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Introdução à filosofia da ciência

Introdução ao jogo e suas regras

"Filosofia da Ciência: introdução ao jogo e suas regras" é um livro escrito pelo escritor brasileiro Rubem Alves. Publicado pela editora Brasiliense em 1981. O qual procura definir o senso comum e a ciência demarcando a origem e os pensamentos responsáveis pela organização do conhecimento. Rubem Alves propôs problemas do cotidiano do senso comum para inferir que a ciência é o senso comum refinado e disciplinado. Por meio desses exemplos, o autor expôs as maneiras com que a ciência busca uma ordem.

Problemas cotidianos

demonstram como no dia-a-dia

usamos nossa razão e conhecimentos prévios (com certo "método") para tentar resolver problemas cotidianos.

Senso Comum

Senso comum é o conhecimento que nos situa no cotidiano para compreendê-lo e agir sobre ele.

Mais propriamente, trata-se de um conjunto de crenças, já que quase sempre se constitui pela tradição, de modo espontâneo e não crítico (FILOSOFANDO, p. 301)

"Se a gente compreender o senso comum poderá entender a ciência com mais facilidade" (Rubem Alves).

Visão crítica da ciência

"O senso comum e a ciência são expressões da mesma necessidade básica, a necessidade de compreender o mundo, a fim de viver melhor e sobreviver. E para aqueles que teriam a tendência de achar que o senso comum é inferior à ciência, eu só gostaria de lembrar que, por dezenas de milhares de anos, os

homens sobreviveram sem coisa alguma que se assemelhasse à nossa ciência.

A ciência, curiosamente, depois de cerca de 4 séculos, desde que ela surgiu com seus fundadores, está colocando sérias ameaças à nossa sobrevivência".

Ela é uma dona-de-casa. Pega o dinheiro e vai à feira. Não se formou em

coisa alguma. Quando tem de preencher formulários, diante da informação

“profissão” ela coloca “prendas domésticas” ou “do lar”. Uma pessoa comum

como milhares de outras. Vamos pensar em como ela funciona, lá na feira, de

barraca em barraca. Seu senso comum trabalha com problemas econômicos:

como adequar os recursos de que dispõe, em dinheiro, às necessidades de sua

família, em comida. E para isto ela tem de processar uma série de

informações. Os alimentos oferecidos são classificados em indispensáveis,

desejáveis e supérfluos. Os preços são comparados. A estação dos produtos é

verificada: produtos fora de estação são mais caros. Seu senso econômico, por

sua vez, está acoplado a outras ciências. Ciências humanas, por exemplo. Ela

sabe que alimentos não são apenas alimentos. Sem nunca haver lido Veblen

ou Lévi-Strauss, ela sabe do valor simbólico dos alimentos. Uma refeição é

uma dádiva da dona-de-casa, um presente. Com a refeição ela diz algo.

Oferecer chouriço para um marido de religião adventista, ou feijoada para uma

sogra que tem úlceras, é romper claramente com uma política de coexistência

pacífica. A escolha de alimentos, assim, não é regulada apenas por fatores

econômicos, mas por fatores simbólicos, sociais e políticos. Além disto, a

economia e a política devem fazer lugar para o estético: o gostoso, o cheiroso,

o bonito. E para o dietético. Assim, ela ajunta o bom para comprar, com o

bom para dar, com o bom para ver, cheirar e comer, com o bom para viver. É

senso comum? É. A dona-de-casa não trabalha com aqueles instrumentos que

a ciência definiu como científicos. É comportamento ingênuo, simplista,

pouco inteligente? De forma alguma. Sem o saber, ela se comporta como uma

pianista, em oposição ao especialista em trinados. É provável que uma mulher

formada em dietética, e em decorrência de sua (de)formação, em breve se veja

frente a problemas na casa, em virtude de sua ignorância do caráter simbólico

e político da comida. Especialista em trinados.

O problema da especialização

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