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Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas - UNCISAL

Programa de Residência de Enfermagem em Emergência geral e APH

BRADICARDIAS

Andrelina Melo de Lima Gonçalves

Maceió, 2021

Introdução

INTRODUÇÃO

Alteração do ritmo cardíaco com Frequência Cardíaca < 50bpm

  • Absoluta: FC < 60bpm
  • Relativa: quando apresenta necessidade de débito cardíaco aumentado e frequência cardíaca inapropriada a sua condição clínica;
  • Normal em situações de tônus vagal excessivo: pós-prandial, durante o sono, durante a passagem de SNG ou durante estresse.

(DEVIDO, MARCHINI; 2019, SBC; 2019)

FISIOPATOLOGIA

IMPULSO ELÉTRICO

NSA

ÁTRIO ESQUERDO

NAV

Etiologia

SISTEMA HIS-PURKINJE

  • Quando uma região alta do sistema de condução é acometida, a região imediatamente abaixo assume o comando;
  • Quanto mais distante o acometimento estiver do NSA, mais acentuada será a bradicardia;
  • A depender da localização da lesão o bloqueio poderá ser classificado como supra-hissiano (alto) ou infra-hissiano (baixo).

(DEVIDO, MARCHINI; 2019).

CLASSIFICAÇÃO

  • Bradicardia sinusal: o ritmo cardíaco é considerado normal, apenas a FC é mais baixa;
  • Normalmente não tem significado patológico quando encontrada em jovens com bom condicionamento físico;
  • Vista em situações de aumento do tônus, como passagem de SNG;
  • Pode ser consequência do uso de drogas como betabloqueadores, bloqueadores de canais de cálcio, lítio, antiarrítmicos, clonidina e digoxina;
  • Bradicardia patológica: quando causa repercussões hemodinâmicas, ou seja, quando a baixa frequência cardíaca impede um aumento necessário do débito cardíaco.

(DEVIDO, MARCHINI; 2019, SBC; 2019)

Classificação

BLOQUEIOS ATRIOVENTRICULARES

  • A falha de condução ocorre na transição entre átrios e ventrículos;
  • A relação entre as ondas P e o complexo QRS é o que determina a classificação do bloqueio.

CLASSIFICAÇÃO

é aquele plantonista que sempre chega 20 ou 30 minutos atrasado, mas que nunca falta.

Bloqueio atrioventricular

é a pessoa que rende o plantão sempre com atrasos maiores. No primeiro dia é de 20 minutos, depois de 30 minutos, 40 minutos e assim por diante. Até que um belo dia ele simplesmente não aparece.

  • 1° grau: presença prolongamento de intervalo PR. Ocorre um atraso na condunção no NAV, mas sem repercussão patológica. Ondas P são conduzidas com relação 1:1 (uma onda P para cada QRS).

  • 2° grau:

-Mobitz I: aumento progressivo do intervalo PR até que uma onda P não é condunzida por QRS, é considerado um bloqueio "alto", tem intervalo PR que precede a onda P bloqueada maior que o intervalo PR posterior ao bloqueio;

-Mobitz II: súbita interrupção da condução atrioventricular, não é precedida pelo aumento progressivo do intervalo PR, considerado um bloqueio "baixo" e pode evoluir para bloqueio atrioventricular total.

é o plantonista que sempre chega na hora corretamente ate um dia, sem aviso prévio algum ou sem qualquer justificativa, faltar.

(DEVIDO, MARCHINI; 2019, SBC; 2019)

BLOQUEIOS ATRIOVENTRICULARES

  • A falha de condução ocorre na transição entre átrios e ventrículos;
  • A relação entre as ondas P e o complexo QRS é o que determina a classificação do bloqueio.

CLASSIFICAÇÃO

aquele plantonista completamente desconectado da escala. Quando é o dia de descansar, chega pontualmente para dar plantão. Quando é o dia dele cobrir o plantão, falta sem avisar a ninguém.

Bloqueio atrioventricular

  • 3° grau: conhecido por bloqueio atrioventricular total (BAVT), dissociação entre a onda P e o QRS. Os intervalos P-P e R-R são regulares, mas podem ser diferentes e são dessincronizados

(DEVIDO, MARCHINI; 2019, SBC; 2019)

Achados clínicos

ACHADOS CLÍNICOS

  • Geralmente desencadeará sintomas quando a FC estiver abaixo de 50 bpm;
  • Pode ser admitido no PA com queixa de confusão mental, síncope, pré-sincope, fraqueza inespecífica, dispneia ou dor torácica;
  • História clínica direcionada sobre o uso de medicações, condições clínicas subjacentes como disfunção renal ou intervenção cardíaca prévia;
  • Exame físico cuidadoso, devendo incluir palpação de pulsos, medida de pressão arterial, avaliação da perfusão periférica, ausculta cardíaca e exame neurológico.

(DEVIDO, MARCHINI; 2019, SBC; 2019)

EXAMES COMPLEMENTARES

Exames

  • Emergência: ECG de 12 derivações como padrão ouro, além disso, pode ser necessário outros exames como eletrólitos, hemoglobina/hematócrito, função renal, gasometria, função tireoidiana, ecocardiograma e dosagem de antiarrítmicos;
  • Bradicardias estáveis encaminhadas para avaliação ambulatorial: Holter, monitor de eventos, teste ergométrico, tilt-test e estudo eletrofisiológico.

(DEVIDO, MARCHINI; 2019, SBC; 2019)

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

medicamentos

bradicardia do atleta

DIstúrbios eletrolíticos

hipertensão intracraniana

isquemia miocárdica

hipoxemia

reflexo vagal

doenças degenerativas

lesão mecânica

(DEVIDO, MARCHINI; 2019, SBC; 2019)

Diagnóstico

Tratamento

TRATAMENTO

  • Bradicardias estáveis: quando não gera instabilidade e não há necessidade de aumento imediato da FC;
  • Internação hospitalar: BAV 2° grau Mobitz e BAVT;
  • Marca-passo transvenoso: frequência de escape ventricular <30bpm, QRS> 120ms e naqueles com sintomas secundários à bradicardia;
  • Bradicardias instáveis: a abordagem inicial deve ser a estabilização do paciente, com suporte de via aérea e ventilação, monitorização, avaliação do SSVV e estabelecimento de acesso venoso. Deve providenciar o marca-passo transcutâneo (MCP TC) ou droga em BIC como a adrenalina ou dopamina e logo após a instalação do marca-passo transvenoso (MCP TV).

(DEVIDO, MARCHINI; 2019, SBC; 2019)

ALGORITMO DE BRADICARDIA

FC NORMALMENTE <50BPM

IDENTIFIQUE E TRATE A CAUSA SUBJACENTE

  • MOVE

NÃO

BRADIARRITMIA PERSISTENTE CAUSANDO:

  • HIPOTENSÃO
  • ALTERAÇÃO AGUDA DO ESTADO MENTAL
  • SINAIS DE CHOQUE
  • DESCONFORTO TORÁCICO ISQUÊMICO
  • INSUFICIÊNCIA CARDÍACA AGUDA

MONITORE E OBSERVE

Algoritmo

Dose IV de atropina:

Primeira dose:

Bolus de 1 mg, repitir a cada 3 ou 5 minutos.

Máximo: 3 mg.

Infusão IV de Dopamina

A velocidade de infusão usual é de 2 a 20 mcg/kg por minuto, titular conforme a resposta.

Infusão IV de epinefrina:

Infusão de 2 a 10 mcg por minuto, titular conforma resposta.

SIM

ATROPINA

SE ATROPINA INEFICAZ:

  • ESTIMULAÇÃO TRANSCUTÂNEA

OU

  • INFUSÃO IV DE DOPAMINA

OU

  • INFUSÃO IV DE EPINEFRINA

CONSIDERAR:

  • AVALIAÇÃO DO ESPECIALISTA
  • MARCAPASSO TRANSVENOSO

(ACLS, 2020).

REFERÊNCIAS

DEVIDO; MARCHINI, J. F. M. T. V. Bradicardias. T. In: VELASCO, I. T. Medicina de Emergência: abordagem prática. Barueri - SP: MANOLE, 2019 de 380-392.

SBC. Sociedade Brasileira de Cardiologia. II DIRETRIZES BRASILEIRA DE BRADICARDIAS. Arquivos Brasileiros de Cardiologia [online]. 2019, v. 106, n. 4 Suppl 1 Acessado: 30 Agosto 2021. Disponível em: <https://doi.org/10.5935/abc.20160054>. ISSN 1678-4170. https://doi.org/10.5935/abc.20160054.

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