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Trending searches
27 de fevereiro de 1933, São João da Ribeira, Rio Maior, Portugal
8 de agosto de 1978, Queluz, Portugal
Nacionalidade:
José Miguel Ibáñez Langloisc
Influências:
Poesia e Ensaios
Género literário:
A sua grande obra:
Homem de Palavra(s)
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Deslumbrado com as coisas pequenas do quotidiano, Ruy Belo consagrou a sua vida à poesia. No exercício de escrever, tinha a exigência do rigor até as palavras fluírem sem esforço. É por muitos considerado um dos grandes poetas espirituais portugueses.
Universidade de Coimbra: Direito
Condecoração a título póstumo
Leitor de Português:
Madrid
Participação na greve académica
Doutoramento:Direito Canónico
1977
1969
1961
1956
1991
1971
1962
1958
1951
Candidatura a deputado
Regresso a Portugal:
Professor
Faculdade de Letras de Lisboa:
Filologia Românica
Finalização
do curso
Partida para Roma:
Universidade S. Tomás de Aquino
Denúncia de uma sociedade portuguesa de cânones sociais
Recusa de uma sociedade hierarquizada e autoritária
Crítica a um regime politico
Recusa da exaltação patriótica que o Estado Novo cultivada
Crítica à Igreja Católica
Procura da interveção social e política
Sonho
Realização de tudo o que idealizava
Felicidade
Facilidade da vida
Anáfora, Repetição e Ironia
Irregularidade formal
Blíbia
Literatura maneirista e barroca
Tradição clássica
Poesia portuguesa moderna e contemporânea
Cesário Verde
Camilo Pessanha
António Nobre
Fernando Pessoa
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Ei-lo que avança
de costas resguardadas pela minha esperança
Não sei quem é. Leva consigo
além do sob o braço o jornal
a sedução de ser seja quem for
aquele que não sou
E vai não sei onde
visitar não sei quem
Sinto saudades de alguém
lido ou sonhado por mim
em sítios onde não estive
O portugal futuro é um país
aonde o puro pássaro é possível
e sobre o leito negro do asfalto da estrada
as profundas crianças desenharão a giz
esse peixe da infância que vem na enxurrada
e me parece que se chama sável
Mas desenhem elas o que desenharem
é essa a forma do meu país
e chamem elas o que lhe chamarem
portugal será e lá serei feliz
Poderá ser pequeno como este
ter a oeste o mar e a espanha a leste
tudo nele será novo desde os ramos à raiz
À sombra dos plátanos as crianças dançarão
e na avenida que houver à beira-mar
pode o tempo mudar será verão
Gostaria de ouvir as horas do relógio da matriz
mas isso era o passado e podia ser duro
edificar sobre ele o portugal futuro
O portugal futuro é um país
aonde o puro pássaro é possível
e sobre o leito negro do asfalto da estrada
as profundas crianças desenharão a giz
esse peixe da infância que vem na enxurrada
e me parece que se chama sável
Mas desenhem elas o que desenharem
é essa a forma do meu país
e chamem elas o que lhe chamarem
portugal será e lá serei feliz
Poderá ser pequeno como este
ter a oeste o mar e a espanha a leste
tudo nele será novo desde os ramos à raiz
À sombra dos plátanos as crianças dançarão
e na avenida que houver à beira-mar
pode o tempo mudar será verão
Gostaria de ouvir as horas do relógio da matriz
mas isso era o passado e podia ser duro
edificar sobre ele o portugal futuro
O portugal futuro é um país
aonde o puro pássaro é possível
O portugal futuro é um país
aonde o puro pássaro é possível
e sobre o leito negro do asfalto da estrada
as profundas crianças desenharão a giz
esse peixe da infância que vem na enxurrada
e me parece que se chama sável
Mas desenhem elas o que desenharem
é essa a forma do meu país
e chamem elas o que lhe chamarem
portugal será e lá serei feliz
Poderá ser pequeno como este
ter a oeste o mar e a espanha a leste
tudo nele será novo desde os ramos à raiz
À sombra dos plátanos as crianças dançarão
e na avenida que houver à beira-mar
pode o tempo mudar será verão
Gostaria de ouvir as horas do relógio da matriz
mas isso era o passado e podia ser duro
edificar sobre ele o portugal futuro
Na minha juventude antes de ter saído
da casa de meus pais disposto a viajar
eu conhecia já o rebentar do mar
das páginas dos livros que já tinha lido
E tudo se passava numa outra vida
e havia para as coisas sempre uma saída
Quando foi isso? Eu próprio não o sei dizer
Chegava o mês de maio era tudo florido
o rolo das manhãs punha-se a circular
e era só ouvir o sonhador falar
da vida como se ela houvesse acontecido
Só sei que tinha o poder duma criança
entre as coisas e mim havia vizinhança
e tudo era possível era só querer
Na minha juventude antes de ter saído
da casa de meus pais disposto a viajar
eu conhecia já o rebentar do mar
das páginas dos livros que já tinha lido
E tudo se passava numa outra vida
e havia para as coisas sempre uma saída
Quando foi isso? Eu próprio não o sei dizer
Chegava o mês de maio era tudo florido
o rolo das manhãs punha-se a circular
e era só ouvir o sonhador falar
da vida como se ela houvesse acontecido
Só sei que tinha o poder duma criança
entre as coisas e mim havia vizinhança
e tudo era possível era só querer
x
Na/mi/nha/ju/ven/tu/de an/tes/de/ter/sa/í/do
a
b
b
a
Na minha juventude antes de ter saído
da casa de meus pais disposto a viajar
eu conhecia já o rebentar do mar
das páginas dos livros que já tinha lido
E tudo se passava numa outra vida
e havia para as coisas sempre uma saída
Quando foi isso? Eu próprio não o sei dizer
Chegava o mês de maio era tudo florido
o rolo das manhãs punha-se a circular
e era só ouvir o sonhador falar
da vida como se ela houvesse acontecido
Só sei que tinha o poder duma criança
entre as coisas e mim havia vizinhança
e tudo era possível era só querer
c
c
d
e
e
d
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