importante como no ofício, por exemplo, a musica, o cinema ou até mesmo o teatro não são exemplos de arte autêntica mas sim de ofício pelo que são, previamente elaboradas.
No entanto, tal como em todas as teorias existem refutações, neste problema filosófico o espetador nunca conseguirá efetivamente sentir a realidade dos sentimentos refletidos pelo autor nas suas obras e por isso a experiência imaginativa das emoções não é reproduzível pelo público, posto isto ao contrário da ideia deste filósofo, a apreciação de uma obra de arte necessita de ser independente das emoções do artista. Em suma, ainda que a expressão de sentimentos, e por sua vez a clarificação destes, seja algo indispensável em diversas obras de arte, não se pode pensar que isso aconteça necessariamente em todas e que a própria essência da arte seja essa.
A definição de arte como clarificação de emoções é restritiva e exclui muitas obras, algumas delas aprovadas até como obras-primas, isto devido ao facto de não exprimirem emoções ou por terem sido criadas unicamente para entreter o público. Sabe-se que várias obras de arte, foram feitas única e exclusivamente para encomendas. Essa característica faz com que provavelmente não constituíam manifestações espontâneas dos sentimentos do arte. Concluindo é injustificável que essas obras não sejam consideradas arte, assim, conseguimos considerá-las contraexemplos há teoria expressivista.Por isso, ainda é implausível que a clarificação de emoções seja uma condição obrigatória da arte.
Tendo em conta tudo o que foi referido anteriormente, concluímos a nossa tese referindo que esta problemática é efetivamente muito ambígua, isto porque a arte é abrangente e relativa perante os olhos de cada espetador, no entanto acreditamos que só se trata efetivamente de arte quando esta têm a capacidade de transmitir e clarificar emoções.