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Transcript

Eritroblastose Fetal

A Doença da Incompatibilidade Sanguínea entre a Mãe e o Feto

Aluna: Emanuelle Correia Justino

Introdução

A Doença Hemolítica Perinatal também conhecida como Eritroblastose Fetal é uma patologia imunológica que se apresenta mediante a incompatibilidade sanguínea do Fator Rh entre o sangue da mãe e do feto.

Introdução

Orientador: Ronald Rodrigues Guimarães, M. Vet., Bel. Dir., D. Sc.

História

Origem e Conceito

Macaco Rhesus

Em 1940, os cientistas Landsteiner e Wiener tiveram

o conhecimento do antígeno nas hemácias humanas, estes são conhecidos como

fator Rh ou fator D

Eles fizeram experimentos com o sangue do macaco Rhesus em coelhos e

observaram que estes animais formavam anticorpos contra um antígeno presente

nas hemácias dos macacos e perceberam também que esse fato ocorria quando o

sangue de alguns indivíduos era injetado nos coelhos que como consequência

acontecia a aglutinação no sangue destes.

Landsteiner

Wiener

Fisiopatologia

Fisiopatologia

  • O antígeno D é responsável por determinar o tipo sanguíneo Rh: os indivíduos que possuem este antígeno são considerados Rh positivos e aqueles que não o possuem são considerados Rh negativos
  • Quando mulheres Rh negativas são expostas a qualquer quantidade de sangue Rh positivo, seu organismo gera uma reação imunológica chamada de Aloimunização RhD, que consiste na formação de anticorpos.

A sensibilização ocorre na segunda gestação, quando no parto acontece o rompimento dos vasos sanguíneos da placenta e as hemácias Rh positivo entra em contato com o sangue materno que sofre a sensibilização. Quando isso ocorre o feto já se desligou da mãe, porém o organismo da mesma já terá produzido o anticorpo anti-Rh

Kernicterus

Pré-Natal

A EXT é realizada por meio da coleta e substituição do sangue pelo cordão umbilical, e através da veia umbilical do recém-nascido,faz-se a transfusão de sangue de um doador compatível. Utiliza-se o sangue Rh negativo, pois este está livre de antígenos e não é destruído pelos anticorpos presentes no recém-nascido

O teste possibilita a detecção dos anticorpos presentes no soro materno que determinam a sua sensibilização. Se o teste de Coombs resultar positivo, significa que o sangue da mãe é incompatível com o do feto e conclui-se então que ela possua anticorpos contra o sangue da criança Rh positivo.

A análise do líquido amniótico permite avaliar não só a possibilidade de o feto ter contraído a DHPN, mas também algumas doenças cromossômicas, tal como síndrome de Patau e Edwards.

  • Exsanguineotransfusão
  • Teste de Coombs indireto
  • Amniocentese
  • Cordocentese
  • Ultrassonografia
  • Dopplervelocimetria

Diagnóstico e Sintomas

A Cordocentese é realizada na 18º ou 20º semanas de gestação, ela consiste na retirada de uma amostra de sangue do bebê a partir do cordão umbilical.

A ultrassonografia evidencia a hepatoesplenomegalia (aumento do volume do fígado), derrame pericárdio, aumento do líquido amniótico e hidrocele (aumento do saco escrotal), duplo contorno na bexiga, vesícula biliar e estômago.

É uma técnica que permite a avaliação da circulação materna (artérias uterinas), feto-placentária (artérias umbilicais) e fetal (artéria cerebral média, aorta abdominal) .

Pós-Natal

Pós - Natal

O teste de Coombs direto, consiste em verificar se a mãe produziu anticorpos contra o antígeno, e se esses se deslocaram para a placenta.

A prevenção da sensibilização do Rh é feita por meio da imunoglobina anti-D, em mulheres com Rh negativo pelo exame de Coombs. A aplicação da imunoglobulina é realizada após o parto, em até 72horas, o que reduz em até 1% o risco de sensibilização de mães Rh negativo.

  • Teste de Coombs Direto

  • Fototerapia

O tratamento consiste na aplicação de radiação luminosa, que altera o formato e a estrutura da bilirrubina, convertendo-a em moléculas que podem ser eliminadas pelo fígado e rins

Sintomas

Sintomas

  • Anemia Grave
  • Icterícia
  • Elevação da frequencia cardíaca
  • Hepatoesplenomegalia
  • Deficiência mental
  • Surdez
  • Paralisia Cerebral
  • Edema generalizado

Impacto da DHPN na sociedade

Foi realizado uma pesquisa referente à incidência da DHPN-RhD, distribuída no Brasil e Regiões do País, tendo como base o ano de 2008. O estudo considerou as condições de morbimortalidade perinatal e neonatal como indicadores da adequação da assistência obstetrícia e de outros indicadores perinatais, tais como baixo peso (BP) e prematuridade (PMT), asfixia e trauma ao nascer, septicemia e asfixia. O estudo utilizou o indicador DALY, que seria o Número de Anos de Vida Perdidos Ajustados por Incapacidade, calculado a partir da soma de outros dois indicadores: Anos de Vida Perdidos por Morte Prematura (YLL) e os Anos de Vida Perdidos devido à Incapacidade (YLD). Os dados utilizados no estudo foram os disponíveis no Sistema de Informação Hospitalar do Sistema Único de Saúde.

DALY (Número de Anos de Vida Perdidos Ajustados por Incapacidade)

Na Tabela 1, estão apresentados os valores do DALY para DHPN-RhD, em cada região e para o país.

YLL (Anos de Vida Perdidos por Morte Prematura)

Na Tabela 2 estão disponibilizados os valores da carga de mortalidade

Porcentagem relativa dos componentes do DALY (YLL e YLD) segundo Regiões e para o Brasil, 2008

O que podemos observar é que o estudo feito mostrou que as taxas de DALY da DHPN-RhD são bem menores quando comparadas às outras doenças perinatais, e encontra-se maior propensão nas regiões Norte e Nordeste, pois são as regiões mais pobres do Brasil. Esses dados podem ser um pouco maiores devido à dificuldade de diagnóstico e a grande quantidade de óbitos não notificados. Diferente da Região Sul, onde seu valor de DALY foi mais alto que a Região Norte, então acredita-se que esse resultado maior levou em consideração as notificações nos casos dos óbitos e doenças mais adequados, que nas outras regiões.

YLD (Anos de vida perdidos por incapacidade)

Na Tabela 3, as taxas e a razão de taxas da carga de morbidade para as regiões e para o Brasil

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Conclusão

Obrigada !

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