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Chiroptera
Objetivos do trabalho é falar sobre:
Taxonomia
Anatomia
Alimentação
Patologia
Habitat
Manutenção e cativeiro
Fontes: http://www.cienciahoje.org.br
Reino Animalia
Filo Chordata
Classe Mammalia
Furipterus horrens com 3g e 15cm de envergadura.
Ordem Chiroptera, é dividida em 2
subordens:
Fonte:morcegosdobrasil.blogspot
Megachiroptera: encontrada exclusivamente no Velho Mundo com 48 gêneros e 185 espécies.
São conhecidas como "raposas voadoras", que podem ultrapassar 1,5kg e uma envergadura de 1,70m.2
Microchiroptera: distribuída em todo globo, envolvendo 17 famílias, 157 gêneros e 928 espécies.
São conhecidas como "morcegos verdadeiros", que podem pesar de 2 a 196g com 15cm a 1m de envergadura.3
Pteropus vampyrus podendo chegar a mais de 1,5kg com 1,70m de envergadura
Fonte:morcegosdobrasil.blogspot
Os quirópteros são considerados um dos grupos de mamíferos mais diversificados do mundo.4
18 famílias
220 gêneros
1.120 espécies
Segundo Wilson e Reeder (2005), são no total de 5.415 mamíferos existentes e destes 22% são quirópteros.
Fonte: http://www.wilder.pt
Ilustração:Oscar A. Shibatta
Asa de um morcego é uma mão altamente modificada.
Patágio - membranas elásticas que são sustentadas pelos dedos e ossos dos membros anteriores alongados.5
Ilustração: Oscar A. Shibatta
Os morcegos ficam de ponta-cabeça para:
Polegar - somente o primeiro dedo é reduzido e dotado de unha ficando livre da membrana.6
* Se econder de predadores (pela pouca competição para conseguir os refúgios).
Uropatágio - quando presente está nos membros posteriores que pode envolver total ou parcialmente a cauda.7
* Artérias e veias circulam para cima (adaptação fisiológica).
Família Phyllostomidae
Família Noctilionidae
Lábio superior com dobra vertical lembrando um lábio leporino, cauda mais curta que o uropatágio (membrana interfemural) que é muito desenvolvida, pés grandes e calcanhos desenvolvidos8.
Caracterizada por apresentar uma estrutura membranosa na extremidade do fucinho, denominada FOLHA NASAL que auxilia na emissão de ultra - sons usados no sistema de ecolocalização destes morcegos9.
Noctilio leporinus
Chrotopterus auritus
Fontes: http://fossilmatter.blogspot.com.br
Fontes: http://www.uniprot.org
Noctilio leporinus ocorre no RS.
Família Vespertilionidae
Família Molossidae
Caracterizam-se por apresentar “cauda espessa e livre”, isto é, a cauda ultrapassa a borda distal do uropatágio e projeta-se livremente
em pelo menos um terço de seu comprimento
total (WITT, 2012).
Caracterizam-se por apresentar cauda
longa, contida no uropatágio, formando
um “V” bem definido.
Todos os vespertilionídeos alimentam-se de insetos, em geral capturados em voo (WITT, 2012).
Molossus molossus
Eptesicus brasiliensis
Fontes: morcegosdobrasil.blogspot.com.br
Carnívoros: predam os vertebrados menores, tais como, pequenos mamíferos, pássaros, répteis e anfíbios (BREDT, 1996).
Chrotopterus auritus
Fonte: http://naturalista.biodiversidad.co
Insetívoros: a alimentação consiste em insetos que capturam durante o vôo, importantes como controladores de insetos10.
Frugívoros: alimentam-se de frutas, podem se alimentar também de pólen, peças florais e néctar. Importante papel na dispersão de sementes, na polinização de muitas espécies vegetais e também responsáveis pela regeneração de áreas florestadas (BREDT, 1996).
Histiotus velatus
Artibeus fimbriatus
Fonte: http://www.wilder.pt
Fonte: morcegosdobrasil.blogspot
Sementes de figueira
(Ficus cestrifolia) encontrada
em fezes de morcego frugívoro.
Fonte: https://fineartamerica.com
Onívoros: são adaptáveis para vários alimentos, tais como, insetos, pólen, néctar e frutas.
Piscívoros: são os que tem habilidade com a pesca, por possuirem grandes e fortes pés em forma de garras. Vivem perto dos cursos de água e pescam através da ecolocalização (REIS, 2007).
Anoura caudifer
Fonte: morcegosdobrasil.blogspot
Noctilio leporinus
Fonte: www.reddit.com
Hematófagos: alimentam-se exclusivamente de sangue de mamíferos e aves.
Hypsugo dolichodon
Fonte: morcegosdobrasil.blogspot
Apresentam incisivos especializados para pequenos cortes nos animais. Lançam anticoagulante com a saliva e bebem aos poucos o sangue que flui para fora (REIS,1981).
Ecolocalização (Sonar): emissão de sons de alta frequência e de receber os ecos desses sons que voltam ao encontrar um objeto. São emitidos pela boca ou pelo nariz (NEUWEILER, 2000).
Fonte: http://www.le-saviez-vous.fr
Microchiroptera
Megachiroptera
Em geral, os Megachiropteras não são capazes de utilizazem a ecolocalização.
Folha nasal: proeminente e parte importante no diferenciamento dos ultrassons que saem pelas narinas (NEUWEILER, 2000).
Exceção: Rousettus sp. que emitem ultrassons durante o voo e a visão para a orientação (SIMMONS, 2005).
Trago: recebe as ondulações sonoras e com isso intensificando-as (NEUWEILER, 2000).
Rousettus aegyptiacus
Pygoderma bilabiatum
Fonte:morcegosdobrasil.blogspot
RAIVA11
A raiva é uma infecção viral do sistema nervoso central.
A infecção resulta em uma inflamação do cérebro e da medula espinhal.
Quase sempre fatal.
Alguns morcegos contraem raiva e morrem por causa da doença.
Com exceção dos hematófagos, porque são os mais resistentes ao vírus e acabam virando vetores.
Principais transmissores são os morcegos da espécie Desmodus rotundus.
Desmodus rotundus
Fonte: https://fineartamerica.com
HISTOPLASMOSE12
É uma doença infecciosa respiratória causada pelo fungo Histoplasma capsulatum.
Ocorre no solo e seu crescimento é realizado no material orgânico, como fezes de pássaros ou morcegos, em condições de umidade e calor.
Nas fezes ressecadas, as partículas contendo esporos do fungo espalham-se no ar como poeira.
A infecção ocorre quando as pessoas inalam essas partículas, pode ser muito grave se houver inalação de grande quantidade de esporos.
Lesão provocada pelo fungo Histoplasma capsulatum.
Fonte: sgim.org/web-only/clinical
Habitam locais úmidos e escuros, principalmente cavernas, buracos, troncos de árvores e construções abandonadas.12.
Essas áreas apresentam maior variação de iluminação, tem-
peratura, umidade relativa e vento, e deixam os morcegos mais expostos à predação.13
Fonte: http://noctula.pt
Os morcegos ficam em recintos com foto período invertido.
O recinto pode conter gaiolas de arame com 0,95x0,60x0,80m.
Temperatura: 21 a 29°C.
Umidade Relativa: 70 a 80%.
Iluminação controlada.
Pode ser colocado de 6 a 15 animais por gaiola.
A dieta é conforme seus hábitos alimentares.
Fonte: artegaia.weebly.com
Os morcegos são mantidos em casais, pequenos haréns ou em grupos de fêmeas solteiras.
Fonte: artegaia.weebly.com
1. REIS, N.R.dos; PERRACHI, A.L.; PEDRO, W.A.; LIMA, I.P.de. Morcegos do Brasil. Londrina: [s.n], p. 153, 2007.
2. REIS, N.R.dos; PERRACHI, A.L.; PEDRO, W.A.; LIMA, I.P.de. Mamíferos do Brasil. Londrina: [s.n], p. 153-154, 2006.
3. REIS, N.R.dos; PERRACHI, A.L.; PEDRO, W.A.; LIMA, I.P.de. Mamíferos do Brasil. Londrina: [s.n], p. 153-154, 2006.
4. REIS, N.R.dos; PERRACHI, A.L.; PEDRO, W.A.; LIMA, I.P.de. Mamíferos do Brasil. Londrina: [s.n], p. 153, 2006.
5. REIS, N.R.dos; PERRACHI, A.L.; PEDRO, W.A.; LIMA, I.P.de. Mamíferos do Brasil. Londrina: [s.n], p. 153-154, 2006.
6. REIS, N.R.dos; PERRACHI, A.L.; PEDRO, W.A.; LIMA, I.P.de. Mamíferos do Brasil. Londrina: [s.n], p. 153-154, 2006.
7. REIS, N.R.dos; PERRACHI, A.L.; PEDRO, W.A.; LIMA, I.P.de. Mamíferos do Brasil. Londrina: [s.n], p. 153-154, 2006.
8. WITT, A.A. Guia de Manejo e Controle de Morcegos: técnicas de identificação, captura e coleta. Porto Alegre: [s.n], p. 24-25, 2012.
9. WITT, A.A. Guia de Manejo e Controle de Morcegos: técnicas de identificação, captura e coleta. Porto Alegre: [s.n], p. 26, 2012.
10. REIS, N.R.dos; SHIBATTA, O.A.; PERRACHI, A.L.; PEDRO, W.A.; LIMA, I.P.de. Morcegos do Brasil. Londrina: [s.n], p. 21, 2007.
11. MACEDO. G. Doenças Transmitidas por Morcegos. Disponível em: <http://www.portaldosanimais.com.br/informacoes/doencas-transmitidas-por-morcegos/>. Acesso em: 01.abr.2018.
12. MACEDO. G. Doenças Transmitidas por Morcegos. Disponível em: <http://www.portaldosanimais.com.br/informacoes/doencas-transmitidas-por-morcegos/>. Acesso em: 01.abr.2018.
13. REIS, N.R.dos; PERRACHI, A.L.; PEDRO, W.A.; LIMA, I.P.de. Morcegos do Brasil. Londrina: [s.n], p. 23, 2007.
14. ESBERÁRD. C. Morcegos em Cativeira na Riozoo. Disponível em: http://www.academia.edu/1201599/Morcegos_em_Cativeiro_na_RIOZOO/>. Acesso em: 28.mar.2018.