3º A Era Vargas

República do café-com-leite: paulistas e mineiros se revezavam no poder. Em 1929, os paulistas deveriam dar a vez aos mineiros. Mas isso não ocorreu. Furando a fila, indicaram Júlio Prestes para suceder o cargo de Washington Luís para a presidência da República.

Apesar de eleito, Julinho não assumiu o poder. Pq? Porque Getúlio Vargas deu um golpe de Estado (Revolução de 1930) com o apoio dos estados de MG, PB e RS.

1) Governo Provisório (1930-1934): promessa de novas eleições e uma nova Constituição. Como isso não ocorreu, os industriais paulistas ficaram revolts e fizeram a Revolução Constitucionalista de 1932.

2) Governo Constitucional (1934-1937). Surgimento da Constituição de 1934. Governo democrático liberal.

Conflitos entre a direita e a esquerda. Do lado da direita, Plínio Salgado fundou a Ação Integralista Brasileira (fascista).

Do lado da esquerda, Luís Carlos Prestes era um dos cabeças da Aliança Nacional Libertadora. Foi marido de Olga Benário, entregue aos nazistas por Vargas e morta numa câmara de gás.

Intentona Comunista (1935): tentativa de golpe contra Getúlio, liderada pelo Partido Comunista Brasileiro em nome da ANL.

A tentativa de golpe comunista deu argumento para Getúlio realizar um novo golpe de Estado.

Plano Cohen: o governo criou um falso plano comunista que ameaçava a ordem institucional, permitindo o golpe que originou o Estado Novo, em 1937.

3) Estado Novo (1937-1945). Fechamento do Congresso e imposição de uma nova Constituição. Período da ditadura de Vargas, influenciada pelo fascismo europeu. O fim do Estado Novo ocorreu junto com o término da II Guerra Mundial.

Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP): realizava a publicidade do governo e censurava a imprensa.

Na Era Vargas houve grandes investimentos na industrialização da economia nacional nos ramos da siderurgia (Cia. Siderúrgica Nacional), mineração (Cia. Vale do Rio Doce) e de energia (Hidrelétrica do São Francisco).

Direitos da classe trabalhadora: criação do Ministério do Trabalho (1930) e promulgação da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT, 1943).

O cenário político e a pressão dos militares levaram Vargas a renunciar em outubro de 1945.

QUEREMISMO (meados de 1945)

Movimento das classes trabalhadoras em apoio a Vargas, como resposta à mobilização que existia contra o presidente. O nome é devido ao grito popular ecoado nas manifestações: “Nós queremos Getúlio”.

Em 1951, Vargas (conhecido como "pai dos pobres, mãe dos ricos") ainda retornaria ao poder, dessa vez através de eleições diretas para presidente. Havia um forte discurso nacionalista e o objetivo de ampliar ainda mais o processo de industrialização.

Destacaram-se a campanha do “Petróleo é nosso” e a criação da Petrobras. Porém, a forte oposição política, principalmente da União Democrática Nacional (UDN) e de Carlos Lacerda, criou uma situação insustentável para Vargas. Em 24 de agosto de 1954, o presidente suicidou-se.

(Enem/2017) Durante o Estado Novo, os encarregados da propaganda procuraram aperfeiçoar-se na arte da empolgação e envolvimento das “multidões” através das mensagens políticas. Nesse tipo de discurso, o significado das palavras importa pouco, pois, como declarou Goebbels, “não falamos para dizer alguma coisa, mas para obter determinado efeito”.

CAPELATO, M. H. Propaganda política e controle dos meios de comunicação. In: PANDOLFI, D. (Org.). Repensando o Estado Novo. RJ: FGV, 1999.

O controle sobre os meios de comunicação foi uma marca do Estado Novo, sendo fundamental à propaganda política, na medida em que visava

a) conquistar o apoio popular na legitimação do novo governo.

b) ampliar o envolvimento das multidões nas decisões políticas.

c) aumentar a oferta de informações públicas para a sociedade civil.

d) estender a participação democrática dos meios de comunicação no Brasil.

e) alargar o entendimento da população sobre as intenções do novo governo.

(Enem/2017) Durante o Estado Novo, os encarregados da propaganda procuraram aperfeiçoar-se na arte da empolgação e envolvimento das “multidões” através das mensagens políticas. Nesse tipo de discurso, o significado das palavras importa pouco, pois, como declarou Goebbels, “não falamos para dizer alguma coisa, mas para obter determinado efeito”.

CAPELATO, M. H. Propaganda política e controle dos meios de comunicação. In: PANDOLFI, D. (Org.). Repensando o Estado Novo. RJ: FGV, 1999.

O controle sobre os meios de comunicação foi uma marca do Estado Novo, sendo fundamental à propaganda política, na medida em que visava

a) conquistar o apoio popular na legitimação do novo governo.

b) ampliar o envolvimento das multidões nas decisões políticas.

c) aumentar a oferta de informações públicas para a sociedade civil.

d) estender a participação democrática dos meios de comunicação no Brasil.

e) alargar o entendimento da população sobre as intenções do novo governo.

Recuperação & compensação:

Elaboração de mapa mental no caderno a partir do tema abordado em sala.

Fontes consultadas:

- https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/historia/o-que-e-era-vargas.htm

- https://www.sohistoria.com.br/ef2/eravargas/p2.php

Sugestões de filmes:

OLGA. Dir. Jaime Monjardim. Brasil, 2004.

GETÚLIO. Dir. João Jardim. Brasil, 2014.