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Transcript

A PELE

QUE

HABITO

Fenomenologia, Existencialismo e Humanismo

Prof.ª

Luciangela Cunha

Alunos:

Ana Luiza F, Ana Paula Ávila, Glaúcia Jardim, Loren Marques,

Marcela Ávila, Natália Fernandes e Rafael Rodrigues.

Psicologia - 3 º período

Uniaraxá

2019

ESTÁGIOS ESSENCIAIS DA ESSÊNCIA

● Estético

  • Prazer
  • Sem objetivo de vida
  • O outro não importa
  • Egoísmo exacerbado

Kierkegaard

● Ético

VIDA ÉTICA

  • Certo
  • Errado
  • Justo

O homem submete-se à lei moral e opta por si mesmo.

● Religioso

VIDA RELIGIOSA

  • Guiado pela fé
  • Encontro com Deus
  • Elevado pela maturidade
  • Verdadeira liberdade
  • Mudança de vida
  • Escolha

CORPO FÍSICO, PSÍQUICO E ESPÍRITO

Corpo

Psique

Ser

CORPO FÍSICO, PSÍQUICO E ESPÍRITO

Espírito

O Ser humano é constituído de três esferas de vivencia que entrelaçam em relações concomitantes, dinâmicas e de funções. Essas três partes de um todo, formam o ser, elas são:

• o corpo físico - Matéria física, química e biológica.

• psíquico - Se remete aos funções cerebrais e processos cognitivos

• Espirito - Ainda incerta, pensada pela teologia e filosofia, na fenomenologia diz a respeito de aspectos de julgamento e tomadas de decisão.

Corpo-vivente

corpo que vive e que se sente vivendo

De acordo com Husserl, movimento em direção a algo através da Intenção e a vontade de fazer algo em uma situação é a concepção de corpo-vivente – corpo que vive e que se sente vivendo. Porém no filme, O Robert, o cirugião fez com que Vicente tivesse a estrutura corporal de outra pessoa, não o que ele era por dentro. Vicente estava em nova pele, como uma máscara, e sobreviveu as transformações, portanto ao olhar o corpo-vivente da pessoa, Vicente, podemos identificar em seu contexto, que ele não pode traçar e assumir um projeto de vida, foi lançada ao mundo-vida em que se encontrou em movimento de mudança do sexo masculino para o feminino. Mesmo tentando resgatar os vínculos que lhe restaram quando retorna para casa. Ficou marcado em sua existência.

CORPO-VIVENTE, QUE VIVE E SE SENTE VIVENDO

  • Angústia existencial

Segundo Sartre, é através da liberdade que o homem escolhe o que há de ser.

Dentro desta liberdade de escolha surge no indivíduo a inquietação.

A cena que demonstra isso é quando o médico que ajuda na vaginoplastia confronta Robert, sobre o paradeiro de Vicente, neste momento Vera surge tomando a defesa de Robert dizendo que o motivo de estar ali era por sua própria vontade.

ANGÚSTIA EXISTÊNCIAL

Angustia-se, pois não é capaz de alterar as condições de existência que se lhe apresentam, tendo de escolher, por vezes, entre o ruim e o pior e tendo de arcar com as consequências dessa escolha;

APARÊNCIA X EXISTÊNCIA

  • A aparência não esconde a essência, mas a revela: ela é a essência.

  • Não devemos ver o existente escondido por uma "pele superficial", tendo em seu interior sua "verdadeira natureza" ou seja, sua essência.

APARÊNCIA

X

EXISTÊNCIA

Cena 46 (01h44min): Quando Vicente/ Vera beija sua foto no jornal vê se que não abandonou seu eu.

Análise do

fenômeno da Identidade sexual e/ ou de

gênero e as representações sociais e o impacto das visões normativas nas percepções e ações

dos personagens

ANÁLISE DO FENOMENO DA IDENTIDADE SEXUAL

VICENTE/VERA

VICENTE

VERA

• Não apresenta desconforto com seu sexo biológico

• Transsexualidade física forçada

• Evidenciava dúvidas sobre sua orientação sexual

• Sexualidade questionada por apresentar características do gênero feminino. Não apresentava as normatividades masculinas.

Cena: Diálogo entre a funcionária do brechó e Vicente, em relação a sexualidade dele.

• A vulnerabilidade de prisioneiro transforma Vicente em Vera.

• Recusa a sua nova condição, apesar do corpo feminino, continuava homem em sua essência

• Gênero feminino e masculino se misturam

• Usa do papel de mulher, como a sensibilidade e o corpo para atrair Robert

• Aceita o novo corpo, mas não abandona a percepção de si constituída na historicidade de sua vida

Cena: Recusa maquiagens.

ROBERT

ROBERT

• Trata as mulheres como algo que o pertence, como um objeto

• Essa obsessão pode ser causada por sempre ter sido roubado por outro homem.

• Enxerga Vera apenas como o exterior mostra: uma mulher, a semelhança de sua esposa

• Se torna vulnerável a partir da aproximação de Vera, tenta seduzi-la, sem levar em conta que Vicente se encontra naquele corpo

MARÍLIA

MARÍLIA

• Representava o gênero feminino na vida de Robert

• Não tem um papel de mãe, mas sim de alguém que é submissa a Robert

• Mostra o feminino como força, carregando o destino no ventre, quando diz aos seus filhos que “carrega loucura nas entranhas”

ZECA

ZECA

• Trata o sexo como algo banal, age de forma instintiva

REFERÊNCIAS

REFERÊNCIAS

UM ESTUDO FENOMENOLÓGICO SOBRE O FILME “A PELE QUE HABITO” - Revista Pesquisa Qualitativa. São Paulo (SP), v.6, n.11, p. 280-327, ago. 2018.

HUSSERL, E. Lições para uma Fenomenologia da Consciência Interna do Tempo. Lisboa: Imprensa Nacional da Casa da Moeda, 1994.

VIANNA, A. M. V. “A pele que habito” e a dupla subversão de gênero. Blog da Revista Espaço Acadêmico, Ano XVII, mensal, 23/03/2013.

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