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Obs: Sandherr, o general Boisdeffre, o general Gonse, Du Paty e o major Henry
Escândalo do Panamá
Escândalo do Panamá 1892
25 de setembro de 1894,
A contrainteligência do Estado-Maior toma conhecimento do bordereau, documento que destina-se a documentar a entrega de segredos militares franceses a Schwartzkoppen, adido alemão lotado na França
15 de outubro, Dreyfus é detido sob acusação de alta traição e é mantido incomunicável em uma prisão militar.
O oficial encarregado da investigação preliminar secreta é Du Paty, que, no fim do mês, informa aos seus superiores de que a única evidência a incriminar Dreyfus (o bordereau) é fraca.
Em uma rápida investigação, os oficiais analisam as caligrafias dos alunos e, após uma comparação entre a grafia de Dreyfus e a do bordereau, os oficiais concluem que é Dreyfus o autor1 do documento.
Em 15 de outubro, Dreyfus é detido sob acusação de alta traiç
Escândalo do Panamá
15 de outubro, Dreyfus é detido sob acusação de alta traição e é mantido incomunicável em uma prisão militar.
O oficial encarregado da investigação preliminar secreta é Du Paty, que, no fim do mês, informa aos seus superiores de que a única evidência a incriminar Dreyfus (o bordereau) é fraca.
Em uma rápida investigação, os oficiais analisam as caligrafias dos alunos e, após uma comparação entre a grafia de Dreyfus e a do bordereau, os oficiais concluem que é Dreyfus o autor1 do documento.
Em 15 de outubro, Dreyfus é detido sob acusação de alta traição
Em 19 de dezembro, tem início o julgamento a portas fechadas da corte marcial.
No último dia das audiências, alertado de que o caso anda mal para a promotoria, o general Mercier, ministro da Guerra, instruiu Du Paty a entregar secretamente ao presidente do tribunal um conjunto de documentos conhecido como “dossiê secreto”, com ordem para que ele o mostre aos demais membros do tribunal.
Incluída no dossiê está a cópia de uma carta do adido militar italiano a Schwartzkoppen referindo-se ao “canalha do D.” e a um memorando de Du Paty que dá ao conteúdo do dossiê um viés incriminativo.
Nem Dreyfus nem Demange são informados da existência ou da entrega do dossiê. Aparentemente, nem os juízes militares nem o major Picquart, que todo dia relata os eventos do tribunal ao ministro da Guerra e ao general Boisdeffre, chefe do Estado-Maior, compreendem que a entrega do dossiê constitui uma violação criminosa dos direitos de Dreyfus. Os juízes militares declaram, por unanimidade, Dreyfus culpado e o sentenciam à degradação militar, deportação e prisão perpétua em local fortificado. No último dia do ano, o recurso de Dreyfus é rejeitado.
Em 15 jan, cerca de 10 dias após a cerimônia de degradação de Dreyfus, Casimir Perier, presidente da república francesa, renuncia e é sucedido por Félix Faure.
Antes de entregar o cargo, o general Mercier, Ministro da Guerra, queima o memorando de Du Paty incluído no dossiê secreto, na presença do tenente-coronel Sandherr, chefe da Seção de Estatística;
Ele dá a este o restante do dossiê com instrução para que torne a arquivar cada documento na pasta de onde havia sido retirado, e exige que seus subordinados — Sandherr, o general Boisdeffre, o general Gonse, Du Paty e o major Henry — deem a palavra de que nunca revelarão o que aconteceu antes e durante a corte marcial de Dreyfus.
Ordena também a destruição de todas as outras cópias do memorando de Du Paty. Sandherr, desobedecendo à ordem de Mercier, acrescenta sua cópia pessoal do memorando de Du Paty aos documentos do dossiê e guarda todos eles em um envelope selado que mantém em seu escritório.
Em julho de 1895, o tenente-coronel Georges Picquart substitui Sandherr na chefia da Seção de Estatística.
Em março de 1896, Picquart descobrirá (pelas mesmas fontes do borderau) um novo documento, o petit bleu, endereçado a Esterhazy.
Picquart põe Esterhazy sob vigilância policial e começa a investigar suas atividades recentes.
Depois de obter amostras da caligrafia de Esterhazy, Picquart compara-as com a caligrafia do bordereau e constata que são idênticas.
Também estuda os documentos do dossiê secreto e percebe que ele nada contém que possua valor probatório. Assim, é forçado a concluir que Dreyfus é inocente e que o traidor é Esterhazy.