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A filosofia moderna é marcada pelo debate acerca de questões epistemológicas, uma consequência direta da evolução da ciência e do conhecimento. De modo geral, o conhecimento científico é visto pelos modernos como a representação/descrição exata dos fenômenos de que fala - nesse sentido, as ciências da natureza são exata representação do modo como a natureza funciona. Essa crença fundamental da modernidade será fortemente questionada na contemporaneidade e novos problemas e paradigmas epistemológicos serão colocados.
Fundado no final dos anos 20, o Círculo de Viena reuniu cientistas naturais, lógicos e filósofos, que discutiam questões epistemológicas.
Acerca das principais teses:
1. Critério da Verificabilidade: um enunciado só tem sentido se ele passível de verificação.
2. Verificação: demonstração (verificação da coerência interna) e experiência empírica.
Karl Raimund Popper foi um filósofo e professor austro-britânico. Amplamente considerado um dos maiores filósofos da ciência do século XX, Popper é conhecido por sua rejeição das das ideias do Círculo de Viena e por propor falsificacionismo como método de comprovação de teorias científicas.
1. Não existe observações puras, visto que estão sempre orientadas por teorias prévias.
2. Neste caso, não basta que uma teoria seja verificável; testar sua viabilidade passa pela crítica via falseabilidade.
3. Diante da hipótese, o cientista deve elaborar experiências que visem a refutação desta hipótese. Caso ela resista a essa tentativa de refutação, pode-se afirmar que está corroborada pela experiência.
Paul Karl Feyerabend foi um filósofo da ciência austríaco que se notabilizou pela defesa do anarquismo epistemológico contra o método científico.