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Um estudo de caso de perícia forense
O presente trabalho visa abordar o papel do psicólogo jurídico, as avaliações psicológicas por ele utilizadas, bem como apresentar o estudo de caso de perícia forense, sobre o serial Killer Ted Bundy, evidenciando sua história, crimes cometidos, seu julgamento e a análise da sua personalidade.
O psicólogo jurídico tem como função:
O psicólogo jurídico tem como função:
O psicólogo jurídico tem como função:
Silva (2003), aponta que a verdade que o psicólogo jurídico busca desvendar nunca é inteira, e sim, parcial, subjetiva, idiossincrática. Essa intenção (por vezes imposta), na busca pela verdade parece refletir uma “pressão” para que o psicólogo participe do conflito expresso no “discurso jurídico”.
Portanto, é necessário que o profissional de Psicologia, tenha uma postura coerente com suas funções, uma vez que o discurso da Psicologia é auxiliar o Direito de modo complementar devendo, assumir responsabilidades somente pela área que lhe compete.
Nesse contexto, o psicólogo, muitas vezes, vai interpretar para os operadores do Direito a situação que está sendo analisada, ou ainda recontar o fato, a partir de um outro referencial. Cabe ressaltar, entretanto, que interpretar não significa descobrir, desvendar, como por vezes anseiam os que aguardam um relatório. (BRITO,1994).
(ROVINSKI, 2007)
(ROVINSKI, 2007)
(ROVINSKI, 2007)
(ROVINSKI, 2007)
(ALCHIERI, 2003)
(JUNG, 2014)
(JUNG, 2014)
Para tanto, deverá ter um bom conhecimento dos testes psicológicos disponíveis para uso e do que é possível se avaliar através dos mesmos, como por exemplo:
(JUNG, 2014)
(JUNG, 2014)
Serão as coerências ou incoerências entre os fatos relatados nos autos do processo, nas entrevistas, no comportamento não verbal do examinando e nos resultados dos testes psicológicos que nortearão o psicólogo na análise de questões relacionadas à simulação ou dissimulação.
(JUNG, 2014)
Geralmente são aplicados dois testes de personalidade (em algumas ocasiões, três) em sessão posterior à(s) entrevista(s), iniciando-se na grande maioria das vezes pelo HTP; em outra sessão aplica-se o Rorschach e, quando necessário, algum outro teste de personalidade dentre estes citados.
Os instrumentos de avaliação psicológica forense, no Brasil, são praticamente os mesmos instrumentos utilizados na avaliação psicológica clínica;
(JUNG, 2014)
(JUNG, 2014)
O assassino em série, diferentemente do assassino em massa, escolhe meticulosamente suas vítimas, as quais, na maior parte das vezes, consistem em pessoas do mesmo tipo e com características semelhantes. (BALLONE; MOURA, 2008)
Um dos principais elementos para o diagnóstico de um serial killer é justamente a adoção de um padrão geralmente bem definido. (BALLONE; MOURA, 2008)
Características em comum nos assassinos em série:
Casoy (2004) divide os serial killers em quatro tipos.
1 - VISIONÁRIO
2 - MISSIONÁRIO
3 - EMOTIVOS
4 - LIBERTINOS
Os fatores em comum entre todos os tipos de assassino em série são o sadismo, e a presença de uma desordem crônica e progressiva
Marta e Mazzoni (2009) divide em dois tipos:
1 - ORGANIZADOS
2 - DESORGANIZADOS
Grande parte dos assassinos em série possui inteligência acima da média, alguns com QI de verdadeiro gênios. Contudo, muitos demonstram fraco rendimento escolar, não chegando a concluir o ensino básico.
Gomes e Almeida (2010) apontam a existência de certos aspectos biológicos (fatores genéticos, hereditários, lesões cerebrais), psicológicos, e sociais que podem estar associados ao transtorno.
Fatores biopsicossociais também contribuem para a formação da personalidade desde a infância e podem ou não influenciar no desenvolvimento da psicopatia.
Ana Beatriz Barbosa Silva, no seu livro Mentes Perigosas, vai dizer que os psicopatas são:
De acordo com Ana Beatriz,
Psicopatia é um transtorno de personalidade e acomete todas as classes sociais. Não é simplesmente o que mata, mas sim, aquele que destrói a vida de alguém sem sentir culpa ou qualquer outra coisa. Eles somam 4% da população mundial, desses 3% são homens e 1% mulheres. podemos dizer que, no Brasil, a cada 25 pessoas 01 é psicopata. Eles estão por todas as partes, vivendo como pessoas comuns.
De acordo com o Federal Bureau Investigation (FBI) - Serial Murder (livro)
O relacionamento entre psicopatia e assassinos em série é interessante. Todos psicopatas não tornam assassinos em série. Porém serial killers podem ter alguns traços da psicopatia. Psicopatas que cometem assassinatos em série não dão valor à vida humano e são extremamente insensíveis em sua interação com suas vítimas. Isso é evidente em assassinos em série motivados sexualmente que repetidamente perseguem, assaltam, matam sem nenhum senso de remorso. Portanto, a psicopatia em si não explica as motivações de um serial killer.
De acordo com o Federal Bureau Investigation (FBI) - Serial Murder (livro)
Reconhecemos que precisamos de mais pesquisas relacionadas a ligações entre o serial killer e a psicopatia, para poder entender a frequência e grau da psicopatia entre os assassinos em série. Isso pode ajudar na aplicação da lei em entender e identificar assassinos em série.
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Volkswagen Beetle 1968 de Ted Bundy no qual ele cometeu muitos de seus crimes. Veículo em exposição no extinto Museu Nacional de Crime e Castigo (EUA) (Foto: Wikimedia Commons)
Ele admitiu 30 homicídios em 7 estados diferentes, mas estima-se que o número verdadeiro de vítimas seja maior já que houveram muitos casos semelhantes mas com autoria não identificada.
Objetos encontrados no carro do Ted Bundy em uma blitz, em 1975
Em 1978 o carro de Ted foi parado após o policial perceber que a placa do carro era de um carro registrado como furtado. Ted tentou contornar a situação e fugir mas o policial conseguiu prender ele, até aquele momento o policial não sabia que aquele era o Ted Bundy. O policial relatou que quando algemou Ted e o colocou na viatura a primeira coisa que Ted disse foi “eu preferia que você tivesse me matado”. Ao chegar na delegacia Ted apresentou documentos falsos e ao realizar o teste das impressões digitais descobriram que na verdade ele era o Ted Bundy.
No julgamento de Ted haviam muitas pessoas e ele adorava toda aquela atenção. Ele fez a sua própria defesa e estava muito confiante mas não obteve muito sucesso na defesa. Ele foi reconhecido por uma das sobreviventes da casa da fraternidade que invadiu, além disso um odontologista analisou a mordida que Ted deixou em uma das vítimas, comparada com um molde odontológico do Ted e constatou que elas combinavam perfeitamente.
Bundy em um tribunal de Miami, em 1979 (Foto: Arquivos do estado da Flórida)
Psicológico
Ele era atraente, autoconfiante, e ambicioso. Com sua “camuflagem” e habilidade de se misturar em qualquer grupo social, Bundy representava um perigo para as mulheres bonitas de cabelos escuros e partidos ao meio. Bundy disse a vários médicos que sua raiva pelas mulheres era substituição da raiva que sentia pela sua mãe, as vítimas tinham a mesma aparência dela enquanto jovem.
Muitos profissionais dizem ser impossível afirmar qual a patologia de Ted Bundy, mas existem diversas teorias sobre o perfil psicológico de Bundy, como a de que ele sofria de um quadro de esquizofrenia, mudava de humor constantemente, impulsivo, não demonstrava emoções, depressivo, obsessivo e egocêntrico. Todas as vítimas fariam parte de seu ritual, sua fantasia, tudo vem desde cedo, desde criança, ódio pela mãe, ver o próprio avô que era um homem muito agressivo, e ele admitiu ser viciado em pornografia. Era um psicopata sexual, sua patologia apresenta sinais de narcisismo e obsessão.
Considera-se que o trabalho do psicólogo no âmbito forense é bem delicado e deve ser levado em consideração todas as variáveis.
O psicólogo precisa compreender o caso do cliente, o contexto jurídico e as demandas legais, além de estabelecer um contrato ético e manter uma postura neutra.
Por estar lidando com um caso do direito civil ou criminal, é necessário um maior cuidado com os dados coletados e a posterior divulgação dos resultados.