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Phylum Chordata

Características

Todo cordado apresenta, pelo menos em alguma fase de sua existência:

  • notocorda, situada ao longo do eixo mediano dorsal do animal;
  • um tubo nervoso localizado dorsalmente, acima da notocorda;
  • fendas situadas bilateralmente na faringe;
  • cauda pós-anal, primariamente importante para a propulsão no meio aquático.

Características e classificação

Classificação

Classificação

Agrupados em 3 subfilos: Urochordata, Cephalochordata e Vertebrata. Os urocordados e os cefalocordados são os protocordados (não possuem crânio, cartilagem ou ossos).

Entre os vertebrados, os mais primitivos são os que possuem boca circular, sem mandíbulas. os vertebrados Agnatos (do grego, a = ausência de + gnathos = maxila), também conhecidos por ciclostomados (do grego, kúklos = circulo + stoma = boca). Os exemplares mais conhecidos atualmente são as lampreias.

Nos vertebrados mais complexos, a boca possui mandíbulas, os Gnatostomados, divididos em 2 grupos: Superclasse Pisces, (Classe dos peixes cartilaginosos e dos peixes ósseos) e o dos Superclasse Tetrapoda (do grego, tetra =quatro + podos = pés), assim chamados por possuírem apêndices locomotores pares (Classe dos anfibios, répteis, aves e mamíferos).

Protocordados

Protochordata

Os protocordados são classificados em dois sub-filos:

Urochordata

Cephalochordata

Urochordata

Urochordata

Conhecidos como tunicados, nome que se deve ao envoltório do corpo, uma túnica espessa, composta por tunicina, uma substância semelhante à celulose.

Os representantes mais conhecidos desse grupo são as ascídias, cordados marinhos que podem viver isolados ou formando colônias.

As ascídias são hermafroditas. A fecundação é externa. Os gametas são levados pela água através do sifão exalante. Os ovos fertilizados geram larvas, de pequeno tamanho. A larva, mostrada acima, parece muito com a larva de sapo (girino) o que sugere forte parentesco com os vertebrados.

A larva das ascídias é livre natante. Os adultos são fixos. Na larva dos tunicados, a notocorda restringe-se à cauda.

Cephalochordata

Cephalochordata

Os cefalocordados estão representados pelos anfioxos.

Medem cerca de 8 centímetros de comprimento. Corpo semelhante a de um peixe e vivem semi-enterrados na areias, com sua parte anterior fora do substrato.

Podem nadar ativamente por curtos períodos de tempo. Possuem nadadeiras formadas sem elementos esqueléticos de sustentação em seu interior.

Assim como nos urocordados, as fendas branquiais são bem desenvolvidas, indicando o hábito filtrador desses animais. Os cílios das fendas branquiais promovem a entrada de água e a saída por um poro especial denominado atrióporo. Eles obtêm o oxigênio e alimento de que necessitam através dessa circulação de água.

As partículas alimentares filtradas são conduzidas ao endóstilo e deste para outras partes do tubo digestivo. Os restos não aproveitáveis são eliminados através do ânus. Nesses animais o ânus abre-se diretamente para fora do corpo e não no interior da cavidade atrial, como nos urocordados. No átrio dos cefalocordados abrem-se as gônadas.

O sistema circulatório é formado apenas por vasos, alguns contráteis. Não possuem coração.

São animais de sexos separados e fecundação externa. Passam por um estágio larval plantônico.

O sistema nervoso dos cefalocordados, é bastante simplificado, com cordão nervoso dorsal, que apresenta uma dilatação na região anterior denominada vesícula cerebral.

Vertebrata

Vertebrata

Os cordados vertebrados apresentam uma série de avanços com relação aos protocordados: massa encefálica protegida por uma caixa craniana e uma coluna segmentada em vértebras.

O subfilo Vertebrata possui aproximadamente 40.000 espécies vivas e é o maior subfilo dos Chordata.

A abordagem que faremos será preferencialmente relacionada às adaptações que neles existem e que favorecem a sua sobrevivência nos diversos meios em que são encontrados.

Agnata

Agnata (Ciclostomata)

Não apresentam mandíbula e têm uma boca circular provida de ventosa com dentes córneos. Corpo longo e cilíndrico, com a parte caudal achatada lateralmente, e revestido por pele fina sem escamas.

O esqueleto é cartilaginoso, tal como os raios que sustentam as barbatanas dorsal e caudal em forma de remo. Não possuem barbatanas pares.

Nas lampreias a notocorda persiste no adulto, envolvida por arcos neurais imperfeitos, sendo o eixo de sustentação do corpo.

Nas mixinas este eixo cartilaginoso é ainda mais incompleto (cordão formado por nódulos cartilaginosos), o que lhes permite enrolar o corpo num nó, tanto para se libertarem de predadores, como para se alimentarem.

Respiração branquial - 6 a 16 pares de brânquias, que se abrem para o exterior em fendas branquiais. São ectotérmicos.

O sistema digestivo não apresenta estômago. A boca é fechada ou aberta pelo movimento para trás e para a frente da língua, que apresenta dentes córneos usados para ferir a presa, principalmente nos indivíduos parasitas.

O sistema nervoso apresenta um encéfalo diferenciado, mas os órgãos dos sentidos variam com o tipo de animal.

A excreção é feita por rins mesonéfricos (par de órgãos excretores - peixes e anfíbios)

Nas lampreias os sexos são separados, com fecundação externa e formas larvais. As mixinas são hermafroditas e os ovos têm desenvolvimento direto.

Gnatostomata

Grupo de vertebrados que apresentam mandíbula. São classificados em duas Super classes: Pisces e Tetrapoda.

A Superclasse Pisces possui duas Classes: Chondrichthyes e Osteichthyes.

Chondrichthyes

Chondrichthyes

Os tubarões, raias e quimeras (do grego chondros = cartilagem + ichthys = peixe) são vertebrados vivos mais primitivos com vértebras completas e separadas, mandíbulas móveis e barbatanas pares. Maioria marinhos e predadores.

Esqueleto cartilagínoso - resistente e flexível, reforçados por depósitos calcários. Notocorda persiste nos espaços intervertebrais. Pele coberta com escamas com glândulas mucosas. Este revestimento confere à pele uma textura de lixa, o que torna o animal mais hidrodinâmico.

Sistema nervoso - Encéfalo distinto e órgãos sensoriais muito desenvolvidos (localizar presas distantes ou enterradas no fundo), como narinas (detectar moléculas dissolvidas na água); ouvidos (órgão de equilíbrio); olhos (visão preto-e-branco, adaptada à baixa luminosidade); linha lateral (sentido do tato à distância); ampolas de Lorenzini (detectar as correntes elétricas de outros organismos).

Sistema digestório - boca ventral com fileiras de dentes, implantados na carne, substituídos continuamente. O intestino apresenta válvula em espiral (absorção) e o fígado rico em óleo (flutuabilidade). O ânus abre para a cloaca.

Sistema circulatório - coração com 2 câmaras (átrio e ventrículo) circula apenas sangue venoso.

Sistema respiratório - brânquias presas à 5 a 7 pares de sacos branquiais, cada um com uma fenda, abrindo à frente da barbatana peitoral nos tubarões ou na superfície ventral das raias. Não existe bexiga natatória.

Sistema excretor - Rins mesonéfricos.

Sistema reprodutor - sexos separados e fecundação interna. Os clásperes, barbatanas ventrais modificadas, são introduzidos na cloaca da fêmea e o esperma escorre pelo canal formado pelas duas estruturas unidas. Podem ser ovíparos, vivíparos ou ovovivíparos. O desenvolvimento é direto, não existindo estado larval. O saco de ovos de um tubarão é conhecido como "Bolsa de Sereia".

Osteichthyes

Osteichthyes

Atualmente grupo mais vasto e diverso (correspondem a 9 em cada 10 espécies), habitam todos os tipos de água doce, salobra e salgada.

Características principais incluem corpo, mais alto que largo e de silhueta oval, o que facilita a deslocação através da água.

Cabeça vai da ponta do focinho à abertura do opérculo, o tronco daí ao ânus, para trás se tem a cauda. O corpo apresenta uma forte musculatura segmentar.

Esqueleto formado por ossos verdadeiros, com numerosas vértebras distintas, (pode existir notocorda nos espaços intervertebrais), apresenta 3 partes: coluna vertebral, crânio e raios das barbatanas. Da coluna vertebral partem as costelas e a cintura peitoral (não existe cintura pélvica). Crânio articulado com as maxilas e mandíbulas, articulação com a coluna vertebral é tão forte que os peixes não podem virar a cabeça. A cauda é geralmente homocerca.

Pele contém inúmeras glândulas, as escamas são sempre de origem dérmica. Ao contrário dos cartilaginosos, e devido à presença de bexiga natatória, os peixes ósseos não necessitam das barbatanas para se manterem a flutuar, usando-as apenas para manobrar na água.

Sistema nervoso - encéfalo distinto e órgãos dos sentidos desenvolvidos, olhos - grandes, laterais e sem pálpebras, capazes de focar com precisão objetos e visão a cores na maioria dos casos; audição apurada (órgão de equilíbrio); olfato sensível; linha lateral detecta movimentos e vibrações (permite a formação de cardumes).

Sistema digestório - completo (boca e ânus), boca grande em posição terminal, rodeada de maxila e mandíbula distinta, com dentes implantados.

Sistema circulatório - coração com duas cavidades (átrio e ventrículo) circulando apenas sangue venoso.

Sistema respiratório - brânquias em forma de pente, sustentadas por arcos branquiais ósseos ou cartilagíneos e localizadas no interior de uma câmara comum de cada lado da faringe.

Geralmente há bexiga natatória (saco de paredes finas e irrigadas) derivada do intestino, atuando como um órgão hidrostático (ajustando o peso do corpo do peixe consoante a profundidade). O ajuste faz-se por secreção ou absorção dos gases para o sangue. A bexiga natatória pode ajudar na respiração (peixes pulmonados) ou como caixa de ressonância de órgãos dos sentidos ou produção de sons.

Sistema excretor - É formado por rins mesonéfricos.

Sistema reprodutor - sexos separados, apresentando cada indivíduo gônadas geralmente pares. A grande maioria é ovípara com fecundação externa, embora existam espécies com fecundação interna e hermafroditas.

Comparativo

Comparativo

Exercícios

ANFÍBIOS

Anfíbios

De origem grega, significa "vida dupla", porque esses animais são capazes de viver no ambiente terrestre na fase adulta, mas dependem da água para a reprodução.

Na evolução da vida no nosso planeta, os anfíbios foram os primeiros vertebrados a ocupar o ambiente terrestre, embora não efetivamente, pois a pele muito fina que não protege da desidratação e eles colocam ovos sem casca, que ficam ressecados se permanecerem fora da água ou de ambientes úmidos.

Revestimento

Revestimento

Não possuem pelos nem escamas externas, sendo pecilotérmicos (heterotérmicos).

A pele fina, rica em vasos sanguíneos e glândulas, através da respiração, permite-lhes, a absorção de água, que funciona como defesa orgânica. Quando estão com "sede", os anfíbios encostam a região ventral de seu corpo na água e a absorvem pela pele.

As glândulas em sua pele são de dois tipos: mucosas, que produzem muco, e serosas, que produzem veneno. Todo o anfíbio produz substâncias tóxicas. Existem espécies mais e menos tóxicas e os acidentes com humanos somente acontecerão se essas substâncias entrarem em contato com as mucosas ou sangue.

Respiração

Respiração

No estágio da vida aquática (fase larval), os anfíbios respiram por brânquias. Quando adultos, em ambiente terrestre realizam a respiração pulmonar. Como os seus pulmões são simples e têm pouca superfície de contato para as trocas gasosas, a respiração pulmonar é pouco eficiente, sendo importante a respiração cutânea - processo de trocas de gases com o meio ambiente através da pele.

A pele deve, necessariamente, estar úmida, pois os gases não se difundem em superfícies secas. As paredes finas das células superficiais da pele permitem a passagem do oxigênio para o sangue. A pele dos anfíbios é bem vascularizada.

Nutrição, digestão e excreção

Nutrição, digestão e excreção

Na fase adulta são carnívoros. Alimentam-se de minhocas, insetos, aranhas, e de outros vertebrados.

A língua pegajosa, em algumas espécies de anfíbios é uma das suas características adaptativas mais importantes. Os sapos caçam insetos em pleno vôo, utilizando a língua que é presa na parte da frente da boca e não na parte mais interna. Quando esticada para fora da boca, a língua desses animais alcança uma grande distância.

Possuem estômago bem desenvolvido, intestino que termina em uma cloaca, glândulas como fígado e pâncreas. Seu sistema digestório produz substâncias capazes de digerir a "casca" de insetos.

Os anfíbios fazem a sua excreção através dos rins, e sua urina é abundante e bem diluída.

Circulação

Circulação

Os anfíbios têm circulação fechada (o sangue circula dentro dos vasos). Como ocorre mistura de sangue venoso (rico em gás carbônico) e arterial (rico em oxigênio) a circulação neste grupo de animais é do tipo incompleta. O coração dos anfíbios é dividido em três cavidades: dois átrios ou aurículas e um ventrículo.

Reprodução

Reprodução

O acasalamento da maioria dos anfibios acontece na água. A fêmea no seu período fértil, é atraída pelo parceiro sexual por meio do seu canto e do seu coaxar. Além do canto nupcial (que atrai as parceiras), há os cantos de advertência com os quais o macho defende seu território da aproximação de outros machos.

A fêmea com o corpo cheio de óvulos é agarrada pelo macho com um forte "abraço", até que a fêmea lance os seus óvulos na água. Então o macho lança os seus espermatozoides, que fecundam os óvulos, cujo desenvolvimento ocorre na água.

O sapo, a rã e a perereca realizam fecundação externa. A salamandra e a cobra-cega realizam fecundação interna.

Nos numerosos ovos protegidos por uma grossa camada de substâncias gelatinosa, que geralmente se prendem às plantas aquáticas, as células vão se dividindo e formando embriões. Os ovos fecundados eclodem e as larvas denominadas girinos, vivem e crescem na água até realizarem a metamorfose para a vida adulta.

Metamorfose

A metamorfose envolve uma série de transformações e é um processo bastante lento que transforma o anfíbio jovem (girino) em adulto. Durante esse processo desaparecem as brânquias e desenvolvem-se os pulmões. E surgem também as patas no corpo do animal.

Nessa fase, os girinos se alimentam primeiramente da própria gelatina que os envolve e depois de algas e plantas aquáticas microscópicas.

Reproduzem-se através de ovos moles e sem casca, postos na água ou em lugares encharcados, dando origem a uma larva e depois a um adulto através do processo de metamorfose. Existem exceções a essa regra, alguns deles são vivíparos.

Em geral, não existe cuidado com a prole dentre os anfíbios.

Classificação

São divididos em três grupos:

Anura - sapos, rãs e pererecas

Caudata - salamandras

Apoda - cecílias

Anura

Anura

Os anuros são um grupo de anfíbios que não possuem cauda e possuem estrutura de esqueleto adaptada para locomoção aos saltos. A diversidade de anuros é enorme e este grupo está presente em todos os continentes. Existem anuros adaptados à vida aquática e terrestre.

Todos são carnívoros, em geral utilizam a visão para a detecção da presa, (deve haver movimento). Há grande variedade de estratégias reprodutivas, que vão desde o desenvolvimento direto dos girinos, que nascem após dez dias, e que depois de uma série de metamorfoses transformam-se em sapinhos.

Caudata

Caudata/Urodelos

As salamandras comuns são chamadas pelo nome científico de Salamandra terrestris. Habitam regiões arborizadas. Vivem principalmente na Europa e no norte da África e têm hábitos essencialmente noturnos. Normalmente elas hibernam.

Elas diferem em tamanho e no jogo de cores das costas. Algumas medem cerca de 14 a 20 centímetros.

Secretam um veneno que as protege de predadores. Esse veneno é produzido por glândulas localizadas na parte de tras da cabeça e é muito forte.

Ao contrário de outros anfíbios, a salamandra comum se acasala em terra firme. Depois da fecundação, os ovos se desenvolvem dentro do órgão genital da fêmea.

As larvas nascem da fêmea numa corrente de água. Sofrem metamorfose, tornam-se adultas e perdem a capacidade de viver dentro da água.

Apoda

Apoda

São anfíbios, vermiformes, que não têm membros e que vivem enterradas. Conhecidas como cecília ou cobra-cega.

Em decorrência, seus olhos são muito pequenos e usam receptores químicos para detectar suas presas. Podem ser aquáticas ou terrestres, mas todas respiram através de pulmões.

Alimentam-se de minhocas, vermes, larvas de insetos e provavelmente também de peixes pequenos.

Os machos desse grupo possuem um órgão reprodutor chamado de falodeu, assim a fecundação nas cecílias é interna. Há espécies ovíparas e vivíparas.

RÉPTEIS

Répteis

Os répteis foram os primeiros vertebrados a conquistar, com sucesso e definitivamente, o ambiente terrestre.

Isto porque desenvolveram algumas características adaptativas, tais como: presença de casca calcária envolvendo o ovo e pele impermeável, seca, sem glândulas, revestida por escamas epidérmicas (nas cobras e lagartos), por placas córneas (nos crocodilos e jacarés) ou ainda por placas ósseas (nas tartarugas), formando uma carapaça que protege o animal contra a desidratação.

Reprodução

Reprodução

Uma adaptação importante à vida no ambiente terrestre é fecundação interna, independente da água, na qual os gametas ficam protegidos das influências do meio externo. As fêmeas são geralmente ovíparas, isto é, quando fecundadas põem ovos e os embriões se desenvolvem dentro deles, portanto fora do corpo materno.

O desenvolvimento embrionário ocorre inteiramente no interior de um ovo dotado de casca protetora calcária porosa, que permite a ocorrência de trocas gasosas.

Uma bolsa cheia de líquido (âmnion), garante o meio aquoso. Uma vesícula vitelínica repleta de reservas alimentares, o vitelo, garante a nutrição e sobrevivência do embrião. E o alantoide, que realiza função excretora, recolhendo o ácido úrico, imobilizando-o na forma de cristais.

Aderido à membrana da casca, encontra-se mais um anexo embrionário, o cório, sob a forma de uma membrana ricamente vascularizada, que garante as trocas gasosas respiratórias com o sangue que encaminha o oxigênio para as células embrionárias.

Não há fase larval. Terminando o desenvolvimento, o jovem indivíduo, com mas características do adulto, quebra a casca e sai do ovo.

Alguns lagartos e cobras peçonhentas podem ser ovovivíparos (o ovo é posto pela fêmea depois de permanecer durante um certo tempo do desenvolvimento do embrião dentro do corpo da mãe) ou vivíparos (o desenvolvimento do embrião ocorre totalmente dentro do organismo da fêmea).

Esqueleto

Esqueleto

O nome répteis deriva do modo de locomoção: as quatro patas (ausentes nas cobras) situam-se no mesmo plano do corpo, determinando o rastejamento do ventre no solo (do latim reptare = rastejar). Para a realização desses movimentos, apresentam músculos bem desenvolvidos. O esqueleto dos répteis é totalmente ósseo. A Terra já conheceu formas gigantescas desses animais, como os dinossauros, que povoaram e dominaram nosso planeta durante anos, como indiscutível superioridade.

Digestão

Digestão

Alguns desses vertebrados apresentam dentes (cobras, crocodilos e jacarés), sendo que certas cobras têm presas inoculadoras de veneno.

Associadas à presença de glândulas salivares modificadas em glândulas de veneno, essas presas caracterizam o que chamamos de cobras peçonhentas.

Se não possuírem os dentes inoculadores, mesmo tendo glândulas de veneno na boca são conhecidas como não-peçonhentas. As cobras são predadoras e ingerem suas presas inteiras, sem usar os dentes na mastigação. O aparelho digestivo é completo, terminando em cloaca.

Circulação

Circulação

Como nos anfíbios, o coração dos répteis apresenta três cavidades: dois átrios (um direito e um esquerdo) e um ventrículo. O coração dos répteis crocodilianos apresenta quatro cavidades: dois átrios e dois ventrículos (como o das aves e dos mamíferos). No entanto, mesmo nos crocodilianos observa-se mistura dos tipos de sangue (venoso e arterial) que passam pelo coração, embora em proporção menor do que nos anfíbios (Foramên de Panizza).

Assim, podemos considerar a circulação dos répteis dupla e incompleta. Em função disso, os animais desse grupo são pecilodérmicos, isto é, adaptam a temperatura do corpo a temperatura do ambiente.

Classificação

Classificação

Classificamos os répteis em 4 classes:

Testudines

Crocodilia

Squamata

Sphenodontida

Chelonia

Testudines

São as tartarugas, os jabutis e os cágados. Têm o corpo recoberto por duas carapaças: a carapaça dorsal e o plastrão. Essas duas carapaças são soldadas uma à outra. Há aberturas apenas para a saída do pescoço, dos membros anteriores e posteriores e da cauda.

As tartarugas são aquáticas e podem viver em água doce ou salgada; suas pernas têm a forma de nadadeiras, o que facilita a locomoção na água. Os jabutis são terrestres e seus dedos são grossos. Os cágados vivem em água doce e seus dedos são ligados por uma membrana que auxilia na natação.

Esses animais não têm dentes. A boca apresenta um bico córneo.

Crocodilia

Crocodilia

São os crocodilos, jacarés e gaviais. Grandes répteis aquáticos, os crocodilianos têm corpo alongado e recoberto por placas córneas. Possuem quatro membros, que são usados para a locomoção terrestre e aquática.

O jacaré tem a cabeça mais larga e arredondada do que a dos crocodilianos, e, quando fecha a boca, seus dentes não aparecem. Já o crocodilo tem a cabeça mais estreita e, mesmo com a boca fechada, alguns dentes são visíveis. O gavial tem focinho bem afilado e com dentes aparentes.

Squamata

Squamata

São os lagartos e as serpentes. Esses animais têm a pele recoberta por escamas e dividem-se em dois grupos menores: lacertílios e ofídeos.

Lacertílios - lagartos, camaleões e lagartixas. Tem corpo alongado, cabeça curta e unida ao corpo por um pequeno pescoço. Possuem quatro membros, sendo os anteriores mais curtos que os posteriores.

Ofídeos - serpentes. Não têm patas. Grande maioria possui glândulas de veneno. A serpente peçonhenta tem dentes com canal ou sulco que se comunica com as glândulas de veneno. No momento da picada, o veneno escoa por esse canal e é inoculado no corpo da presa.

Sphenodontida

Sphenodontida

Ordem de répteis que foram numerosos durante a Era Mesozóica, mas que hoje incluem apenas um gênero vivo Sphenodon, conhecido popularmente como tuatara, que vive na Nova Zelândia.

Os animais dessa ordem não são lagartos, mas sim parentes próximos destes.

Introdução

Aves

As aves (latim científico: Aves) constituem uma classe de animais vertebrados, tetrápodes, endotérmicos, ovíparos, caracterizados principalmente por possuírem penas, apêndices locomotores anteriores modificados em asas, bico córneo e ossos pneumáticos.

As aves por serem homeotérmicos, conquistaram o meio terrestre de modo muito mais eficiente que os répteis.

Essa característica permitiu às aves, juntamente com os mamíferos, a invasão de qualquer ambiente terrestre, inclusive os permanentemente gelados, até então não ocupados pelos outros vertebrados.

Circulação

Circulação

Uma característica que favorece a homeotermia nas aves é a existência de um coração totalmente dividido em quatro cavidades: dois átrios e dois ventrículos.

Não ocorre mistura de sangue, pois a metade direita trabalha exclusivamente com sangue venoso, encaminhando-o aos pulmões para oxigenação. A metade esquerda trabalha apenas com sangue arterial. O ventrículo esquerdo, de parede musculosa, bombeia o sangue para a artéria aorta. Assim, a todo o momento, os tecidos recebem sangue arterial, o que garante a manutenção constante de altas taxas metabólicas. Esse fato, associado aos mecanismos de regulação térmica. A circulação é dupla e completa.

Respiração

Respiração

O sistema respiratório também contribui para a manutenção da homeotermia. Embora os pulmões sejam pequenos, existem sacos aéreos, ramificações pulmonares membranosas que penetram por entre algumas vísceras e mesmo no interior de cavidades de ossos longos.

A movimentação constante de ar dos pulmões para os sacos aéreos e destes para os pulmões permite um suprimento renovado de oxigênio para os tecidos, o que contribui para a manutenção de elevadas taxas metabólicas.

Tegumento

Tegumento

A pele das aves é seca, não-dotada de glândulas e rica em queratina que, em alguns locais do corpo, se organiza na forma de placa, garras, bico córneo e é constituinte fundamental das penas.

As aves podem apresentar apenas uma glândula na pele - a glândula uropigial (ou uropigiana), localizada na porção dorsal da cauda e cuja secreção oleosa lubrificante é espalhada pela ave, com o bico, nas penas. Essa adaptação impede o encharcamento das penas em aves aquáticas e ajuda a entender por que as aves não se molham, mesmo que fiquem desprotegidas durante uma chuva.

Digestão

Digestão

As aves possuem sistema digestório completo, composto de boca, faringe, esôfago, papo, proventrículo, moela, intestino, cloaca e órgãos anexos (fígado e pâncreas).

Ao serem engolidos os alimentos passam pela faringe, esôfago e vão para o papo (armazenar e amolecer os alimentos). Após isso, vão para o proventrículo (estômago químico), onde sofrem a ação de sucos digestivos. Passam então para a moela (estômago mecânico), onde os alimentos são triturados.

Finalmente atingem o intestino (absorção). Os restos não aproveitados transformam-se em fezes.

As aves possuem uma bolsa única, a cloaca, onde desembocam as partes finais do sistema digestivo, urinário e reprodutor, se abrindo para o exterior, eliminando as fezes, urina e ovos.

Excreção

Excreção

Ocore prediminantemente pelo rins

Principal excreta nitrogenado é o Ácido Úrico (baixa toxicidade)

Ausência de bexiga urinária (redução de peso)

Material a ser excretado é liberado diretamente na cloaca, se misturando às fezes.

Reprodução

Reprodução

São dioicos e ovíparos, com desenvolvimento direto e fecundação interna.

A maioria das aves possui dimorfismo sexual, ou seja, macho e fêmea são muito diferentes, sendo que geralmente os machos possuem penas bem coloridas e chamativas, enquanto que as fêmeas possuem penas mais discretas.

Na época da reprodução, o macho corteja a fêmea e logo depois ocorre o acasalamento. A transferência de espermatozóides do macho para a fêmea se dá pela justaposição da abertura das cloacas de ambos.

Voo

Adaptações ao voo

No seu caminho evolutivo, as aves adquiriram várias características essenciais que permitiram o voo ao animal. Entre estas podemos citar:

  • Endotermia
  • Desenvolvimento das penas
  • Aquisição de ossos pneumáticos
  • Perda, atrofia ou fusão de ossos e órgãos
  • Aquisição de um sistema de sacos aéreos.
  • Postura de ovos
  • Presença de quilha, expansão do osso esterno, onde se prendem os músculos que movimentam as asas
  • Ausência de bexiga urinária

Classificação

As aves podem ser classificadas de várias maneiras, usando critérios como tipo de bico e hábitos alimentares.

Para começar vamos dividi-las em dois grupos distintos, em Ratitas e Carinatas, ou seja, em aves que perderam a capacidade de voar e aves que podem voar.

Ratitas

Ratitas

São as aves que não possuem carena ou quilha no osso esterno e por isso não podem voar. É o caso do avestruz e da ema por exemplo. A neozelandesa quivi também é ratita e é a única ave sem asas.

Carinatas

Carinatas

É a maioria entre as aves, elas possuem carena e podem voar. Mais da metade desse grupo são da ordem passeriforme, conhecida popularmente como passarinhos.

Entre as ordens mais conhecidas além dos passeriformes, estão os falconiformes, columbiformes, psitaciformes, apodiformes e anseriformes.

Mamíferos

As aves e os mamíferos são os únicos homeotermos da Terra atual e somente eles apresentam glândulas mamárias.

A capacidade de manter a temperatura do corpo elevada e constante foi o principal fator adaptativo dos representantes desse grupo à praticamente qualquer ambiente terrestre.

Muitos mamíferos voltaram para o meio aquático (baleias, foca, golfinho, peixe-boi) e outros adaptaram-se ao vôo (morcego) e compartilham o meio aéreo com as aves e os insetos.

Características

Características

  • glândulas mamárias - produtoras de leite com substâncias nutritivas para alimentação dos recém-nascidos;
  • corpo coberto por pêlos - estruturas de origem epidérmica, ricas em queratina, e elaboradas por folículos pilosos;
  • artéria aorta voltada para o lado esquerdo do coração;
  • pele contendo glândulas - sebáceas: secreção oleosa lubrifica os pelos e a própria pele, e sudoríparas: produtoras de suór, recurso de manutenção da homeotermia;
  • músculo diafragma - localizado entre o tórax e o abdômen, utilizado na ventilação pulmonar;
  • placenta - órgão que regula as trocas de alimento entre o sangue materno e o sangue fetal.

Digestão

Digestão

Os mamíferos possuem sistema digestório completo, apresentando organismos com diferentes nutrições - herbívoros, carnívoros, insetívoros e onívoros.

Para tanto, apresentam uma grande variedade de dentes com funções específicas.

Incisivos - planos e servem para cortar;

Caninos - pontiagudos usados para estraçalhar a carne.

Molares - largos e protuberantes para mastigar.

O número e o tipo de dentes variam de acordo com a alimentação de cada espécie.

Respiração

Excreção

Circulação

Respiração

As trocas gasosas respiratórias ocorrem exclusivamente nos pulmões, cuja superfície é ampliada por alvéolos ricamente vascularizados. Os movimentos respiratórios de inspiração e expiração ocorrem graças à ação de músculos localizados entre as costelas (musculatura intercostal) e, também, pela ação do diafragma, importante músculo estriado que separa o tórax do abdômen.

Excreção

Nos mamíferos, o principal produto de excreção nitrogenada é a ureia, substância sintetizada no fígado e filtrada no rim.

Circulação

O coração dos mamíferos, a exemplo das aves, possui quatro cavidades: dois átrios e dois ventrículos. Não há misturas de sangues. A diferença em relação ao coração das aves é que a artéria aorta, que encaminha o sangue oxigenado para o corpo, é curvada para o lado esquerdo do coração. A circulação é dupla e completa.

Sistema nervoso

Sistema nervoso

O cérebro dos mamíferos possui muitas circunvoluções ou dobras, que aumentam a superfície do órgão e o número de células nervosas.

Por esta razão, os mamíferos desenvolveram um comportamento complexo, que pode ser percebido em atitudes como as estratégias de caça, o cuidado com os filhotes, a adaptação a qualquer ambiente e os diferentes sistemas de comunicação estabelecidos entre os indivíduos da mesma espécie.

Reprodução

Reprodução

São dióicos e há dimorfismo sexual. A fecundação é interna. Na grande maioria, o desenvolvimento embrionário ocorre no interior do corpo materno, em um órgão musculoso chamado útero, porém há mamíferos ovíparos e outros que não conseguem finalizar o desenvolvimento no útero. Surge um órgão de trocas metabólicas, a placenta organizada por tecidos maternos e tecidos do embrião. Alimentos, oxigênio, anticorpos e hormônios são passados do sangue materno para o embrionário que, em troca, transfere para a mãe excretas e gás carbônico.

A vesícula amniótica, muito desenvolvida, desempenha importante papel protetor ao amortecer choques que incidem contra a parede abdominal da fêmea e também ao possibilitar um meio aquático para o desenvolvimento embrionário. A vesícula vitelínica e alantoide perdem sua função, que passa a ser desempenhada pela placenta.

Classificação

Na Terra atual existem três subclasses de mamíferos:

Monotremados

Marsupiais

Placentários

Classificação

Monotremados

Monotremados

São mamíferos primitivos cuja boca possui bico córneo e que se reproduzem por meio da postura de ovos.

Os representantes atuais, os ornitorrincos e as equidnas restringem-se à região australiana (Austrália e Nova Guiné);

Marsupiais

Marsupiais

Esse grupo inclui representantes da fauna australiana, como os cangurus e os coalas, e representantes norte-americanos e sul-americanos, como os nossos gambás e cuícas. Após curta fase de desenvolvimento em uma dobra da pele do abdômen da mãe, com aspecto de bolsa, o marsúpio;

Placentários

Placentários

Inclui a maioria dos mamíferos, separados em ordens como a dos carnívoros, roedores, ungulados, cetáceos, quirópteros e a dos primatas, à qual pertence a espécie humana. Nesses animais, útero e placenta são bem desenvolvidos, o que permite o desenvolvimento no interior do organismo materno.

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