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Simbolismo
G
- Contexto literário
- Contexto histórtico
- Contexto social
- Características
- Autores, obras e análise completa da obra principal
-Vestibular: Exercícios e análises
F
Movimento simbolista :
foi um movimento que se desenvolveu nas artes plásticas, na literatura e ao teatro. Surgiu na França, em 1880, em oposição ao Naturalismo e ao Realismo. o Simbolismo teve pouco espaço em função do avanço do Modernismo. Opondo-se ao progresso da ciência e das tecnologias e o modo de pensamento mais racional.
Literatura Internacional
Eugênio de Castro
Literatura Brasileira
Cruz e Souza Alphonsus de
Guimaraens
Paul Gauguin Gustave Moreau Odilon Redon Alphonse Osbert
Maurice Maeterlinck Gabriele d'Annunzio
O simbolismo surgiu no Brasil em 1893 e permaneceu até 1902, época em que acontecia o ciclo econômico pré-industriais e outras mudanças no país incluindo saúde, educação, governo, território, resultando no seu desenvolvimento.
- Autores simbolistas buscavam compreender diversos aspectos da alma humana, compondo obras que exaltassem a realidade subjetiva.
- Fuga da realidade
- Oposto ao realismo e naturalismo
- Nega a lógica e a razão que, anteriormente foi bem explorada por artistas realistas, naturalistas e parnasianos.
- Cruz e Souza
- Alphonsus de Guimaraens
- Eugênio de Castro
Cruz e Souza
-Missal (45 prosa)
-Broquéis (54 poesias e 47 sonetos)
-Tropos e fantasias
-Faróis( 49 sonetos )
-Últimos sonetos ( 95 sonetos )
O coração de todo o ser humano
foi concebido para ter piedade,
para olhar e sentir com caridade,
ficar mais doce o eterno desengano.
Para da vida em cada rude oceano
arrojar, através da imensidade,
tábuas de salvação, de suavidade,
de consolo e de afeto soberano.
Sim! Que não ter um coração profundo
é os olhos fechar à dor do mundo,
ficar inútil nos amargos trilhos.
É como se o meu ser compadecido
não tivesse um soluço comovido
para sentir e para amar meus filhos!
Alphonsus de Guimaraens
- Setenário das dores de Nossa Senhora
- Dona Mística
- Kyriale
- Pastoral aos crentes do amor e da morte
Encontrei-te. Era o mês... Que importa o mês? Agosto,
Setembro, outubro, maio, abril, janeiro ou março,
Brilhasse o luar que importa? ou fosse o sol já posto,
No teu olhar todo o meu sonho andava esparso.
Que saudades de amor na aurora do teu rosto!
Que horizonte de fé, no olhar tranquilo e garço!
Nunca mais me lembrei se era no mês de agosto,
Setembro, outubro, abril, maio, janeiro, ou março.
Encontrei-te. Depois... depois tudo se some
Desfaz-se o teu olhar em nuvens de ouro e poeira.
Era o dia... Que importa o dia, um simples nome?
Ou sábado sem luz, domingo sem conforto,
Segunda, terça ou quarta, ou quinta ou sexta-feira,
Brilhasse o sol que importa? ou fosse o luar já morto?
Eugênio
de
Castro
- Oras Tristes
- Oaristos
- Horas
- Sylva
- Salomé e outros poemas
- A sombra do quadrante
- A mantilha de medronhos
Tua frieza aumenta o meu desejo:
fecho os meus olhos para te esquecer,
mas quanto mais procuro não te ver,
quanto mais fecho os olhos mais te vejo.
Humildemente atrás de ti rastejo,
humildemente, sem te convencer,
enquanto sinto para mim crescer
dos teus desdéns o frígido cortejo.
Sei que jamais hei de possuir-te, sei
que outro feliz, ditoso como um rei
enlaçará teu virgem corpo em flor.
Meu coração no entanto não se cansa:
amam metade os que amam com esperança,
amar sem esperança é o verdadeiro amor.
Análise da
obra Missal de Cruz e Souza
- início do Simbolismo no Brasil
- O Simbolismo ainda é algo latente nessa obra, não atingindo o grau de musicalidade
- Os poemas de Cruz e Sousa abandonam o significado explícito e lógico para buscar a ilogicidade e a sugestão vaga, regras, aliás, de fundamental importância para a poética simbolista.
Os elementos formais e temáticos relacionados com o contexto cultural do Simbolismo encontrados no poema Cárcere das almas, de Cruz e Sousa, são:
a) a opção pela abordagem, em linguagem simples e direta, de temas filosóficos.
b) a prevalência do lirismo amoroso e intimista em relação à temática nacionalista.
c) o refinamento estético da forma poética e o tratamento metafísico de temas universais.
d) a evidente preocupação do eu lírico com a realidade social expressa em imagens poéticas inovadoras.
e) a liberdade formal da estrutura poética que dispensa a rima e a métrica tradicionais em favor de temas do cotidiano.
(ENEM – 2010)
Cárcere das almas
Ah! Toda a alma num cárcere anda presa,
Soluçando nas trevas, entre as grades
Do calabouço olhando imensidades,
Mares, estrelas, tardes, natureza.
Tudo se veste de uma igual grandeza
Quando a alma entre grilhões as liberdades
Sonha e, sonhando, as imortalidades
Rasga no etéreo o Espaço da Pureza.
Ó almas presas, mudas e fechadas
Nas prisões colossais e abandonadas,
Da Dor no calabouço, atroz, funéreo!
Nesses silêncios solitários, graves,
que chaveiro do Céu possui as chaves
para abrir-vos as portas do Mistério?!
(ITA-2002) Leia os seguintes versos:
Mais claro e fino do que as finas pratas
O som da tua voz deliciava...
Na dolência velada das sonatas
Como um perfume a tudo perfumava.
Era um som feito luz, eram volatas
Em lânguida espiral que iluminava,
Brancas sonoridades de cascatas...
Tanta harmonia melancolizava.
Assinale a alternativa que reúne as características simbolistas presentes no texto:
a) Sinestesia, aliteração, sugestão.
b) Clareza, perfeição formal, objetividade.
c) Aliteração, objetividade, ritmo constante.
d) Perfeição formal, clareza, sinestesia.
e) Perfeição formal, objetividade, sinestesia.
Assinale a alternativa correta sobre o texto.
a) Destaca a expressão egocêntrica do sofrimento amoroso, de nítida influência romântica.
b) Recupera da lírica trovadoresca a redondilha maior, a estrutura paralelística e os versos brancos.
c) A influência do Futurismo italiano é comprovada pela presença de frases nominais curtas e temática onírica.
d) A linguagem grandiloquente, as metáforas cósmicas e o pessimismo exacerbado comprovam o estilo condoreiro.
e) A valorização de recursos estilísticos relacionados ao ritmo e à sonoridade é índice do estilo simbolista.
39) (Mackenzie)
Chorai, arcadas
Do violoncelo!
Convulsionadas
Pontes aladas
De pesadelo ...
Trêmulos astros...
Soidões* lacustres...
- Lemes e mastros...
E os alabastros
Dos balaústres!
soidões – solidões.
Camilo Pessanha
(UNID – SP) Não corresponde ao Simbolismo a afirmativa:
a) No Brasil, o Simbolismo começa em 1893 com a publicação de Missal e Broquéis, ambos de Cruz e Souza.
b) Olavo Bilac, um dos poetas mais festejados do período, escreveu o poema formal Profissão de fé.
c) Os versos “Vozes veladas, veludosas vozes, / Volúpias dos violões, vozes veladas...” fazem parte do poema “Violões que choram”.
d) O autor mais representativo desse movimento – Cruz e Souza – também é chamado de Cisne Negro.
e) Alphonsus de Guimarães é o autor de Ismália.
Alternativa “c”. O sofrimento humano é um tema universal tratado de forma abstrata e metafísica no poema de Cruz e Sousa. A forma poética também demonstra refinamento, já que o soneto é uma forma consagrada pela Literatura clássica.
Resposta e justificativa
Alternativa “a”. A sinestesia é uma figura de linguagem que consiste em agrupar e reunir sensações originárias de diferentes órgãos do sentido: visão, tato, olfato, paladar e audição: “O som da tua voz deliciava...”. A aliteração é a figura de linguagem que consiste na repetição de determinados elementos fônicos: no poema em questão, há a repetição dos sons consonantais do fonema /l/: “Era um som feito luz, eram volatas/Em lânguida espiral que iluminava”.
Resposta e justificativa
Alternativa "e". O simbolismo tem como característica a musicalidade e a sonoridade, que bastante ressaltado nessa poesia de Camilo Pessanha, que por sinal, é um autor simbolista.
Alternativa "b". Olavo Bilac foi um jornalista, contista, cronista e poeta brasileiro, considerado o principal representante do parnasianismo, o poema Profissão de fé pertence a ele, porém não faz parte do simbolismo.