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Movimento estudantil

O ativismo estudantil:

  • É o caminho utilizado por alunos em prol de mudanças políticas, ambientais, econômicas ou sociais.
  • Embora muitas vezes focados nas escolas e universidades, grupos de estudantes sempre influenciaram grandes eventos políticos durante a história do país.

O Início:

  • Estudantes que vinham das universidades do exterior, ao chegar ao Brasil, envolviam-se nos debates acerca dos acontecimentos sociais.

O Início

  • E, impulsionados pelos ideais iluministas que aspiravam nos países da Europa, os filhos dos senhores de engenho foram os precursores na representação de estudantes.
  • Contudo, esses iniciantes faziam parte de uma minoria, o que tornava essa representação pouco legitimada e, na maioria das vezes, individual.
  • Porém, a coletividade das ações estudantis só esteve presente na segunda fase do período Imperial.
  • Nesse momento, são criadas as sociedades acadêmicas que tiveram um papel importante no desenvolvimento político das iniciativas discentes.
  • Com a Revolução de 1930 no Brasil, os estudantes se organizaram em entidades como a Juventude Comunista, Juventude Integralista, Federação Vermelha dos Estudantes e a União Democrática Estudantil.
  • Essas organizações aceleraram e aumentaram o desejo pela criação de uma única entidade que representasse os estudantes e a luta por uma sociedade mais justa.

Contexto histórico:

  • As formas de envolvimento estudantil em debates e decisões só foram consideradas parte dos movimentos sociais com a criação da UNE como entidade em 1937.
  • A UNE mudou de vez a dinâmica do movimento estudantil brasileiro, tornou esse um dos movimentos sociais de maior expressão no país, atingindo um público bastante jovem.
  • Após seu surgimento, ainda havia muito trabalho pela frente. As entidades estudantis ainda não estavam em todos estados do país e havia a necessidade de se expandirem.
  • Ao mesmo tempo em que os estudantes se mostravam ativos, em alguns momentos enfraqueciam suas articulações chegando até mesmo desaparecerem.
  • Embora o ativismo estudantil seja constantemente associado à política de esquerda, os movimentos estudantis de direita não são incomuns.

  • O movimento estudantil ganhou maior força na década de 1970, com os grêmios de estudantes contra o regime militar.
  • Em 1° de abril de 1964, ocorreu o golpe civil-militar no Brasil.
  • A UNE e as demais organizações estudantis se tornaram um dos principais alvos do governo da Ditadura.

UNE

  • Nos primeiros anos do Golpe, a União Nacional de Estudantes foi dissolvida e entrou na fase da clandestinidade.
  • Contudo, os estudantes continuaram a reagir através de manifestos dentro e fora da universidade
  • Com o AI-5, as políticas repressivas se tornaram pautadas na lei, e isto era sinal de que os movimentos de estudantes, operários, artistas e intelectuais, não deviam mais ser subestimados, e foram contidos através de violência aplicada pelos órgãos de repressão.
  • Foi a partir de 1974 que o movimento estudantil começou sua reconstrução.
  • Com a liberação da organização estudantil pela legislação, em 1985 a UNE participou da campanha Diretas Já e começou a auxiliar na criação de centros e diretórios acadêmicos e grêmios estudantis nas instituições de ensino.

O Retorno

  • Em meados dos anos 80, a UNE tentava se rearticular para sua retomada, já próximo do fim da Ditadura, que se encontrava desgastada e enfraquecida.
  • O reaparecimento do movimento estudantil aconteceu no ano 1992, com o movimento dos caras pintadas, que resultou no impeachment do presidente eleito Fernando Collor de Mello, acusado de corrupção.

Os protestos estudantis no Brasil em 2019, também chamados de Dia Nacional em Defesa da Educação, ocorreram nos dias 15 de maio, 30 de maio, e 13 de agosto, sendo o primeiro grande protesto contrário ao Governo Jair Bolsonaro.

2019

  • Devido a cortes na educação do ensino básico ao superior e congelamentos nas áreas de desenvolvimento de ciência e tecnologia houve paralisação no ensino superior e básico, acompanhado de protestos liderados por estudantes, sindicalistas e profissionais da educação.
  • Principalmente a União Nacional dos Estudantes (UNE) e sindicatos convocaram as manifestações, às quais aderiram outras entidades e instituições.
  • Os protestos relacionam-se aos bloqueios no orçamento da educação e da pesquisa, decretados pelo ministro Abraham Weintraub.
  • Na educação, os cortes do governo alcançam 7,4 bilhões de reais.
  • Investimentos em pesquisa, como bolsas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), foram cortados, afetando futuros pesquisadores.
  • Enquanto as polícias militares dos estados não estimaram o número de manifestantes, a UNE afirmou que houve 1,5 milhão de pessoas nas ruas em mais de 200 cidades de todos os estados do país e Distrito Federal.
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