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teoria da amostragem
adriano.bressane@unesp.br
O que é a estatística ?
"Basta comer uma fatia para saber se o bolo é bom"
A ideia essencial da estatística é
conhecer o todo analisando apenas uma parte.
O que é a estatística ?
Ciência dedicada a estabelecer fundamentos teóricos e metodológicos aplicáveis a coleta e análise e interpretação de dados.
Possibilita, a partir da análise de dados da amostra, inferir sobre parâmetros da população.
O que é População e o que é Amostra ?
O todo. O conjunto total ('N' unidades). Um grupo inteiro de unidades sobre as quais se pretende obter informação.
Uma parte. Um subconjunto da população ('n' unidades). Um grupo parcial de unidades.
Um indivíduo. Um elemento da população, que pode ser analisado para obtenção de dados.
Por que usar amostra ?
Por que usar amostra ?
- custo de levantamento e análise;
- população muito grande;
- inviabilidade física;
- valor científico: possibilita obter estatísticas sobre variáveis com nível de confiança e margem de erro conhecidos em relação aos parâmetros
O que são estatísticas e parâmetros ?
O valor de uma variável na população. Um valor fixo.
O valor de uma variável na amostra.
Como se obtém uma amostra ?
Processo de composição da amostra pela coleta de dados. Seleção de subconjuntos representativos da população.
Amostragem realizada por conveniência, na qual 'n' unidades são reunidas em uma amostra simplesmente porque o pesquisador tem fácil acesso as mesmas. Não recomendada por não permitir inferência dos resultados.
Todos os indivíduos da população têm uma probabilidade conhecida de ser selecionado para composição da amostra.
Todos os indivíduos da população têm a mesma probabilidade de compor a amostra. A seleção é aleatória (randômica, casual, ao acaso etc.).
Apenas o primeiro indivíduo (i) é selecionado de forma aleatória. Os demais são selecionados em intervalos sistemáticos (k) a partir do primeiro indivíduo. Por exemplo: i, i + k, i + 2k, ..., i + (n-1)k, onde:
k = tamanho da população / tamanho amostral = N / n
Os indivíduos são inicialmente organizados em estratos (urbano e rural, por exemplo) e, em cada estrato, é então realizada uma a.a.s. Todos os estratos são representados proporcionalmente na amostra.
Há grupos distintos, porém compostos por indivíduos similares (alunos da 5a. série, matriculados em turmas de diferentes escolas). Os grupos são selecionados aleatoriamente e, então, em cada grupo é realizada uma a.a.s
Quantas unidades
compõem uma amostra ?
A qualidade da estatística, isto é, o nível de confiança e a margem de erro dependem , em muito, de:
.
- tamanho amostral;
.
- repetição amostral;
.
- variação amostral;
Total de unidades que compõem a amostra (n).
Número de indivíduos amostrados em um mesmo grupo.
Variação da estatística de amostra para amostra.
Probabilidade da estatística coincidir com o parâmetro.
(1 - nível de significância).
Por exemplo, suponha que realizemos uma pesquisa eleitoral com margem de erro de 2% e nível de confiança de 95%. Se o resultado indicar que um candidato possui 60% das intenções de voto, na verdade isso quer dizer que há 95% de chance de o candidato possuir entre 58% e 62% das intenções da população.
Representa quanto o valor da estatística (valor calculado) pode variar em relação ao valor do parâmetro (valor real na população).
Exemplo: Se a margem de erro for de 2%, isso significa que um candidato com 60% de intenções de voto na amostra pode possuir entre 58% (60-2%) e 62% (60+2%) na população, dentro da confiabilidade estabelecida.
Rejeitar H0 (hipótese nula) quando na verdade ela é verdadeira.
Não rejeitar H0 (hipótese nula) quando na verdade ela é falsa.
Premissa que se pretende verificar cientificamente
Hipótese nula: contradiz a hipótese científica
Hipótese alternativa: corrobora a hipótese científica
Margem de tolerância para o erro tipo I
(1 - nível de confiança).
Probabilidade de rejeitar H0 quando é verdadeira (erro tipo I)
(Se p-value > alfa Então H0 é verdadeira)
Poder de evitar a validação de H0 quando é falsa (erro tipo II)
(quanto mais próximo de 1 melhor)
Cálculo amostral a partir de parâmetros da população (tamanho, variabilidade etc.) e resultados esperados (efeito, erro e significância), com base em critérios estatísticos.
Estimativa baseada em custos, recursos disponíveis e, sobretudo, no que é usual na área de estudo, com base na literatura correlata.
Imagine que um antropólogo está estudando os habitantes de uma ilha isolada e que, entre outras coisas, quer determinar a percentagem de pessoas dessa ilha. com sangue tipo 0.
Quantas pessoas (tamanho da amostra) devem ser examinadas ?
Para determinação ideal por meio de critérios estatísticos, é preciso conhecer: qual a margem de erro tolerada? qual o nível de confiança desejado ? qual a variabilidade esperada ? o tamanho da população é conhecido ?
Há diferentes equações para determinar o tamanho amostral conforme respostas para tais questões.
Suponha que o pesquisador admite uma margem de erro de 5%, com nível de confiança de 95% e variabilidade esperada de 50%. Uma equação aplicável é dada por:
.
n = [z² p(100-p)]/d²
z - valor tabela conforme o nível de confiança, p - variabilidade esperada, d - margem de erro;
.
n = [2² 50(100-50)]/5² = 400 unidades
- o conhecimento sobre o tamanho populacional permitiria calcular uma amostra menor
- consulta a literatura e desenvolvimento de testes piloto podem apoiar a estimativa de critérios estatísticos
Diferença entre o valor de uma estatística e o do parâmetro.
Exemplo: média amostral (x) = 176.6; erro padrão (ep) da amostra = 3.4
média populacional (u) = 178.5; viés = 178.5 - 176.6 = 2.1
Quando o viés é superior ao erro padrão conclui-se que o estimador da variável é enviesado e, portanto, a amostra não é considerada representativa.
Exemplo: 2.1 < 3.4, logo o estimador não é enviesado e amostra é representativa.
Referência
Capítulo 1.
VIEIRA, S. Introdução à bioestatística. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
Nota: todos os exemplos, tabelas e figuras foram baseadas em
Vieira (2008)
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