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O capitalismo nasceu no século XV, a partir da decadência do sistema feudal. O feudalismo foi a organização política, econômica e social da idade média em que a terra era o ponto fundamental da sociedade europeia. Uma das principais características do feudalismo era a sociedade dividida em estamentos. Dessa forma, a mobilidade social não era algo acessível às pessoas desse período. O senhor feudal era a figura mais proeminente da época. Era o dono dos feudos (terras) e encarregado de administrá-los além de possuir poder político local. Os servos trabalhavam nos feudos para garantir a subsistência da comunidade e, principalmente, dos nobres. Toda a produção era direcionada ao consumo local e não ao lucro, pois não existiam moedas. Não havia como acumulação dinheiro, por isso a economia feudal se baseava na troca de produtos. Contudo vários motivos levaram a decadência do sistema feudal: crescimento das cidades; surgimento das feiras livres; crescimento da população; expansão ultramarina; desenvolvimento do comércio; surgimento da burguesia (nova classe social). A partir de então, a moeda começou a ser usada como valor de troca, desencadeando no surgimento do sistema capitalista. Esses acontecimentos marcaram o fim da Idade Média (feudalismo) e o início da Idade Moderna (capitalista).
Capitalismo comercial ou mercantilismo foi a fase inicial do capitalismo que teve a sua base no controle estatal da economia. Consistiu nas trocas comerciais, objetivando o enriquecimento do país. Esse período se caracterizou pela expansão marítima comercial e colonial que possibilitou a formação das colônias européias no continente americano e africano. O capitalismo desse período também é chamado de pré-capitalismo, responsável pelo surgimento da moeda. Vejamos algumas das principais características do capitalismo comercial:
• Protecionismo: Surgimento de barreiras comerciais;
• Monopólio comercial: Ausência de concorrência comercial;
• Balança comercial favorável: Consiste em vender mais produtos do que comprar;
• Metalismo: Acúmulo de metais para medir o enriquecimento da nação.
A Revolução Industrial, meados do século XVIII, propiciou o aumento das indústrias e fez surgir uma nova fase do capitalismo, chamado de capitalismo industrial ou industrialismo. Os produtos manufaturados foram substituídos pelos produtos industrializados que alcançaram cada vez mais mercados longínquos, por meio do desenvolvimento fabril e da urbanização. A partir desse momento, as fábricas passam a comportar um grande número de trabalhadores, além de adotar máquinas visando o aumento da produção que passou a ser feita em grande escala. Isso aumentou cada vez mais a produtividade, ao mesmo tempo que ampliava o mercado consumidor pelo mundo. As colônias começam a atuar como fornecedoras de matérias-primas e as metrópoles como fornecedoras de mercadorias. Esse período foi caracterizado pelo predomínio do liberalismo econômico, em que as decisões econômicas são tomadas principalmente pelas empresas.
O capitalismo financeiro ou monopolista surge em meados do século XX, com a expansão da globalização, que se intensificou pós Segunda Guerra Mundial (1939-1945). O capitalismo financeiro é influenciado pela especulação financeira. A estruturação do mercado de ações e a sua especulação que envolve valores, taxas e juros, baseiam essa fase do capitalismo. O capital bancário e o capital industrial se fundem a partir do momento em que as empresas passam a ser divididas em ações com valores estipulados a partir da sua lucratividade. Dessa maneira, essa fase do capitalismo se fundamenta nas leis das empresas multinacionais, dos bancos e das grandes corporações. Os países emergentes ao se industrializarem, acabam comportando em seus territórios empresas estrangeiras que visam alguns benefícios fiscais, como: impostos mais baratos, proximidade às matérias-primas, mão de obra barata e aumento do mercado consumidor.