Introducing
Your new presentation assistant.
Refine, enhance, and tailor your content, source relevant images, and edit visuals quicker than ever before.
Trending searches
Departamento de Microbiologia e Parasitologia - UFF
Projeto Monitoria 2018
Orientadora: Danuza Mattos
Monitora: Anna Luiza Motta
Ciclo biológico
Patogênese e Sintomalogia
Diagnóstico
Epidemiologia
Profilaxia
(Bicho geográfico)
Cutânea
Visceral
Trata-se de uma infecção por larvas de nematóides de animais em hospedeiros não usuais, como os seres humanos.
Como não são parasitos próprios de humanos não conseguem encontrar seu caminho, muito menos evoluir e, por isso, permanecem vagando entre a derme e a epiderme.
É uma síndrome que pode ser causada por mais de uma espécie de parasitos. Os principais envolvidos são: Ancylostoma braziliense, A. caninum, Uncinaria stenocephala...
O ciclo evolutivo é semelhante ao das demais espécies de ancilostomídeos.
Os ovos, expulsos com as fezes dos animais, produzem larvas que depois de duas mudas tornam-se infectantes. São estas que, ao entrar em contato com a pele humana, perfuram o estrato epitelial, mas não conseguem atravessar as camadas subjacentes.
O mecanismo de infecção é ativo-cutâneo por larvas L3.
A larva rabditiforme desenvolve-se em larva filiforme no ambiente
Liberação da larva rabiditóide
Adultos no intestino delgado
= Estágio infeccioso
= Estágio diagnóstico
Ovos nas fezes
O momento de penetração das larvas infectantes geralmente passa desapercebido. Em pessoas sensibilizadas, pode causar pontos eritematosos ou pápulas acompanhados de prurido intenso.
Do ponto de penetração partem túneis que desenham trajetos irregulares e caprichosos, os quais são acompanhados por uma reação inflamatória local. Observa-se infiltrado de células eosinófilas e mononucleares.
Pode ocorrer infecções microbianas secundárias (piodermite) causada por escoriações advindas do intenso prurido.
Acomete as partes que mais frequentemente se põe em contato com o solo, como pés, pernas, nádegas, mãos e antebraço.
O diagnóstico é feito através do aspecto dermatológico das lesões observadas e sua evolução.
A anamnese também é uma ferramente bastante útil.
Não é possível recuperar a larva.
A duração do processo é muito variável, podendo curar-se espontaneamente ao fim de poucos dias ou durar de semanas a meses.
Cosmopolita, sendo encontrado principalmente onde há cães e gatos infectados com ancilostomídeos;
Mais frequente em praias e terrenos arenosos, como praças e parques, habitados por cães e gatos;
Não sobrevivem em zonas banhadas diretamente pelo mar.
Cutânea
Visceral
Trata-se de uma síndrome causada pela infecção por larvas de nematóides de animais em hospedeiros não usuais, como os seres humanos.
Tais nematóides entram no organismo humano e não conseguem completar o ciclo típico, estando propensos a vagar até morrer pelos órgãos, como fígado, pulmões ou globo ocular, causando esta síndrome.
(Bicho geográfico)
= Estágio de infecção
= Estágio de diagnóstico
Larvas nos tecidos
Ovos nas fezes
Transplacentária/ transmamária
Adultos no lúmen
do intestino
Ovos nas fezes
Ambiente Externo
Ovos
Ovo embrionado
com L2
A maioria dos casos observados são causados
pelos seguintes agentes: Toxocara canis e T. catti.
Estas espécies vivem no intestino delgado de felídeos e canídeos, nos quais o ciclo evolutivo é semelhante ao do A. lumbricoides.
Os ovos embrionados eclodem no intestino delgado, invadem a mucosa e através da circulação fazem o ciclo hepato-pulmonar, regressando ao tubo digestivo via brônquios.
Nos humanos, as larvas de segundo estágio não são capazes de realizar o ciclo usual, tão pouco evoluir e, por isso habitam as vísceras até morrer.
O mecanismo de infecção é passivo-oral por ingestão de ovos com larvas L2.
Tosse, dispneia e
infiltração pulmonar.
Nos humanos, as larvas L2 chegam ao fígado, pulmões, rins, olhos, miocárdio, musculatura esquelética e cérebro, onde ficam retidas pela reação inflamatória de tipo granulomatoso e impedidas de prosseguir com a migração.
A sintomatologia varia desde uma simples e persistente eosinofilia, nas infecções mais leves, até quadros graves como febre, hipereosinofilia, hepatomegalia, manifestações pulmonares ou cardíacas, desconforto abdominal, linfadenite, leucocitose, nefrose e sinais de lesões cerebrais.
Manifestações pulmonares: síndrome de Löeffler e asma brônquica;
Manifestações nervosas: ataques epileptiformes, meningite, encefaltie (...);
Manifestações oculares: lesões unilaterais no globo ocular e perda parcial ou total da visão neste globo.
Dados clínicos, radiológicos, hematológicos e biópsia são ferramentas de auxílio para o diagnóstico.
A confirmação diagnóstica é difícil e fundamenta-se principalmente em métodos imunológicos, como ELISA (bastante sensível, porém pode haver reação cruzada).
A maioria dos casos são benignos, autolimitados, e a infecção curar-se espontaneamente.
Cosmopolita;
Raros casos diagnosticados
(dificuldades em fechar o diagnóstico correto);
População de risco: crianças entre 2 -5 anos de idade;
Os ovos são resistentes e sobrevivem longo tempo no ambiente.
Diagnóstico e tratamento de animais parasitados;
Tratamento periódico de cães e gatos;
Remoção e destino adequado das fezes de animais;
Evitar acesso de animais as áreas de recreação;
Controle de pragas;
Boa higiene das mãos e alimentos;
Educação em saúde;
Uso de calçado fechado >> Importante para LMC;
Controle de animais errantes.