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A ação humna

especificidade

Especificidade da ação humana

  • A ação humana é algo continuo e recorrente na vida de qualquer individuo, este, ao qual iremos referir nos como agente.

  • O ser humano pratica uma ação quando tem uma intenção, isto é, que tem um objetivo ou propósito.

  • Este só é possível se houver um ato voluntário, de livre e espontânea vontade, pois para o objetivo se realizar é preciso que o agente tenha vontade para tal.

  • E assim o agente estará consciente, tem noção da ação que irá realizar, como também das suas consequências. Uma ação só é considerada de tal se tiver estas 3 características.

ditinção com os animais

distinção DA AÇÃO HUMANA COM OS modos de atuação e das condutas caraterísticas dos Animais

  • Já os animais agem de uma forma bastante diferente.

  • O ser humano tem a capacidade de pensar e com isso podemos formular um raciocínio, nesse raciocínio conseguimos entender aquilo que devemos ou não devemos fazer.

  • No ser humano podemos então atribuir o conceito de que a pessoa toma uma decisão por si mesma e pode decidir se a executa ou não, enquanto no animal adapta se mais o facto que estes foram criados na natureza e por isso são meio que programados para executar uma determinada função.

  • Podemos justificareste fator utilizando como fonte o texto extraído da “Ética para um jovem” de Fernando Savater, que nos faz uma comparação entre um inseto, a formiga-soldado e um guerreiro troiano, Heitor que é enaltecido por Homero em sua obra, Ilíada.
  • Savater questiona se o porquê deste guerreiro ser bastante adorado e celebrado e em relação às formigas-soldado ninguém lhes reconhece o seu trabalho.

  • Estas têm como objetivo proteger as colónias de outras formigas e então morrem porque é o dever delas e não por vontade própria das mesmas.

  • Enquanto Heitor é valente e corajoso de caracter, ele enfrenta seus inimigos por vontade própria ao contrario das formigas e por isso este é bastante realçado.

o que nos acontece e o que fazemos

Distinção do ' que nos acontece' daquilo 'que fazemos'

  • O que fazemos é sempre um ato praticado por um agente, ou seja, há intervenção do ser humano, que tem uma causa ou intenção.

  • O que nos acontece é uma situação da qual o ser humano não tem controlo nem intervenção, este é apenas recetor de acontecimentos que nos afeta a nos e por vezes o que nos rodeia.

Para podermos entender melhor estes conceitos podemos analisar os seguintes exemplos:

  • Uma pessoa que se suicida. É um ato, algo que a pessoa faz.

  • Uma pessoa que morre. É algo que não se tem controlo, simplesmente é um acontecimento que nos proporciona o ciclo da vida.

atos voluntários e involuntários

Distinção daquilo que 'fazemos voluntariamente' daquilo que 'fazemos involuntáriamente'

  • Concluindo que aquilo que fazemos é sempre com um propósito, apesar de nem sempre ser assim.

  • Há um conjunto de ações que as executamos sem sequer nos apercebermos como respirar, ressonar, espirrar, tiritar de frio ou transpirar de calor a estas chamamos de involuntárias.

  • Atos involuntários são aquelas ações/movimentos que não são de vontade própria, mas que os fazemos na mesma, contrariamente aos voluntários.

atos conscientes e inconscientes

Distinguir aquilo que 'fazemos inconscientemente' daquilo que 'fazemos conscientemente'

  • Dentro dos atos involuntários podemos ainda dizer que estes podem ser conscientes ou inconscientes.

  • Os conscientes são aqueles que temos noção que os estamos a fazer embora não tenhamos controlo, como por exemplo respirar.

  • Os inconscientes são aqueles que não temos controlo nem noção de que o estamos a fazer, como por exemplo sonhar ou ressonar.

intencionalidade

importância da intencionalidade

  • A intencionalidade é bastante fundamental para a ação humana, pois se não tivermos objetivo de algo como vamos saber o porquê de termos feito algo?

  • Tem de haver uma intenção para que a ação seja realizada, sendo estas são sempre conscientes.

  • Caso não haja a existência de uma intenção então não há razão se dar a ação.

rede conceptual

rede conceptual

A ação humana tem toda ela uma envolvente de componentes que se vão distribuindo ao longo de uma rede conceptual, esta que começa então…

• Pela prática da ação, que é consciente, voluntária, livre e intencional;

• Esta realizada pelo agente, que é responsável pela ação;

• Para ser realizada tem então de existir o motivo, a razão pela qual se executou a ação;

• Saber qual a intenção, o que pretendia o agente com a ação que executou;

• E que fim pretende atingir;

• Há que haver então uma decisão, ou seja, que só tendo em conta as possibilidades que o agente tem para realizar o ato é que o faz;

• E para tal tem de recorrer a meios, o que nos vai permitir execução a ação;

• No fim podemos ver o que o agente terá alcançado, ou seja, o resultado;

• E é depois do resultado é que são visíveis as consequências, o modo como a nossa ação afetou o que nos rodeia.

liberdade na ação

Será o ser humano, no contexto da ação humana, um ser dotado de Liberdade?

Por isso podemos concluir então que de certa forma o agente tem liberdade para tomar as suas decisões mas que é limitado por uma série de componentes das quais não somos nós que escolhemos ou controlamos e que por isso nos impede de fazer alguma coisa que ambicionamos.

  • No contexto da ação humana o humano é sim um ser dotado de liberdade, mas que, no entanto, se encontra limitado. Tendo em conta que é o agente que toma a decisão, este não foi obrigado a proceder á ação e teve a liberdade de decidir seguir em frente com esta ou de nem sequer pô-la em hipótese.

  • Contudo existe um senão, o que nos limita este é o problema do livre arbítrio. Este por mais queiramos realizar a ação por motivos que nós não temos poder de controlar, nos impossibilita essa liberdade de quer fazer o que quisermos.

  • Este conceito pode ser complementado com o exemplo das leis da gravidade, por mais que queiramos saltar de um prédio e sucessivamente querer voar as forças da gravidade vão automaticamente fazer nos cair e por sua vez acabar por embater no chão.

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