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Julian Barradas, nº14; Lia Alves, nº15; Leonor Castro, nº16

14 de novembro de 2018. 10ºM. Trabalho realizado no âmbito da disciplina de Português. Professora Clara Silva

Pág. 55 e 56

Cantigas de escárnio e maldizer

Contextualização histórica

  • Séc. XII - XIV
  • Reconquista Cristã
  • Reinos de Galiza e Leão, Portugal e Castela
  • Língua: Galego-Português

Contextualização histórica

Fig.1- Divisão administrativa da Península Ibérica no séc. XII

Cancioneiros

Fig. 2 - Cancioneiro da Vaticana, encontra-se atualmente na Bancroft Library em Berkeley (Califórnia)

Fig. 3 - Cancioneiro da Biblioteca Nacional, encontra-se atualmente na Biblioteca Nacional de Lisboa (Portugal)

Fig.4 - Canconeiro da Ajuda, encontra-se atualmente na Biblioteca do Palácio Nacional da Ajuda (Portugal)

Poesia Satírica

Escárnio

Maldizer

Poesia Satírica

Fig.5, iluminura medieval séc. XIII, Anónimo

"Foi um dia Lopo jograr"

Análise

Pág.55

Foi um dia Lopo jograr

a cas d'um infançom cantar

e mandou-lh'ele por dom dar

três couces na garganta;

e fui-lh'escass', a meu cuidar,

segundo com'el canta.

Escasso foi o infançom

em seus couces partir em dom,

ca nom deu a Lopo, entom,

mais de três na garganta;

e mais merece o jograrom,

segundo com'el canta.

Martim Soares

Martim Soares

  • Séc. XIII, Riba Lima
  • 1220-1270
  • Família pertencente à baixa nobreza
  • D. Sancho II, em Castela, até 1256
  • Casamento: Mária Soares, dona de Santarém
  • Filho: João Martins (trovador)

Fig.6 - Martim Soares, o trovador

"Roi Queimado morreu com amor"

Análise Pág.56

Roi Queimado morreu com amor

em seus cantares, par Santa Maria,

por ua dona que gram bem queria;

e, por se meter por mai trobador,

por que lh'ela nom quiso bem fazer,

feze-s'el em seus cantares morrer,

mais ressurgiu depois, ao tercer dia.

Esto fez el por ua sa senhor

que quer gram bem; e mais vos ém diria:

por que cuida que faz i maestria,

enos cantares que fez, à sabor

de morrer i e des i d'ar viver;

esto faz el, que x'o pode fazer,

mais outr'omem per rem nono faria.

E nom á já de sa morte pavor,

se nom, sa morte mais la temeria,

mais sabe bem, per sa sabedoria,

que viverá, des quando morto for;

e faz-s' em seu cantar morte prender,

des i ar vive: vedes que poder

que lhi Deus deu, - mais queno cuidaria!

E se mi Deus a mi desse poder

qual oj'el á, pois morrer, de viver,

já mais morte nunca eu temeria.

Pero Garcia Burgalês

Pero Garcia Burgalês

  • Pouco se sabe
  • Burgos, Espanha, séc. XIII
  • Afonso X
  • +50 cantigas
  • Rui Queimado

Fig.7 - Pero Garcia Burgalês

Referências

  • SOUSA, P. (2011-2012). Martim Soares, Trovador medieval. Cantigas Galego-portuguesas. WWW.cantigas.fesh.unl.pt/autor.asp consultado a 9 de novembro de 2018
  • (24 setembro 2018). Cancioneiro. Wikipédia, a enciclopédia livre. Wikipedia.org/wiki/Cancioneiro consultado a 9 de novembro de 2018
  • Pero Garcia Burgalês. Escritas. www.escritas.org/pt/bio/pero-garcia-burgalesacedido a 9 de novembro de 2018
  • FURTADO, Patrícia (2017). Pedro garcia Burgalês, "Rui Queimado". Estúdio Raposa. www.estudioraposa.com/index.php/27/05/2016/pedro-garcia-burgales-rui-queimado consultado a 10 de novembro de 2018
  • (2016). Os cancioneiros, Literatura portuguesa. Portal educação. www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/direito/os-cancioneiros-literatura-portuguesa/32159 consultado a 10 de novembro de 2018
  • NEVES, Paula (2013) Pero Garcia Burgalês in Cantigas medievais galego-portuguesas acedido a 9 de novembro de 2018

Referências

  • SOARES, Maria (Julho 2015). Ler os Clássicos Hoje, Poesia trovadoresca. 1ª edição, Texto. Consultado a 8 de novembro de 2018
  • AMARO, Alice (2001). Português B. 4ªedição, ASA. 9 de novembro de 2018
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