Reposicionamento dos EUA (2035)
Reposicionamento dos EUA no Indo pacífico e no Ártico
Das metas de emissões às metas de extração de hidrocarbonetos
África –Bilateralismo & Extroversão
Introdução
Fatores-Chave
- Tendências e Padrões;
- Perspetivas estruturais e conjunturais;
- Dimensões PESTEL.
USA
Perspetiva Interna (Relação com Projeção global e Política Externa), Regional e Global
China
Perspetiva Interna (Relação com Projeção global e Política Externa), Regional e Global
Técnicas Usadas Brainstoming
Critérios
- Plausibilidade e relevância;
- Correlação-Causalidade
Introdução
Vetores
- Poder: Poder-Cooperação e Competição-Conflito;
- Paz-Guerra;
- Geoeconomia, Geopolítica/Geoestratégia e Rivalidade Estratégica
2018: Pew Research Center efetuou um inquérito mundial em 25 países, maioria tinha preferência nos USA como Líder Mundial
Zonas de Influência
Foco em África, com
ênfase na UE, Médio Oriente, Rússia e Índia
Tecnologia
EUA no sistema internacional em 2035
- Dólar como moeda de referência
- Língua inglesa mantém-se como língua preferência na diplomacia global/comercial
- Preferência por acordos bilaterais do que multilaterais
- A próxima direção americana vai ter a mesma preocupação: equilibrar o poder EUA/China
Militar
EUA
Tecnologia
- Militar:
- Desenvolvem mísseis de maior qualidade e mais sofisticados (maior distância e mais assertivos)
- Inteligência artificial:
- Aumentam as parcerias para garantir melhores ofertas e superioridade - know-how estrangeiro
- Empresarial:
- Predominam a nível tecnológico, com todas as empresas de alto nível tecnológico a terem a sua base principal situada lá
Militar
- Não têm interesse em perder influência e poder, por isso provavelmente não fecharão todas as bases que têm espalhadas pelo mundo
- Para combater os gastos, pressionarão os países a pagar mais pela presença das suas bases militares
Liga das Democracias
Parcerias
Parcerias dos EUA com países que partilham uma visão dos perigos do poder Chinês
índia
Índia
- Índia como parceiro essencial dos EUA:
1) Não quer cair sobre a influência China e quer combater a sua hegemonia;
2) língua inglesa como fator de coesão;
3) combate ao terrorismo.
- O conflito em caxemira em conjunto com ataques terroristas paquistaneses, poderá levar com que a Índia saia de acordos multilaterais como a cooperação de Xangai.
- A Índia depende do golfo pérsico, precisa dos EUA e a Rússia para garantir a segurança regional.
Rússia
Rússia
- Vai continuar a sua política quando o Putin sair.
- Afasta-se da China:
1) Não querem ficar sobre a alçada dos chineses;
2) O relacionamento tratou-se de uma necessidade da conjuntura e não estrutural;
3) A Rússia sente-se mais europeia do que asiática.
- Preocupação comum com os EUA de lidar com a China e a Índia, por isso começam a contribuir em outras áreas que não a militar, como a espacial.
- A Rússia com interesse no Ártico e nos seus recursos:
1) os EUA têm a tecnologia explorar o ártico e a Rússia não consegue fazer nada sozinha;
2) A China e a Rússia têm conflitos na região.
Europa
1) ter uma defesa militar e armar-se com mais e melhor capacidade, com o objetivo de complementar a NATO e não substituir;
2) aproximar-se da Rússia para tentar diminuir o risco que o país possa ser para a UE.
- UE não quebra nem mais membros saem.
- O aprofundamento europeu continua mas não de forma tão acelerada.
Europa &
NATO
NATO
NATO
1) A UE tem interesse na NATO;
2) Procura aproximar-se da Rússia e criar melhores relações, podendo criar-se um triângulo EUA – EU – Rússia no combate ao terrorismo e outras áreas.
- Rússia: A NATO altera os seus objetivos, torna o terrorismo o inimigo número 1 – possível fator de conexão com a Rússia e os EUA.
- A NATO é uma questão estrutural e os países já se comprometeram em contribuir mais para a aliança.
China
- Infraestruturas
- One Belt One Road (OBOR)
- Dispensa de recursos humanos
- Grande dependência de recursos energéticos
China
- Endividamento chinês
- Estagnação economia
Economia
- Fraca Taxa de Natalidade
- Imigração de jovens desgostosos com a monitorização
- Descontentamento com os gastos no exterior por parte da classe mais alta
- Guerra com os EUA
Social
- Guerra Mar da China
- Perda de aliados por não cumprimento da OBOR
Geopolítica
- Quebra do poder
- Mudança paradigma político
Política
UE nas Alterações Climáticas
- Consequência do Acordo de Paris: perceber que controlar o ritmo de extração de petróleo e gás é a solução, uma vez que controlar as emissões não resultou - criar algo novo (tendo como líder a União Europeia).
Europa
& Alterações Climáticas
- A UE distingue-se como líder global das energias renováveis e torna-se a primeira economia do mundo neutra a nível climático.
- Favorece o crescimento de recursos energéticos verdes, que consequentemente favorece o crescimento económico.
EUA nas Alterações Climáticas
- Desenvolvem tecnologias que combinam gás natural com energias renováveis e deixam o consumo do carvão e gás queimado, para atenuar o peso sobre o médio oriente na questão das energias renováveis.
- Líderes num novo projeto de apoio ao ambiente: demonstram aos seus parceiros como conseguiram diminuir as suas emissões e a tecnologia para juntar os recursos fósseis e verdes.
- Exploração do espaço e o oceano à procura de minérios em parceria com a Índia.
- Continuam a ter presença militar no golfo pérsico para evitar uma influência chinesa (limitar as suas ações com possíveis embargos se necessário) e apoiar parceiros na segurança energética.
- Tendências pró-verdes e energias renováveis cada vez mais fortes com supremacia na tecnologia de exploração de extração de recurso energéticos.
EUA
&
Alterações Climáticas
China nas Alterações Climáticas
- A preocupação ambiental vai ser cada vez maior. Como o país mais poluidor do mundo, tentará liderar o caminho para ser visto como amigo do ambiente e mudar a sua imagem.
China
&
Alterações Climáticas
- Porém, permanecerá dependente do carvão durante a maior parte da sua produção de energia, isto para acompanhar a procura crescente de uma população em expansão.
- Também dependente do petróleo, encontrar-se-à numa situação de emergência em caso de conflitos no médio oriente.
- A OBOR é uma imensa construção de infraestrutura que não exigirá apenas carvão térmico para eletricidade, mas também carvão metalúrgico para a produção de aço.
Médio Oriente nas alterações climáticas
Médio Oriente
- Continuará a ser uma região conflituosa
- Apesar da aposta nas energias renováveis, países como os EUA, Rússia e China continuarão a utilizar recursos do médio oriente
- Os EUA e a Rússia terão de se manter na região para a China não poder explorar possíveis vazios deixados dentro do médio oriente
- Para além disso, a diminuição do uso de combustíveis fósseis pelos recursos renováveis pode levar a uma maior instabilidade e, consequentemente, a um aumento no número de refugiados
Cooperação regional
Oportunidades
- Para combater estas consequências, surgirão novas iniciativas como a Pan-Arab Clean Energy Initiative. Tem como objetivo:
1) Transição energética sustentável da região;
2) Reforma estrutural do mercado regional de energia e de mecanismos de preços, com uma consequente racionalização do uso de diferentes fontes de energia em cada mercado doméstico;
3) Desenvolvimento socioeconómico da região, com efeito cascata da implantação de energias renováveis em toda a sociedade por meio do crescimento e diversificação económica, criação de empregos, melhoria da balança comercial e segurança da água.
África
- População irá deslocar-se para os grandes centros urbanos
- Será quase impossível controlar a Taxa de Natalidade
- União dos países africanos
- Religião
- Organizações internacionais, Banco Central Europeu
- Ponto de rivalidade entre EUA e China
China & África
- Alianças com regiões do OBOR
- Mão-de-obra qualificada em África
- Investimento comercial apenas em produtos do setor primário. Não incentiva ao desenvolvimento industrial ou tecnológico
- Perda de influência
China
&
África
EUA & África
EUA
&
África
- EUA terão de unir-se a uma grande potência africana, que ajudará na criação de ligações com vários outros países africanos - Liga das Democracias Africanas/maiores economias africanas.
- Ajuda no desenvolvimento das infraestruturas e cidades. Em troca:
1) Recursos;
2) Juntamente com a UE, combate ao terrorismo/migrações forçadas para evitar Estados falhados.
Conclusão
China
EUA
Sistema Internacional
- Poder distribuído
- Preocupações: Alterações Climáticas
- Tecnologia: I&D
- Energia e Demografia: pressão sobre recursos e territórios
- África (área de influência): palco de grande potencial Geoconómico e de Rivalidade Estratégica
- Posicionamento Geoestratégico nos palcos regionais (áreas de influência)
- Defesa e Segurança: Terrorismo e Espaço
- Alianças Estratégicas (Económicos, Defesa e Segurança)
- Manutenção de conflitos regionais, nomeadamente no Médio Oriente
- Perda de influência estratégica em zonas de Influência (Ásia, Médio Oriente e África)
- Problemas Internos (Políticos, Sociais e Estagnação da Economia: Black Swans and Gray Rhinos)
- Problemas Externos (Geopolíticos, Geoeconómicos, e Geoestratégicos)
Conclusão
- Redefinição do Posicionamento Estratégico no Indo Pacífico e Ártico e em Áreas de Influência (África e Médio Oriente), mantendo presença nos principais palcos
- Surgimento de Novas Alianças Estratégicas nas Áreas de Influência
- Tecnologia: Fator Disruptivo (combinação de Hidrocarbonetos e Energias Limpas e outros)
- China: Problema Transversal independentemente de Novas Administrações
O objetivo dos EUA não será cercar a china mas paralisar a sua expansão e hegemonia