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Filosofia da Natureza

Lucas Damaso Raspante de Matos

Rubem Alves

Senso comum e ciência

Ordem: funçao da vida

Se não necessitamos de ordem para sobreviver não a procuraríamos.

A

A ordem é invisível

O fato é que essa busca pela ordem não pode ser encontrada pelos nossos sentidos. A única ferramenta parece ser a razão.

B

A filosofia e o universal; a ciência e o particular

As diferenças formais - Ciência e Filosofia

A Filosofia e o Universal

A

Na filosofia se está interessado em perguntas que visam entender o que de universal subjaz à multiplicidade particular.

A ciência e o particular

B

O cientista quer sempre jogar luz em um ou outro aspecto específico da natureza.

No Ocidente duas ideias sobre o que é a “natureza” dominaram durante os últimos três milênios

Duas ideias de natureza

Natureza como organismo

A

É uma das concepções mais antigas e importantes acerca da natureza e parece derivar da própria etimologia.

Natureza como mecanismo

B

Esta ideia sugere que a natureza é composta de um conjunto de diminutas partes, que não são vivas, mas que ao ser colocadas em movimento, por leis ou por um Deus tornam-se vivas.

Antes dos

gregos

A natureza no mundo anterior aos gregos

Mesopotâmia

A

6000 a.C. - 331 a.C.

Região entre os rios Tigre e Eufrates – Oriente Médio

Babilônia

B

1950 a.C. - 539 a.C.

Primeiras observações do céu noturno com o objetivo de estabelecimento dos calendários.

Egípcios

C

3150 a.C. - 30 a.C.

Desenvolvimento da Geometria e da Aritmética.

Astronomia apenas observacional, não teórica.

Mundo

grego

Gregos

O surgimento da Teoria

A

Os gregos, ao contrário dos babilônicos, se interessaram em oferecer uma resposta que explicava a causa dos comportamentos observados na natureza.

Uma investigação qualitativa

B

Toda a pesquisa realizada na antiguidade acerca da natureza tinha o interesse de revelar características essenciais da natureza. O problema era justamente entender qual era o porquê do acontecimento natural. Inicialmente toda a pesquisa era qualitativa, pois estava interessada no revelar da essência da natureza.

Pré-Socráticos

C

Ofereceram a primeira abordagem francamente racional do mundo natureza; imaginaram que a natureza era inteligível; definiram que o modelo de estudo da natureza era por encontrar um princípio (archè).

Pitágoras

A

Um cientista que adote esta orientação acredita que o real é a harmonia matemática presente na natureza. O pitagoreano está convencido de que o conhecimento desta harmonia matemática prê a compreensão da estrutura fundamental do universo.

Platão

D

Propõe que o conhecimento deve se focar naquilo que na natureza é inteligível e necessário. Faz uma série de investigações matemáticas da natureza (em destaque os chamados “sólidos platônicos”) especialmente no Timeu, Mênon, Teeteto.

Timeu – Os elementos e o Demiurgo

A

"todos os elementos estavam privados de proporção e de medida; na altura em que foi empreendida a organização do universo, primeiro o fogo, depois a água, a terra e o ar, ainda que contivessem certos indícios de como são, estavam exactamente num estado em que se espera que esteja tudo aquilo de que um deus está ausente. A partir deste modo e desta condição, começaram a ser configurados através de formas e de números."

Sólidos Platônicos

A

É o nome dado a cinco poliedros regulares convexos: o tetraedro, o cubo, o octaedro, o dodecaedro e o icosaedro. Os nomes dos poliedros são nomes de Platão, que em seu Timeu atribuíam a eles um significado místico; eles eram conhecidos antes de Platão.

Aristóteles

E

Com Aristóteles há o início de uma investigação sistemática da natureza, sendo o primeiro a propor teorias sobre a Biologia e a Física. Método: progressão das observações até os princípios gerais e daí de volta às observações.

Quatro Causas

A

Causa formal: É a causa que dá forma à substância.

Causa material: É a causa que estabelece a matéria à substância.

Causa eficiente: É a causa que torna a substância possível.

Causa final: É a causa que define o objetivo da substância.

Aristóteles e a Astronomia

B

A ideia de um universo ordenado, dividido na região sublunar, ou terrena, que era mutável e corruptível, e a região celestial, que era imutável e perfeita. Aristóteles postulou que os céus continham 55 esferas, com o “Motor Imóvel", dando movimento a todas as esferas dentro dele.

Ptolomeu

F

É conhecido pelo seu modelo Geocêntrico do Universo e por ser um engenheiro e cartógrafo. De um modo geral pode-se dizer que os conceitos físicos do sistema ptolomaico tinham origem na física de Aristóteles, enquanto os aspectos matemáticos podiam ser atribuídos a Platão.

Galeno e a Medicina Romana

G

É o principal médico da antiguidade, inclusive superando o próprio Hipócrates. Sua pesquisa foi a forma canônica da medicina até o século XVI. A principal obra foi o De curandi ratione. Desenvolveu a “Teoria dos Humores”: bílis negra, bílis amarela, fleuma e sangue

Causalidade nos gregos

H

Ordem: A causa implica uma ordem à natureza.

Universalidade: A causa é universal para toda a natureza.

Racionalidade: A causa pode ser estudada racionalmente.

Necessidade: A causa é sempre necessária e nunca contingente.

Helenismo

Helenismo e a Biblioteca de Alexandria

Helenismo

A

Período no qual a tradição grega se espalha para o império romano.

Alexandre, o Grande: 356 a.C. a 323 a.C.

Alexandria: cidade central para a disseminação do conhecimento na antiguidade.

Hipátia

B

Foi líder de uma escola platonista em Alexandria.

É a primeira cientista mulher com a vida bem registrada.

Foi matemática, astrônoma e inventora.

Euclides

C

Euclides foi o principal matemático do período helênico, frequentemente chamado de o “Pai da Geometria”.

Seu principal livro é “Os Elementos”.

Arquimedes e a Experiência

D

É um dos grandes físicos e matemáticos da antiguidade.

É famoso pelo seu grito “Eureka!” que ocorreu logo após sua descoberta do princípio de flutuação.

Eratóstenes

E

Foi um dos diretores da Biblioteca de Alexandria

Foi matemático e astrônomo

É famoso por ter estabelecido a Terra como redonda.

Idade

Média

O período medieval mantém a mesma posição grega acerca da natureza. O problema ainda era reduzir a multiplicidade da natureza a poucos ou apenas um princípio orientador.

Alta Idade Média, século V ao X

A

O domínio platônico na filosofia da natureza

Santo Agostinho, Carlos Magno, Alcuíno de Iorque, Avicena, expansão islâmica na península Ibérica 711 -1492

Os Árabes

B

O “Renascimento Árabe”. Entre os séculos VII e XIII os árabes, sob a fé muçulmana, tiveram um período de intenso desenvolvimento nas ciências naturais. O centro de pesquisa era a chamada “Casa da Sabedoria” em Bagdá.

Musa al-Khwarizmi

A

Ele é o responsável pelo desenvolvimento do que hoje é conhecido com Álgebra. O trabalho de al-Khwarizmi quando reunido à contribuição vinda da Índia, especialmente o numeral 0, permitiu a fundação da numeração e da matemática conhecida como “Indo-Arábica”.

The code for the topic.

Alquimia

C

Dentre os novos saberes trazidos pelos árabes para a Península Ibérica estava a Alquimia. Ainda hoje não é clara a origem de seu nome ou mesmo das suas práticas.

Baixa Idade Média

D

Cruzadas; Universidade de Bolonha; Universidade de Paris; Universidade de Oxford; Universidade de Modena; Universidade de Cambridge; Averróis; Leonardo Fibonacci; Introdução da Alquimia no Ocidente

A tradução de Aristóteles

E

Antes de 1150, Aristóteles era conhecido pelos pensadores do Oeste Latino primariamente como um lógico. Platão era considerado como filósofo principal da natureza. Mas começando por volta de 1150, os escritos de Aristóteles sobre a ciência e o método científico começaram a ser traduzidos das fontes árabes e gregas para o latim.

A experimentação em Oxford

F

Por influência da leitura de Aristóteles que começava a chegar na Inglaterra, houve uma grande apreciação pela experimentação.

Roberto Grosseteste; Roger Bacon; Guilherme de Ockham

A navalha de Ockham

A

Ockham usou a simplicidade como critério de formação de conceitos e da construção de teorias. Ele mantinha que conceitos supérfluos devem ser eliminados, e sugeriu que a mais simples entre duas teorias que explicam certo tipo de fenômeno devem ser a preferida.

The code for the topic.

Revolução Científica

XVI - XVII

G

Contexto histórico:

Johannes Gutenberg (invenção da imprensa); Cristóvão Colombo (descobrimento da América); Leonardo Da Vinci (experimentação italiana)

Nicolau Copérnico

A

Astrônomo Polonês; proponente do modelo heliocêntrico; fortemente inspirado pelo ideal renascentista que aproxima “Deus” e o “Sol”.

Andreas Vesalius

B

Médico Belga; desafia a tradição médica de Galeno ao propor uma nova teoria anatômica; um dos principais representantes da tendência experimentalista.

Galileu Galilei

C

Físico e astrônomo Italiano. Galileu estava convencido de que o livro da natureza acha-se escrito na língua da matemática. Por isso ele buscou restringir o escopo da física a asserções sobre “qualidades primárias”. Galileu substituiu o espaço qualitativamente diferenciado de Aristóteles por um espaço geométrico quantitativamente diferenciado.

Johannes Kepler

D

Astrônomo e matemático alemão. Órbitas Elípticas. Harmonia do Mundo.

A orientação pitagórica rendeu substanciais dividendos nas investigações astronômicas de Johannes Kepler. Kepler acreditava ser significativo existirem apenas seis planetas e apenas cinco sólidos regulares.

Francis Bacon

E

Filósofo Inglês, continuador da tendência experimentalista e um dos primeiros Empiristas. Para Aristóteles, a indução partia da simples enumeração de casos particulares observados, enquanto que Bacon falava de uma observação que não era meramente passiva, até porque o homem de ciência deveria estar atento aos obstáculos que se interpõem entre o espírito humano e a natureza.

René Descartes

F

Filósofo, matemático e físico francês, junto de Francis Bacon, propõe uma visão hierárquica do saber e é um dos proponentes do Mecanicismo. "Assim toda a filosofia é como uma árvore, cujas raízes são a metafísica, o tronco é a física, e os ramos que saem deste tronco são todas as outras ciências, que se reduzem a três principais, a saber, a medicina, a mecânica e a moral".

Isaac Newton

G

Físico e matemático inglês.

Newton mantinha que as três leis do movimento especificam como os corpos se movem no Espaço Absoluto e no Tempo Absoluto. Esta é uma nova abstração da parte de Newton. Newton contrastava o Espaço Absoluto e o Tempo Absoluto com as suas “medidas sensíveis”, que são determinadas experimentalmente

Newton e o Mecanicismo

A

"Proponho este trabalho como princípios matemáticos da filosofia, já que o principal problema da filosofia parece ser este: investigar as forças da natureza a partir dos fenómenos do movimento, e depois, a partir dessas forças, demonstrar os outros fenómenos..."

Os axiomas da mecânica

B

I – Todo o corpo continua no seu estado de repouso, ou de movimento uniforme em linha reta, a não ser que seja compelido a mudar esse estado por forças a ele aplicadas.

II – A variação do movimento é proporcional à força motriz aplicada; e dá-se na direção da reta segundo o qual a força está aplicada.

III – A toda ação sempre se opõe uma reação igual; ou as ações mútuas de dois corpos são sempre iguais e dirigidas às partes contrárias.

As regras do raciocínio da Filosofia (natural)

H

I – Não devemos admitir mais causas das coisas naturais do que aquelas a um tempo verdadeiras e suficientes para explicar as suas aparências.

II – Portanto, devemos assinalar as mesmas causas aos mesmos efeitos naturais na medida do possível.

III – As qualidades dos corpos não admitem intensificação ou remissões do seu grau, e que se verifiquem pertencerem a todos os corpos ao alcance das nossas experiências, devem ser consideradas como qualidades universais de todos os corpos sem exceção.

IV – Em filosofia experimental devemos considerar como exatamente verdadeiras (ou quase exatamente) aquelas proposições inferidas por indução geral dos fenômenos

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