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Transcript

poema "Ariane"de Miguel Torga

Apresentação oral : Português

Prof.- Lucia Oliveira

Autor

Autor

Miguel Torga

Adolfo Correia da Rocha

Nasceu no dia 12 de agosto de 1907 e

morreu a 17 de janeiro de 1995.

Alguns dos seus poemas:

Súplica;

Sei um ninho;

Mãe;

Quase um poema de amor;

De tanto olhar o sol;

Confiança;

Segredo;

etc.

Poema

Ariane

Poema

Ariane

Ariane é um navio.

Tem mastros, velas e bandeira à proa,

E chegou num dia branco, frio,

A este rio Tejo de Lisboa

Carregado de Sonho, fundeou

Dentro da claridade destas grades

Cisne de todos, que se foi, voltou

Só para os olhos de quem tem saudades

Foram duas fragatas ver quem era

Um tal milagre assim: era um navio

Que se balança ali à minha espera

Entre gaivotas que se dão no rio.

Mas eu é que não pude ainda por meus passos

Sair desta prisão em corpo inteiro,

E levantar a âncora, e cair nos braços

De Ariane, o veleiro.

Video

Video

Análise do poema

Análise do poema

Resumo do poema

Neste poema, o sujeito poético observa pelas grades da prisão aquele navio a quem o sujeito poético chamou de "Ariane", que fundeou no rio Tejo, num dia frio de inverno. Dá a conhecer as embarcações que vão observar o sucedido, contrastando o facto de não se poder deslocar até ele.

Resumo do poema

Porqué o titulo de "Ariane"?

  • "Ariane" é um titulo que por si só pode representar a única hipótese de salvação do sujeito poético em direção á liberdade.

  • Para o sujeito poético, o aparecimento daquele navio é um sinal de que ele poderá alcançar com mais facilidade a sua liberdade.

Porqué o titulo de "Ariane"?

Figuras de estilo

Figuras de estilo

A metáfora "Carregado de sonho" (l.5), sugere os bens não materiais desejados pelo ser humano, como a liberdade, a evasão, o conhecimento, o contacto com outros seres e outras terras, o próprio amor.

A enumeração "mastros, velas e bandeira á proa"

(l.2) o sujeito poético caracteriza o navio "Ariane".

A adjetivação "branco,frio" (l.3) o sujeito poético dá a conhecer que está na época de inverno.

Estrutura do poema

Estrutura do poema

4 estrofes quadra

quadra

quadra

quadra

Rima cruzada

Esquema rimático

Esquema rimático

Ariane... navio. a

Tem.... proa, b

E .... frio, a

A.... Lisboa. b

Carregado.....fundeou c

Dentro..... grades d

Cisne..... voltou c

Só......saudades d

Foram..... era e

Um..... navio a

Que......espera e

Entre........rio. a

Mas........ passos f

Sair.....inteiro, g

E .......braços f

De.......veleiro. g

abab/cdcd/eaea/fgfg

Conclusão...

Conclusão

Eu escolhie este poema porque trasmite-nos os sentimentos que o sujeito poético sente ao ver chegar aquele navio, uma vez que está preso e, portanto, privado da sua liberdade.

A liberdade é fundamental para o ser humano, pois sem ela não poderiamos expressar as nossas opiniões, aproveitar a vida como ela é e concretizar os nossos sonhos/desejos.

Conclusão

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