Poesia Contemporânea
Beatriz Pires; Diogo Soares; Mariana Guerreiro
Poetas Contemporâneos
Poetas Contemporâneos
Estrutura Formal
- Estrutura Estrófica: Três quadras.
- Estrutura métrica: maioritariamente versos decassilábicos.
- Estrutura rimática: rima cruzada e rima interpolada.
Tópico
- Este poema encontra-se inserido nas figurações do poeta e arte poética.
Tópico
Tema do poema
- Natureza, evolução do passado.
Tema do poema
Assunto
- O poeta regressa ao passado estando no presente, vendo a reação da natureza a este regresso.
Assunto
Divisão em partes
Divisão em partes
- 1ª parte- versos 1 e 2- Regresso do sujeito poético
- 2ª parte- versos 3 a 9- Reação da natureza à chegada do mesmo.
- 3ª parte- versos 10 a 12- Sintonia entre o poeta e a natureza.
Recursos expressivos
Recursos expressivos
- Personificação- versos 3,5,9 e 10
("Como os rijos carvalhos me acenaram" ; "Cantava cada fonte à sua porta"; "Depois o céu abriu-se num sorriso/E eu deitei-me no colo dos penedos").
- Comparação- verso 3 ("Como os rijos carvalhos me acenaram").
- Metáfora- versos 7 e 8 ("Atrás ia ficando a terra morta/ Dos versos que o desterro esfarelou").
Eugénio de Andrade
"Poema à mãe"
Estrutura Formal
- Estrutura estrófica: Irregular.
- Estrutura métrica: Irregular.
- Estrutura rimática: Irregular.
Tópico
- Este poema encontra-se inserido nas representações do contemporâneo e tradição literária.
Tópico
Tema do Poema
- Relação entre o sujeito poético e a sua mãe.
Tema do Poema
Assunto
- O sujeito poético quer transmitir que apesar de estar mais velho e de já não ser o menino que a mãe envolvia nos seus braços, não deixará de amar aquela que sempre será a sua mãe.
Divisão em partes
Divisão em partes
- 1ª parte - versos 1 a 2 -O sujeito poético pensa que desiludiu a mãe com os seus atos ;
- 2ª parte - versos 3 a 14 -A mãe não compreende que a maternidade é uma benção, não o deixa ser autónomo e viver a sua vida, não por mal, mas porque quer proteger o seu filho, fazendo com que o sujeito poético se afaste dela;
Divisão em partes
Divisão em partes
- 3ª parte - versos 15 e 16 -O sujeito poético diz que se a mãe soubesse que ele ainda a ama, talvez não ficasse tão triste;
- 4ª parte - versos 17 a 21 -Já não é uma criança, ele mudou fisicamente, mas o amor pela sua mãe continua a ser muito forte ;
Divisão em partes
Divisão em partes
5ª parte - versos 22 a 30 - Apesar do sujeito poético já não ser uma criança, este apercebe-se que a fidelidade entre ambos continua. As rosas estão associadas à mãe para demosntrar o amor que sente por ela. Ao mesmo tempo recorda a sua infância, em que a sua mãe lhe contava histórias.
6ª parte - versos 31 a 37 - O sujeito poético cresceu e deixou de ser criança, levando consigo todas as suas recordações e deixa as rosas brancas como forma de expressar o seu amor.
Divisão em partes
Divisão em partes
- 7ª parte - verso 38 -O sujeito poético deseja que a sua mãe seja feliz e diz usando um eufemismo que este se vai distanciar e vai viver a sua vida;
Recursos expressivos
Recursos expressivos
- Personificação- verso 4 ("o retrato adormecido".
- Antítese - verso 7 (" que há leitos onde o frio não se demora").
- Perífrase- verso 12, 20 e 31 ("Tudo porque perdi as rosas brancas" ; "e até o meu coração" ; "Mas-tu sabes!-a noite é enorme").
Alexandre O'Neill
"Perfilados de medo, agradecemos"
Alexandre O'Neill
"Perfilados de me...
Estrutura Formal
Estrutura Formal
- Estrutura estrófica: Soneto (poema composto por 2 quadras e 2 tercetos).
- Estrutura métrica: Versos decassilábicos.
- Estrutura rimática: Rima cruzada e emparelhada.
Tópico
- Este poema encontra-se inserido nas representações do contemporâneo.
Tópico
Tema do poema
Tema do poema
- Descontentamento por parte do sujeito poético com os portugueses.
Assunto
- Neste poema, Alexandre O'Neill critica a sedentarização dos portugueses.
- Além disso também critica o afastamento das pessoas. O individualismo reina no nosso quotidiano. Alexandre O'Neill critica a falta de reconhecimento e de orgulho que os portugueses têm em relação ao passado.
Assunto
Divisão em partes
Divisão em partes
- 1ª parte (vv. 1 a 4): O sujeito lírico critica o sedentarismo, sendo que os portugueses se tornaram preguiçosos com medo de lutar pelos objetivos;
- 2ª parte (vv. 5 a 8): Crítica a falta de reconhecimento e orgulho pelo passado do povo português.
- 3ª parte (vv. 9 a 14): Critica o afastamento das pessoas (individualismo) que predomina no nosso quotidiano.
Recursos expressivos
Recursos expressivos
- Anáfora- versos 1, 6 e 9 ("Perfilados de medo, agradecemos" ;" perfilados de medo, combatemos" ; "Perfilados de medo, sem mais voz").
- Antítese- versos 4,5 e 13 ("e a vida sem viver é mais segura/ Aventureiros já sem aventura" ; "já vivemos tão juntos e tão sós").
- Hipérbato- versos 11,12 e 14 ("os loucos, os fantasmas somos nós/ Rebanho pelo medo perseguido" ; "que da vida perdemos o sentido").
- Metáfora- verso 12 ("Rebanho pelo medo perseguido")
Luiza Neto Jorge
"As casas"
Estrutura Formal
Estrutura Formal
- Estrutura estrófica: Irregular.
- Estrutura métrica: Irregular.
- Estrutura Rimática: Irregular.
Tópico
- Este poema encontra-se inserido na representações do contemporâneo e tradição literária.
Tema do Poema
Tema do Poema
- Transfiguração do real, neste caso das casas.
Assunto
- Para a poetiza de dia as casas são meras casas, sofrendo de noite transformações que as tornam mais humanas. Ocorre também a referência aos quatros elementos Terra, Fogo, Água e Ar ("fumegam vão partir" ; "como nuvens ou navios").
Assunto
Divisão em partes
- Este poema não se encontra dividido existindo apenas uma subparte(primeiro verso-" As casas vieram de noite").
Recursos Expressivos
Recursos Expressivos
- Personificação-versos 3,5,6,13,14 e 16.(" À noite estendem os braços para o alto" ; "Fecham os olhos/ percorrem grandes distâncias").
- Metáfora- o poema acaba por ser todo uma metáfora.
- Comparação-versos 6, 7, 10 e 11 ("como nuvens ou navios" ;" que as crianças").