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Leonor Figueiredo
Pre.to - adjetivo e nome masculino singular
A palavra preto tem origem no latim, na palavra pressus/premo/premere, ou seja, fazer pressão, comprimir, apertar. Foi a partir destas palavras que surgiu a palavra prettus.
O preto é a ausência completa de cor, por meio da absorção de todas as radiações luminosas.
Mas será ou não o preto uma cor?
Alguns cientistas defendem que o preto é a ausência de luz e de cor, e por isso deve ser designada de uma "não cor". Outros dizem que o preto é na realidade, a junção de todas as cores.
No contexto da apresentação oral de Português, foi-me atribuída a palavra PRETO, com a qual escrevi um poema, um género literário que, geralmente, é menos praticado. Para escrever o meu poema, inspirei-me nas baladas, uma composição poética formada por 3 oitavas (estrofes com 8 versos) e por 1 quadra ou quintilha (estrofes com 4 ou 5 versos, respetivamente). Este tipo de poema teve origem em França durante a época medieval e era geralmente instrumentado e cantado por trovadores.
Descobri, com a escrita deste poema, que expressar as sensações que algo (neste caso o preto) nos transmite, não é uma tarefa fácil.
O preto vive na noite,
Esconde-se de dia,
Abre a porta ao sonho
deixando entrar a magia.
O preto não esconde o branco,
Nem lhe tira a essência,
Apenas é franco
Na sua transparência.
O preto escreve o que o branco não escreveu,
O preto diz o que o branco não disse,
Mas o preto não é perfeito,
Pois quem o escreveu fui eu.
O preto é casa das estrelas e do sonho,
Uma tela em branco, abraço franco,
papel cenário risonho e tristonho
que aguarda o meu alegre e triste pranto.
Só nos sonhos posso pintar,
Pintar, pintar sem fronteiras,
Quebrar todas as barreiras,
Preencher o vazio e sonhar.
Doce melodia a do preto,
Pela qual me deixo embalar.
Dou largas à imaginação
E à minha criação.
O preto é nada, é tudo, é o infinito,
É mistério delicado, arriscado.
Só à espera da minha criação,
À espera do meu coração...
Disciplina de Português
Professra Cristina Raminhos