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Por: Nathalya Sobral
Victor Henrique
Fungo : Esporothrix schenckkii
Em 2007, estudos fenotípicos e genotípicos levaram à descrição de quatro novas espécies no complexo Sporothrix:
S. globosa;
S. brasiliensis
S. mexicana;
S. luriei.
A esporotricose é uma doença subaguda ou crônica, causada por fungos termodimórficos do gênero Sporothrix, que está atualmente distribuída em todo o mundo, principalmente nas zonas tropicais e subtropicais. Se trata de uma zoonose.
A esporotricose ocorre em todo o mundo. É considerada a micose subcutânea mais frequente na América Latina, onde é endêmica.
Além de acometer humanos e gatos pode acometer também cão, cavalo, hamster, chimpanzé, suíno, golfinho, caprino, tatu, raposa, camelo, galinha.
Na natureza, a 25°C:
Escurecido
Rugoso
Bordas finas e esbranquiçadas
Hifas septadas ramificadas com conídeos
Na pele animal e humana, a 37°C
Colônias lisas
Úmidas
Coloração bege
Aspecto cremoso
Leveduras
Fonte: Rodrigues et al. 2020
Distribuição global dos patógenos S. brasiliensis, S. globosa, S. schenckii (Clado IIa) e S. schenckii (Clado IIb). // Fonte: Adaptada de Chakrabarti e colaboradores (2015).
Fonte de Infecção: inoculação traumática de solo, plantas e matéria orgânica contaminados com o fungo.
Via de eliminação: Fezes, gotículas
Método de transmissão: Contato com a lesão de animais infectados ou terra com material em decomposição(lixo orgânico, hortaliças) roseiras
Porta de entrada: Solução de continuidade(feridas)
Hospedeiro susceptível: Gato, humanos e outros
Ciclo de transmissão da esporotricose humana e animal. Rota roxa: Sporothrix brasiliensis é associado com epizootias em transmissão horizontal (S. schenckii também pode infectar gatos, mas em menor frequência). Rota vermelha: esporotricose felina pode ser transmitida para humanos via arranhadura e mordedura de animais, inoculando alta carga de células leveduriformes. Rota verde: S. schenckii e S. globosa causam grandes sapronoses, enquanto S. brasiliensis é menos frequente. A ameaça de transmissão de patógenos entre espécies (rotas roxa e vermelha) apresenta o risco de uma epidemia massiva para humanos em áreas altamente endêmicas. O tamanho da circunferência da espécie mostrada na figura e na legenda é proporcional à probabilidade de envolvimento (alto, médio ou baixo) em cada rota de transmissão.
Fonte: Adaptada de Rodrigues e colaboradores (2016).
Em cães e gatos, as manifestações permitem classificar a esporotricose nestas três formas primárias:
cutânea;
cutaneolinfática;
disseminada.
A forma clínica mais frequente envolve múltiplas lesões na pele e
mucosa—conjuntival, nasal, oral ou genital
Sinais Clínicos:
Inchaço
Secreção contínua e sanguinolenta
Tratos fistulosos
Alopecia
Nódulos cutâneos e em mucosas e úlcera
Dificuldade respiratória
Lesões osteoarticulares
Complicações: Pneumonia fúngica
Felino com múltiplos nódulos ulcerados e formação de crostas na cabeça e orelha. // Fonte: Cedida pela Dra. Fabiana Monti.
Lesão cutânea. // Fonte: Cedida pela Dra. Fabiana Monti.
Lesão cutânea. // Fonte: Márcio Ribeiro
Lesão cutaneomucosa com destruição da mucosa nasal, com acentuado envolvimento da mucosa ocular e nódulos ulcerados faciais. // Fonte: Cedida pela Dra. Fabiana Monti.
Lesão linfocutânea. // Fonte: Cedida pela Dra. Fabiana Monti.
Imagem: Reprodução/Journal Plos/ https://doi.org/10.1371/journal.pntd.0006434.g…
Usar EPI's ao manejar animais doentes
Ao identificar casos de esporotricose na região entre em com o Centros de Controle de Zoonoses
Manter seu animal em casa ou no quintal, sem acesso á rua(Guarda responsável)
Em caso de morte ou eutanásia (sacrifício) do animal doente com esporotricose, o corpo deve ser cremado (incinerado) e não enterrado, para evitar a contaminação do solo.
Higienizar o ambiente com água sanit´aria, para reduzir a quantidade de fungos dispersos e evitar novas contaminações
Usar luvas ao manipular jardins ou solos e ao entrar em contato com gatos doentes
Isolar em local seguro gatos doentes e em tratamento
Esporotricose. Universidade Federal de Lavras, 2020. Disponível em: <https://dmv.ufla.br/pet/informativos/91-esporotricose>. Acesso em: 24 jun. 2024.
Esporotricose. Secretaria da Saúde, 2023. Disponível em: <https://www.saude.pr.gov.br/Pagina/Esporotricose>. Acesso em: 24 jun. 2024.
SECAD. Artmed.com.br, 2024. Disponível em: <https://portal.secad.artmed.com.br/artigo/atualizacao-em-esporotricose>. Acesso em: 24 jun. 2024.