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Ética na Pesquisa

Marina Fernanda Dallaqua

Experimentos

Experimentos

Stanley Milgram

Stanley Milgram

  • Psicólogo social;

  • Realizou "O Experimento Milgram" na década de 60 para estudar o fenômeno da obediência a uma figura autoritária.

Procedimento

Procedimento

  • Participantes foram convocados através de um anúncio;

  • Duas pessoas chegam a um laboratório psicológico para participar de um estudo sobre memória e aprendizado, são separados em “professor” e “aluno”;

  • Orientados que o estudo diz respeito aos efeitos da punição no aprendizado;

  • O aluno é conduzido a uma sala, senta numa espécie de miniatura de cadeira elétrica, seus braços são imobilizados para impedir movimentos excessivos e um eletrodo é preso ao seu pulso;

  • É informado que serão lidas listas de pares de vocabulários simples e que será testada a sua capacidade de lembrar-se da segunda palavra de um par quando ouvir novamente a primeira palavra;

  • Sempre que cometer um erro, receberá choques elétricos de intensidade crescente.

Procedimento

  • O verdadeiro objetivo dessa experiência é o professor;

  • Depois de presenciar o aluno sendo amarrado, ele senta-se diante de um “gerador de choques”;

  • O painel de instrumentos consiste em trinta interruptores de alavanca dispostos em linha horizontal. Cada interruptor tem marcada a designação da voltagem, que vai de 15 a 450 volts, com descrições verbais que abrangem desde Choque Leve a Choque Moderado, Choque Forte, Choque Muito Forte, Choque Intenso, Choque de Extrema Intensidade e Perigo: Choque Grave;

  • Dá-se a cada participante um choque de amostra de 45 volts, antes dele agir como professor, fortalecendo a sua crença na autenticidade do aparelho.

Procedimento

  • Aos 75 volts, ele geme; aos 120 volts, reclama em voz alta; aos 150, pede para ser liberado da experiência;

  • A medida que aumenta a voltagem, os seus protestos se tornam mais veementes e emocionais.

Resultado

Resultado

  • Dos quarenta participantes da primeira experiência, 25 obedeceram às ordens dos experimentador até o final, punindo a vítima até que chegassem ao mais potente choque que o gerador podia oferecer.

Resultado

  • As pessoas comuns que simplesmente cumprem suas tarefas, sem terem qualquer hostilidade particular, podem tornar-se agentes num terrível processo destrutivo;

  • Além disso, mesmo quando os efeitos destrutivos do seu trabalho ficam patentemente claros e que lhes é solicitado cumprir ações incompatíveis com os padrões fundamentais da moralidade, um número relativamente pequeno de pessoas tem os necessários recursos internos para resistir à autoridade;

  • As pessoas frequentemente justificam suas ações originar-se nos motivos de alguma outra pessoa. Alguns participantes disseram “Se dependesse de mim, eu não teria administrado choque ao aluno”.

Philip Zimbardo

Philip Zimbardo

  • Professor da Universidade de Stanford desde 1968;

  • Em 1971 realizou uma experiência que abalou a comunidade de psicologia;

  • A experiência foi batizada de “Prisão de Stanford”.

O Experimento

O Experimento

  • Através de um anúncio no jornal, Zimbardo recrutou estudantes de graduação para participar de uma pesquisa: recriar num laboratório o ambiente de uma prisão, de forma a estudar o comportamento dos seus participantes;

  • Participantes: 24 voluntários;

  • Divididos em dois grupos:
  • Guardas manter a ordem;
  • Prisioneiros rebelar contra o sistema.

Rotina

  • Primeiro dia alunos guardas tinham uma mentalidade anti-autoritária e não se sentiam bem em seus uniformes - não entraram no personagem;

  • Segundo ao sexto dia os guardas começaram a torturar os prisioneiros, pulverizando extintores de incêndio nas celas e pisando em suas costas enquanto eles eram obrigados a fazer flexões. A tortura também incluía a privação do sono, confinamento solitário em um armário de zelador e tirar as roupas dos presos, deixando-os com apenas um saco sobre a cabeça.

Rotina

  • Brutalidade dos guardas para com aqueles que, pouco tempo antes, eram seus amigos de universidade;

  • Se um prisioneiro pedisse para deixar o experimento, ele seria submetido ao “comitê de liberdade condicional” e teria seu caso “julgado";

  • Pareciam esquecer que podiam simplesmente desistir quando quisessem;

  • Através de um uniforme, foram desumanizados.

Resultado

Resultado

  • Planejado para durar duas semanas, o experimento precisou ser interrompido depois de apenas seis dias;

  • A Associação Americana de Psicologia realizou uma investigação em 1973 e determinou que nenhum dos padrões éticos foram violados;

  • Juntamente com outros abusos verificados em pesquisas anteriores, forneceu o ímpeto para os profissionais de saúde e psiquiatria, bem como o Congresso americano, para começar a regular a experimentação com seres humanos.

Efeito Lúcifer

Efeito Lúcifer

O Efeito Lúcifer

  • Demonstrou como o ser humano perde o controle sobre si quando passar a ter mais poder do que está acostumado;

  • O experimento do Presídio de Stanford trouxe à tona o poder do ambiente sobre as pessoas. A poderosa influência do contexto sobre o comportamento humano;

  • O Experimento de Stanford serviu para alertar que a linha imaginária que gostamos de traçar entre nós, pessoas boas, e eles, pessoas más, talvez não seja tão impermeável quanto nos conforta pensar que é;

  • Todos nós temos a capacidade de sermos santos ou pecadores, altruístas ou egoístas, gentis ou cruéis, dominantes ou submissos, perpetradores ou vítimas, prisioneiros ou guardas. E que talvez sejam as circunstâncias que determinem nossos comportamentos.

Questões Éticas

Questões Éticas

Estresse e Dano Psicológico

Estresse e Dano Psicológico

  • Avaliar se os procedimentos a serem utilizados na pesquisa causam algum prejuízo físico aos participantes, e se caso, causem desconforto de algum tipo este procedimento deve ser informado ao participante para que ele decida se irá ou não se submeter ao estudo;

  • Estresse psicológico pode ser produzido ao se dar, por ex, feedback negativo aos participantes: estes procedimentos são usados para se estudar a auto-estima;

  • Após o experimento o pesquisador deve proporcionar aos participantes uma atividade que os traga à normalidade: sessões de relaxamento, entrevistas com psicólogos, psiquiatras, etc.

Engodo

Engodo

Experimento Milgram:

Memória e aprendizagem

Estudo de obediência

Consentimento Informado

Consentimento Informado

  • Participantes são informados sobre os propósitos do estudo, os riscos associados e o direito de recusar ou interromper sua participação;

  • Uso de engodo priva os participantes de consentimento informado pleno;

  • Possibilidade de viesar a amostra;

  • Necessário quando há riscos relacionados à participação em uma pesquisa.

Alternativas ao uso do engodo

Alternativas ao uso do engodo

Entrevista de esclarecimento:

  • Propósitos educativos e éticos;

Representação de papéis:

  • É descrito uma situação ao participante que deve responder como se comportariam na situação ou como outras pessoas se comportariam;

Estudos que envolvem simulação:

  • Experimento de Aprisionamento de Stanford;

Experimentos honestos:

  • Conscientizar os participantes em relação aos objetivos da pesquisa.

Anonimato e Sigilo

Anonimato e Sigilo

  • Entrevista pessoal planejar formas de codificar os questionários;

  • Em pesquisas que há a necessidade de identificar os participantes identificar os participantes separando dos dados reais a informação sobre a identidade;

  • Observação de uma pessoa sem que ela saiba uma alternativa é a representação de papéis.

Populações Especiais

Populações Especiais

  • Crianças e adolescentes pais ou responsáveis;

  • Portadores de deficiência pais ou responsáveis;

  • Pacientes psiquiátricos responsável pela custódia;

  • Prisioneiros próprio indivíduo e responsável pela custódia.

Obrigações dos Pesquisadores

Obrigações dos Pesquisadores

  • Chegar no horário;

  • Entregar o termo de consentimento livre esclarecido para ser assinado pelo participante;

  • Dar feedback da pesquisa.

TCLE

TCLE

  • Apresentar o objetivo da pesquisa em linguagem simples;

  • Apresentar o pesquisador (nome e filiação institucional) e sua equipe (se alunos, nome e matrícula), informando telefone para contato;

  • Informar que o participante poderá retirar-se da pesquisa a qualquer momento e também que poderá recusar-se a responder à perguntas que lhe causem qualquer tipo de constrangimento;

  • Informar se houverem riscos ou desconfortos e as formas de acompanhamento para estes possíveis prejuízos;

  • Informar os benefícios esperados pela pesquisa;

  • Informar que não haverá pagamento ao participante;

  • Garantir que os dados coletados serão tratados em sigilo;

  • Agradecer a participação;

  • Ao final, tanto o participante como o pesquisador e sua equipe deverão assinar e colocar seu CPF ou RG.

Dispensa do TCLE

  • Questionários anônimos;

  • Observações naturalísticas;

  • Pesquisas em arquivos.

Oferta de Incentivos

Oferta de Incentivos

  • Não podem ser excessivos e inadequados;

  • Não podem se caracterizar como uma forma de coação;

  • Apropriados: dinheiro para passagem (ou passes), lanche, brindes, etc.

Filmagens e gravações

Filmagens e gravações

  • É necessário que seja solicitada autorização para filmar e gravar sessões de coleta de dados;

  • Caso o participante não permita, o pesquisador deverá anotar durante a sessão ou anotar de forma cursiva logo após a sessão.

Fraude

  • Não fabricar ou falsificar dados e resultados;

  • Manter registros cuidadosos e documentação dos procedimentos utilizados e resultados obtidos.

Comitê de Ética

Comitê de Ética

  • Os projetos de pesquisa antes de serem executados deverão ser encaminhados ao Comitê de Ética de sua IES ou de outra IES, caso a sua IES não tenha Comitê de Ética;

  • O projeto deverá ser inserido na Plataforma Brasil:

  • Primeiro passo: cadastrar-se como pesquisador na Plataforma Lattes;

  • Segundo passo: cadastrar-se na Plataforma Brasil;

  • Terceiro passo: ler a resolução conselho.saude.gov.br/resoluções/2012/reso466.pdf;

  • Quarto passo: obter as autorizações necessárias para coleta de dados junto aos responsáveis pelo local onde os dados serão obtidos;

  • Quinto passo: inserir o projeto na Plataforma Brasil e aguardar documento aprovando a execução do projeto.
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