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As experiências diárias enalteceram a escolha de nosso tema;
Abordagem: sexualidade, gênero e desenho;
Sexualidade e gênero na Educação Infantil;
Conceitos “misteriosos” que despertam nossa curiosidade;
Assuntos presentes em nossa vida antes mesmo do nascimento;
Por questões sociais, desde muito cedo as crianças são reprimidas em brincadeiras e/ou comportamentos julgados como “de meninos” e/ou “de meninas”;
Não temos a pretensão de dizer o que é certo/errado para cada indivíduo ou fazer menção à orientação sexual.
Expressar o desenvolvimento da identidade de gênero;
Evidenciar a evolução integral da criança
(a partir do diálogo, representações artísticas e objetos disparadores);
Refletir sobre as (des)igualdades de gênero;
Desvelar discriminações e violências simbólicas na Educação Infantil.
“A passagem pelos bancos escolares deixa marcas. Permite que se estabeleçam ou reforcem as distinções entre sujeitos. Ali, se adquire todo um jeito de ser e de estar no mundo”. (LOURO, 2003, p. 125)
Apresentar o “novo” e o “desconhecimento”;
Evidenciar referências desfiguradas e por vezes inapropriadas da mídia;
Enfatizar que o desenvolvimento humano se interliga com a sexualidade e, portanto, não deve ser entendido como tema tabu;
Demonstrar que as crianças devem se desenvolver em plenitude, livre de estereótipos de gênero.
23 crianças do nível 2 (alunos de 4 a 5 anos de idade).
Rede pública de Americana - SP.
Baseada na rotina da sala escolhida.
Intervenções quinzenais (às sextas-feiras);
De maio a agosto de 2017;
50 minutos cada.
Projeto Entre Riscos e Rabiscos
Rodas de conversa;
Histórias infantis (abordando questões de gênero);
Leitura de mundo (conhecimentos prévios dos educandos);
Desenho.
*Nomes fictícios dos participantes.
Referencial teórico
Diane E. Papalia;
Guacira Lopes Louro;
Claudia Regina Renda Bíscaro;
dentre outros.
Sexualidade
Gênero
Vida e sexualidade;
Sensações e emoções;
Não engloba somente o sexo propriamente dito (relação sexual);
Formação da identidade sexual humana (questões de gênero).
Seu surgimento;
Consciência de gênero e movimentos feministas;
Identidade e papéis de gênero.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais serviram de base para evidenciarmos a importância de nossa temática na Educação.
“Trata-se de preencher lacunas nas informações que a criança e o adolescente já possuem e, principalmente, criar a possibilidade de formar opinião a respeito do que lhes é ou foi apresentado. A escola, ao propiciar informações atualizadas do ponto de vista científico e ao explicitar e debater os diversos valores associados à sexualidade e aos comportamentos sexuais existentes na sociedade possibilita ao aluno desenvolver atitudes coerentes com os valores que ele próprio eleger como seus” (PCN, 1998, p. 300).
Roda de conversa:
Divisão de meninos e meninas ao sentarem na roda.
Ao brincar:
Meninas se juntam e brincam de casinha;
Meninos correm e brincam de super-heróis.
Discurso das crianças ao escolherem o livro do dia:
Detesto a cor! Na verdade, a gente odeia o rosa!
(disse Phoenix ao ver que a maioria das crianças optaram pelo livro “Até as princesas soltam pum”);
Menina não pode subir na árvore, porque pode se machucar.
(disse Orion ao ouvir a história “As ideias de Bia”).
Autores:
Ilan Bremman
Ruth Rocha
Sonia Rosa
Elizabeth Baguley
Thierry Lenain
"A princesa Pequena Sereia soltando pum e formando bolhas"
(aluna Ara, 4 anos)
“Pedro e Joana” (aluno Cetus, 5 anos)
“O menino Nito”
(aluno Perseus, 5 anos)
“Bia e seu amigo no quintal”
(aluno Lynx, 4 anos)
“Joaninha na praia” (aluna Norma, 5 anos)
Analisamos e indagamos sobre as diferenças de gênero;
Refletimos sobre as (des)igualdades de gênero de dentro e fora da sala de aula;
Desvelamos discriminações e violências simbólicas presentes na Educação Infantil;
Pudemos registrar (por meio das rodas de conversas, histórias e desenhos) os conhecimentos prévios das crianças;
Revelamos alguns princípios preconceituosos;
Fomentamos a equidade de gênero, evidenciando o respeito mútuo.
Esperamos, com esse trabalho, proporcionar a flexibilidade dos padrões estabelecidos pela sociedade, permitir e potencializar várias formas de expressões que visem o desenvolvimento da criança, sem “agarras” dos estereótipos de gênero.
O que significa ser menina?
O que significa ser menino?
Cada ser humano possui uma singularidade e a mesma pode e deve ser vivida em sua integridade sem se restringir aos padrões julgados como certo ou errado. Buscamos refletir e salientar a importância de uma educação de sexualidade e gênero voltada à equidade, para que possamos JUNTOS formar uma sociedade pensante e aberta à diversidade.
ARIÈS, Philippe. História Social da Criança e da Família. Rio de Janeiro, Zahar, 1981.
BÍSCARO, Claudia R. R. A Construção das identidades de gênero na Educação Infantil. Universidade Católica Dom Bosco, Campo Grande - MG, 2009.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: orientação sexual. Brasília, MEC, v. 9, 1997.
KUHLMANN JR., Moysés. Infância e Educação Infantil: uma abordagem histórica. Porto Alegre: Edit. Mediação, 1998.
PAPALIA, Diane E., FELDMAN, Ruth D, MARTORELL,Desenvolvimento Humano. 12ª ed. Porto Alegre: AMGH editora Ltda, 2013.
PAPALIA, Diane E., OLDS, Sally W., FELDMAN, Ruth D.,O mundo da criança: da infância à adolescência. 11ª ed. Porto Alegre:AMGH editora Ltda, 2010.
A Deus, aos nossos pais, irmãos, companheiros, professores, amigos
e, claro, uma à outra.