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STC_1
Equipamentos
Princípios de Funcionamento
Sessão 17 e 18
STC_1 Equipamentos
Princípios de Funcionamento
Curva da Banheira e a taxa de falhas
Dizemos que existe uma falha quando há um desempenho abaixo do esperado ou quando há total incapacidade da peça/equipamento de exercer sua função.
Na maioria das vezes as falhas acontecem em função do tempo, onde a probabilidade da sua ocorrência vai diferir entre as etapas do ciclo de vida, seja de máquinas e equipamentos ou de uma operação.
A curva que demonstra essa probabilidade de falhas ao decurso do tempo é conhecida como Curva da Banheira.
A partir da sua forma a curva pode ser dividida em 3 zonas ou períodos distintos:
Período de Mortalidade infantil
O período inicial de mortalidade infantil é caracterizado por alta taxa de falha e os itens tornam-se menos propensos a falhar à medida que o seu tempo de sobrevivência aumenta.
A maioria das falhas durante este período são resultado de causas identificáveis, tais como:
Período de Vida Útil
Período caracterizado por uma taxa de falhas praticamente constante. É um período onde a taxa de falhas desce drasticamente e estabiliza no tempo. A origem das falhas neste período fica a dever-se, essencialmente, a fatores como excesso de carga, negligência no uso do equipamento e políticas de manutenção.
Período de Desgaste
Caracterizado pelo aumento do número de avarias ou falhas normalmente adivinha o final de “algo”. A origem das falhas neste período fica a dever-se, essencialmente, ao envelhecimento /desgaste do equipamento.
A confiabilidade pode ser definida como a probabilidade de um componente, equipamento ou sistema funcionar de acordo com o que é esperado, sem falhas, durante determinado período de tempo.
Por exemplo, ao afirmar-se que a probabilidade de um equipamento operar sem falhas é de 75% em 100 horas, está a prever-se que esse equipamento possa funcionar sem falhas 75 vezes em cada 100 horas ou que possa falhar 25 vezes em cada 100 horas.
A confiabilidade, ou seja, a probabilidade de funcionar sem falhas, pode ser afetada por fatores intrínsecos e por fatores extrínsecos.
É comum associarmos a noção de confiabilidade e, consequentemente, da possibilidade de falhas, a componentes, máquinas, equipamentos e instalações. No entanto, nem toda falha ocorre somente por conta de elementos inanimados: o ser humano também comete falhas e, por conta delas, os sistemas com os quais ele interage estão vulneráveis a falhar.
Na verdade, o comportamento humano é menos previsível do que o das máquinas, pois as suas respostas a determinados estímulos variam não somente de pessoa para pessoa, mas também pelo humor, atenção ou perceção das pessoas.
Quantas pernas vês?
A porta esta aberta para a frente ou para trás?
São colunas ... ou pessoas?
São 2 pessoas de perfil ... ou é 1 jarrão?
1 jovem ... ou 1 idosa?
Dessa forma, o conceito e implicações da confiabilidade humana precisam de ser levados em consideração junto ao da confiabilidade das máquinas.
A confiabilidade humana corresponde à probabilidade de uma pessoa ou grupo desempenhar adequadamente o seu propósito especificado, por um determinado período de tempo e sob condições ambientais predeterminadas.
A confiabilidade humana é uma área de estudo de grande importância, visto que, em diversas áreas, as falhas humanas são muito superiores às falhas de componentes, máquinas e equipamentos. Tais falhas ocorrem por conta da fragilidade humana em manter a atenção (erros por descuido), pela falha no atingimento de um objetivo devido a um planeamento incorreto, como por exemplo, solicitar-se às pessoas fazer o que é fisicamente difícil ou até impossível (erros técnicos) ou quando o trabalhador conhece as ações corretas e conscientemente executa ações alternativas (erros premeditados ou violações).
A compreensão dos conceitos sobre confiabilidade permite aos engenheiros e gestores planear, de forma mais adequada, as suas ações sobre o processo produtivo, seja sobre a capacidade e a velocidade de produção, o atendimento a procuras de mercado e contratuais, o planeamento de paragens de manutenção etc., sendo uma área de conhecimento das mais relevantes para a competitividade das indústrias e serviços.
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