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1º TEN BARATA
Identificar os principais nós e amarrações empregados na atividade militar. (FACTUAL)
Executar nós e amarrações. (PROCEDIMENTAL)
Para aplicar com eficiência os princípios fundamentais de escalada, é necessário conhecer e, principalmente, estar em condições de executar, com perfeição, os nós e amarrações mais utilizados nos trabalhos em montanha.
Utilizando a técnica correta e com rapidez, é preciso saber confeccioná-los de várias formas, sob quaisquer condições (pouca visibilidade, cansaço, limitação de uma das mãos), arrematá-los e desfazê-los.
O aprendizado dos nós baseia-se na capacidade de ―fotografá-los, ou seja, gravar na memória as figuras que estes formam depois de confeccionados. A execução rápida e correta depende exclusivamente de uma prática constante.
Fácil confecção
Ser seguro sem tendências a afrouxar-se, ajustar-se ou deslizar quando submetido ou não a um esforço de tração.
Fácil soltura não apresentando excessiva resistência após ter sofrido fortes e prolongadas tensões.
(1) Cabo - É o mesmo que corda.
(2) Cabo Solteiro - Corda de 4 a 5m, com 9 a 12 mm de diâmetro, usada para a confecção de assentos, atadura de peito, segurança individual e trabalho de tracionamento de cordas.
(3) Retinida - Corda fina (diâmetro de 6 a 8 mm) utilizada para trabalhos auxiliares.
(4) Alça - Volta ou curva em forma de ―U.
(5) Anel - Volta em que as partes da corda se cruzam.
(6) Chicote - É a extremidade livre de uma corda.
(7) Firme - Parte que fica entre o chicote e a extremidade fixa de uma corda.
(8) Permear - Dobrar a corda ao meio.
(9) Seio – Alça central de uma corda.
(10) Ancorar - Fixar uma corda num ponto qualquer.
(11) Acochar - Ajustar o nó, apertá-lo.
(12) Coçar - Gastar a corda pelo atrito contra uma superfície áspera ou outra corda. Uma corda coçada é uma corda puída.
(13) Morder - Prender a corda por pressão, seja com superfície rígida ou pela própria corda.
(14) Safar - Liberar uma corda quando enrolada ou presa.
(15) Cocas - Voltas ocasionais que aparecem em uma corda.
(16) Desencocar - Tirar as cocas da corda.
(17) Bater uma corda - Desencocar a corda e retirar as impurezas.
(18) Falcaçar - Unir os cordões do chicote por meio de um barbante, fogo ou fita adesiva, para que o mesmo não desfie ou desmanche.
(19) Costura - Passagem do cabo em um mosquetão para direcionar a escalada.
É o mais simples de todos os nós. Pode ser usado provisoriamente como falcaça na extremidade de um cabo, ou ainda nas cordas finas, molhadas ou escorregadias para dar mais firmeza na empunhadura por meio do apoio oferecido pela saliência do nó.
Usa-se o nó alemão com a mesma finalidade do nó simples, com a vantagem de ser um nó maior, de melhor soltura e empunhadura.
Usa-se o nó de frade quando se deseja um nó maior do que os nós simples ou alemão. Pode ser utilizado nas cordas finas, molhadas ou escorregadias para dar maior firmeza na empunhadura por meio do apoio oferecido pela saliência do nó (corda fradeada).
Usa-se o nó direito para emendar dois cabos de mesmo diâmetro. Deve ser sempre arrematado, caso contrário, torna-se pouco seguro, pois se afrouxa caso não seja tracionado, podendo desatar, particularmente se as cordas forem novas ou de grande diâmetro.
O nó de escota tem a mesma finalidade do nó direito, com a vantagem de servir para unir dois cabos de diâmetros diferentes, cabos que estão molhados e escorregadios e para prender um cabo a um laço. Assim como o nó direito, deve ser sempre arrematado, pois se afrouxa caso não seja tracionado, podendo desatar. A corda de menor diâmetro ou mais macia é aquela que costura a alça da outra.
- O nó de escota duplo é mais seguro do que o nó de escota simples, pois o cabo de menor diâmetro envolve duas vezes a alça do cabo de maior diâmetro ou escorregadio, sendo mais difícil que se desate acidentalmente. Da mesma forma que o nó de escota simples, deve ser arrematado.
O nó de fita é utilizado para unir extremidades de fitas de escalada ou ainda cabos de mesmo diâmetro. É mais seguro que o nó direito e o de escota. Não é necessário o seu arremate.
O nó de pescador é indicado para unir dois cabos de mesmo diâmetro. É mais seguro que os já citados, pois não se afrouxa quando não é tracionado, não necessitando ser arrematado e sendo de mais fácil soltura. Por isso, é empregado para arrematar os outros nós.
O nó de pescador duplo tem a mesma finalidade e características do nó de pescador simples, sendo mais seguro. É o nó mais recomendado pelos fabricantes para unir dois cabos de mesmo diâmetro.
É um nó simples confeccionado com uma alça. Serve para fazer ancoragens, ambos por meio de um mosquetão. Também é empregado na confecção de estribos e no tracionamento de cabos. Quando sofre muita tração, fica difícil de desatar. Poderá ser confeccionado pela forma induzida (com apenas uma extremidade do cabo livre) e sempre deverá ser arrematado.
Com a mesma finalidade e características do nó de aselha simples, é de confecção um pouco mais difícil, porém é mais seguro, pois possui duas alças para serem utilizadas nas ancoragens. Deverá ser sempre arrematado.
E um nó alemão (em “8”) confeccionado com uma alça. Tem a mesma finalidade da aselha simples, com a vantagem de desatar mais facilmente, sendo utilizada também para ancorar o cabo de escalada aos diversos tipos de assentos. Quando for sofrer grandes trações, deve-se dar de duas a três voltas com a alça da corda antes de introduzi-la no anel. Também poderá ser feito pela forma induzida e deverá ser arrematado.
O nó lais de guia serve para fazer uma alça que não se aperta quando submetida a esforço, além de ser de fácil soltura. É muito seguro e de múltiplas finalidades, podendo ser utilizado para segurança individual do escalador, fixação de cordas, prover segurança e encordamento (somente em casos de emergência). Ao executá-lo, deve-se tomar cuidado, pois sendo mal confeccionado desmancha-se com facilidade ou transforma em um nó de correr. Tem a vantagem de proporcionar rápido ajuste do tamanho da alça. Deve ser sempre arrematado.
Nós de pescador (simples ou duplo) - São também utilizados para arrematar outros tipos de nós.
O nó boca de lobo serve para fixar a corda em troncos ou em um estropo, devendo ser arrematado. Pode ser confeccionado por dois processos:
Usa-se o nó de porco para prender um cabo a uma viga, cano ou estaca, galhos, na fixação de um ferido a uma maca e em algumas amarrações na técnica de escalada em cordada. Também deve ser arrematado e pode ser confeccionado por dois processos: Com um chicote (induzido) ou com o seio.
O nó mola é empregado nas ancoragens que necessitam ser rapidamente equipadas e desequipadas em virtude de ser de fácil soltura, mesmo quando submetido a fortes tensões. Utiliza-se um nó de porco arrematado no segundo ponto de ancoragem. Para maior segurança pode ser executado com o cabo permeado.
O nó prússico é um nó empregado para fixar cordas auxiliares a uma outra de maior bitola, para dar tensão em outros cabos, para segurança e para ascensão em um cabo vertical com o uso de estribos. Possui a peculiaridade de prender e segurar quando for exercida tração sobre ele. Uma vez feito o nó e estando seguro, faz-se correr no sentido que se deseja e para mantê-lo firme no lugar, basta largá-lo, tracionando-o com firmeza ou deixando que o próprio peso do corpo exerça a tensão. Deve ser arrematado e pode ser confeccionado de duas maneiras: com um chicote (induzido) ou com o seio.
Manija é utilizado na segurança estática, usado da mesma forma que o nó marchand. O mosquetão tem a função de permitir agarrar e afrouxar rapidamente a laçada levando-a mais a frente.
Nó Marchard unidirecional nó auto-blocante usado na segurança estática e na subida pela corda, com a desvantagem de só poder ser tracionado em um sentido.
O meio-porco é um nó que leva o nome da União Internacional dos Alpinistas Associados e é bastante utilizado na segurança, em especial na situação em que o assegurador não está em boa posição. O cabo que dá segurança ao escalador passa por um mosquetão (preso em uma ancoragem) com o nó meio-porco. No caso de queda, um pequeno esforço será suficiente para que o assegurador trave a corda, pois o nó “morderá” o cabo no mosquetão.
Os assentos são artifícios de cordas confeccionados para descida de rapel e para fornecer segurança ao escalador durante a escalada. Fornecem relativo conforto e boa liberdade de movimentos com ambas as mãos. Dos diversos tipos de assentos, pela simplicidade, segurança e facilidade de confecção, vamos nos ater ao assento americano e à atadura de peito.
O assento americano é de confecção simples, sendo finalizado com um nó direito. Deverá ser bem acochado e arrematado, caso contrário não será seguro.
A atadura de peito é um artifício de corda confeccionado para aumentar a segurança durante a realização de uma escalada ou de uma desescalada, dividindo a tensão com o assento americano e evitando que o escalador fique de cabeça para baixo em caso de queda ou perda dos sentidos. Fornece relativo conforto e boa liberdade de movimentos com ambas as mãos. Tanto no assento americano, quanto na atadura de peito, o nó direito unindo os chicotes deve ser feito do lado oposto à mão de trabalho.
O arremate deve ser confeccionado bem junto do nó, devendo ainda sobrar no mínimo 8 cm (quatro dedos) de corda em cada chicote, após a confecção do arremate. Caso a sobra de corda seja maior, esta deve ser atada ao firme para não pender livremente.
Todo nó deve ser acochado e a maioria arrematado com um nó de pescador simples ou, preferencialmente, um nó de pescador duplo. Este arremate visa a aumentar a segurança do nó. Os seguintes nós não devem ser arrematados: simples, alemão, frade, fita, pescador (simples ou duplo) e meio porco.
Na confecção de um nó deve-se ter o cuidado de evitar trançar ou torcer as voltas da corda, para não deformar sua aparência ou “fotografia”. Um nó mal confeccionado poderá afrouxar e desatar quando não estiver sendo exigido e, quando estiver com as voltas superpostas, será mais difícil de desatar após tensionado.
Antes de utilizar uma corda, examiná-la cuidadosamente (visão e tato);
Durante a sua utilização, evitar pisar e molhar;
Não usar tinta para marcações;
Evitar puxar a corda sobre pontas ou arestas (utilizar capichamas ou algo semelhante);
Evitar arrastar a corda na terra ou areia;
Limpar as cordas sujas de lama ou impurezas (lavar apenas com água);
Secar as cordas cuidadosamente, na sombra, antes de estocá-las;
Enrolar a corda de maneira tal que se possa safá-la, sem perda de tempo e sem danificá-la;
Não estocar as cordas em locais molhados ou úmidos; armazená-las sobre grades e em locais com circulação de ar.
Praticar, praticar, praticar!