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ECONOMIA - EDIÇÃO 49 - 22.11.2018 - TERÇA - LIVE 166 - 14h00 - 30 MINUTOS

0366 - OS PRIMEIROS SINTOMAS DO COLAPSO DO DÓLAR

O dólar dos EUA está desvalorizando em relação a quase todas as moedas principais globais. A moeda que domina o sistema financeiro mundial enfrenta tais dificuldades...

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EDIÇÃO 49 à 50

PROGRAMAÇÃO SEMANAL

PALESTRA ''LIGANDO OS PONTOS''

CURITIBA - 15 DE DEZEMBRO DE 2018

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PRÓXIMAS PALESTRAS:

SÃO PAULO/SP - 12 DE JANEIRO DE 2019

UBATUBA/SP - 13 DE JANEIRO DE 2019

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OS PRIMEIROS SINTOMAS DO COLAPSO DO DÓLAR

Em outubro, os mercados de valores dos EUA, Ásia e Europa, enfrentaram perdas causadas pela venda maciça de ações. Uma das razões principais dessa queda é a preocupação dos investidores com o aumento das taxas de juros norte-americanas.

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A política econômica externa agressiva e a enorme dívida pública dos EUA fizeram com que a desdolarização já não seja um assunto debatido, mas sim um processo que já começou, assinalaram especialistas do Banco Mundial. De acordo com analistas, na próxima década o sistema financeiro mundial mudará drasticamente.

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A política monetária restritiva da Reserva Federal levou ao aumento do rendimento dos títulos da dívida pública dos EUA, bem como dos das taxas de créditos hipotecários e, como consequência, causando a redução da demanda no mercado imobiliário. Segundo os analistas, as taxas de juros continuarão crescendo ainda mais, porque nos EUA observa-se uma pressão inflacionária.

Se a China, a Rússia e a UE trabalharem em conjunto para construir um sistema de pagamentos alternativo ao baseado no dólar, isso prepararia o terreno para uma maior cooperação sem os EUA. Os investidores estrangeiros possuem 30% da dívida norte-americana. Se eles começarem a duvidar da viabilidade da dívida dos EUA a longo prazo, eles poderiam requer que os EUA denominem sua dívida em outras moedas, o que vai minar as posições do dólar nos mercados globais,.

Além disso, as taxas de juros nos EUA foram extremamente baixas durante muitos anos. É por isso que as empresas norte-americanas acostumaram viver a crédito. Quando a Reserva Federal aumenta as taxas, essas empresas são forçadas a pedir emprestado cada vez mais dinheiro para pagar suas próprias dívidas com taxas ainda maiores. Esse processo poderia levar a uma cadeia de falências, enfraquecendo a economia dos EUA e sua moeda nacional.

O aumento das taxas de juro ou outros instrumentos da política monetária restritiva levam ao aumento do custo de empréstimos para as empresas. E vez de pagar dividendos e salários e investir em seu negócio, os empresários são forçados a canalizar todos seus fluxos monetários ao pagamento de dívidas. Isso afeta a prosperidade de acionistas e trabalhadores e, como consequência, a de toda economia em geral. Afeta os empréstimos estudantis, leasings e hipotecas que ajudam a aumentar a inadimplência e a pressão sobre as famílias americanas.

O mundo está sentado sobre um barril de pólvora. A dívida global subiu para o recorde de US$ 247 trilhões, no primeiro trimestre de 2018. Isto representa 318% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial. Como mostra o gráfico acima, a dívida era de menos de US$ 100 trilhões em 2003, atingiu US$ 177,7 trilhões em 2008 e passou para US$ 209,4 trilhões em 2013. A dívida mundial subiu quase US$ 150 trilhões nos últimos 15 anos. Cerca de US$ 10 trilhões a cada ano. De acordo com análise do Instituto de Finanças Internacionais (IIF), os níveis de endividamento das famílias, dos setores corporativos não financeiros e do governo atingiram US$ 186,5 trilhões no primeiro trimestre de 2018. A dívida do setor financeiro subiu para um recorde de US$ 60,6 trilhões. O crescimento econômico está sendo sustentado no crédito e no endividamento que será pago pelas gerações futuras.

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