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Sociologia - Correção Capítulo 2
Revisar e Sistematizar
Professora Naiama Porto
Colégio Estadual Augusto Meyer
Sociedade é um conjunto de relações sociais entre diferentes indivíduos e grupos sociais, os quais se comunicam, convivem, entram em conflito, debatem, interagem; enfim, é a expressão da natureza social e gregária do ser humano. Uma grande evidência de que a sociedade existe são nossos hábitos cotidianos, relacionados àquilo que Nobert Elias denomina "ordem oculta", uma ordenação dos fatos determinada por essa vida em comum de que os indivíduos partilham.
ẽAs ciências sociais e, especialmente a Sociologia, demonstraram que as justificativas baseadas em diferenças biológicas, étnicas, etárias e de gênero escondiam um caráter de organização e hierarquização da sociedade que favorecia a dominação de muitos por alguns.
As diferenças citadas eram, portanto, usadas como pretexto para as desigualdades, e não a causa delas.
Os preconceitos e as relações desiguais são reproduzidas em ações do cotidiano, nas imagens que os meios de comunicação de massa produzem, entre outras formas.
As Ciências Sociais encontram e especificam seu objeto de estudo nas transformações sociais, por isso, as mudanças renovam seus métodos e fazem seu olhar voltar-se para os novos processos que se estabelecem nas diferentes sociedades.
É possível dizer que as inovações tecnológicas e a comunicação em rede afetaram a sociedade, mas não alteraram substancialmente as principais questões com que trabalham as Ciências Sociais.
A tecnologia e a comunicação aceleraram mudanças em valores e hábitos sociais, graças à maior e mais intensa difusão de informação e de mercadorias entre pessoas e países. Porém, como mostra Octavio Ianni, os princípios da sociedade atual reiteram questões históricas; portanto, os fundamentos das relações sociais e da sociedade capitalista não foram alterados pela tecnologia, como se vê na permanência de questões como as desigualdades sociais e a exclusão social.
As classes sociais são parte da nossa estrutura social. Alguns teóricos interpretam-nas como uma das formas de estratificação social presentes nas sociedades, considerada típica do sistema capitalista.
São agrupamentos de pessoas que ocupam diferentes posições na estrutura de produção e relacionam-se entre si de forma complementar e antagônica; as classes sociais têm interesses distintos, mas não interdependentes.
Segundo Marx, as relaões sociais entre as classes constituem a base da estrutura social e fundamentam-se principalmente no poder econômico. Teríamos como classes fundamentais, de um lado, a dos capitalistas (donos dos meios de produção), e, de outro, o proletariado (trabalhadores que vendem sua força de trabalho)
Para Weber, a estratificação social configura-se pela diferenciação dos indivíduos em estratos ou ou camadas sociais . Há uma relação econômica, mas envolvem também o status e o partido, ou seja, as hierarquias seguiriam critérios baseados em prestígio.
Olin Wrigth elabora sua teoria com base nas contribuições de Marx e de Weber. Para Bourdieu as diferentes classes sociais podem ser identificadas conforme seu acesso a bens.
A desigualdade social é qualquer situação de privilégio social de alguns indivíduos e grupos em relação a outros. Ela pode se dar em razão da riqueza, do status, da discriminação em função da cor da pele, do gênero, da origem étnica, entre outros fatores. As desigualdades têm relação com a dominação social porque sempre refletem relações de poder.
No Brasil, a desigualdade social se apresenta de diversas formas e origina-se na herança histórica colonial, fundada na expropriação de riquezas naturais, na concentração da posse e da propriedade da terra, no trabalho escravo, na família patriarcal e no patrimonialismo.
Hoje a desigualdade de classes permanece em razão da concentração de renda ou da riqueza e da perpetuação de grupos políticos tradicionais no poder. Além disso, articula-se com formas veladas de discriminação étnico-raciais e com resistência à concessão de direitos à população. Com isso persiste a a má distribuição de renda, a desigualdade no acesso a bens materiais e simbólicos, problemas de moradia, discriminações de gênero e outras formas de exclusão.
Uma das mais importantes teorias sobre a dominação social é a de Marx Weber. Para ele, um estrato social domina outros ao encontrar nestes, submissão, que pode se dever a conveniências, costumes, entre outros fatores.
Essa submissão garante à dominação legitimidade, que se deve a um ou mais fatores dentre três: o racional-legal (obediência às leis e à administração pública), o tradicional (por costume) e o carismático (devoção a um líder em função de seus atributos pessoais).
As classes dominantes têm diferentes estratégias de manutenção nessa posição: uma delas é o acesso ao ensino (ao ensino determinado pelos parâmetros daquela classe), de modo a garantir que os membros das suas famílias saíam em posição de vantagem de antemão e ocupem, posteriormente, , posições privilegiadas na sociedade.
A globalização ocorre de forma multidimensional e tem efeitos positivos e negativos.
As novas tecnologia da informação e comunicação e a melhoria dos sistemas de transporte favorecem a conexão global, a transposição de fronteiras mesmo sem deslocamento espacial, o contato e as trocas interculturais.
Porém, em lugar da construção de relações sociais mais justas e igualitárias entre pessoas ou países, parece existir uma ampliação das desigualdades, principalmente em decorrência da globalização econômico-financeira.
O mesmo processo social que, favorece tanto avanço da ciência e da tecnologia e permite a sofisticação dos sistemas de produção pode, na outra, gerar exclusão social mediate expansão das taxas de desemprego, da pobreza e das dificuldades de acesso de parcelas da população aos bens de consumo e ao conhecimento.
Os efeitos se fazem sentir localmente, principalmente em países periféricos, embora os países centrais não estejam imunes.