Introducing 

Prezi AI.

Your new presentation assistant.

Refine, enhance, and tailor your content, source relevant images, and edit visuals quicker than ever before.

Loading…
Transcript

Capítulo 11 - Conto popular (III)

Utilizaremos o texto das páginas 360 e 361 da apostila 02

O pescador e a comadre morte.

Analisando o

Tipo e o Gênero

Os textos são possuem características que os dividem em tipos textuais e gêneros textuais.

Tipos

Os textos são divididos em de acordo com seus objetivos na língua.

Narração

São textos que usamos para contar uma história, um relato, fato, etc.

A narrativa possui cinco elementos que a caracterizam

Os elementos da narrativa

Personagem

São os seres, pessoas ou qualquer um que participe da história. Quem participa da história?

Espaço

O espaço é o local que a história passa. Onde a história se passa?

Narrador

O narrador é o responsável em contar a história. Ele pode participar dos fatos, ou não.

Quem conta a história? Ele observa ou participa da história?

Tempo

O tempo é quando a história se passa.

Quanto tempo a história possui?

Ação / enredo

A ação ou enredo é a sequência como os fatos estão organizados.

O que aconteceu na história?

Descrição

A descrição é o texto que cria uma imagem através de palavras.

Tradição: transmitem valores e ensinamentos, geração após geração.

Gêneros

Anonimato: não é possível identificar seus autores.

Os gêneros textuais são classificados conforme as características comuns que os textos apresentam em relação à linguagem e ao conteúdo e são subgrupos dos tipos.

Oralidade: Dependem do trabalho de estudiosos e folcloristas para serem registrados.

Uma língua com inúmeras maneiras de produção (linguagem).

Variedade linguística

Todo texto possui um contexto, que é a organização dos interlocutores, dos conhecimentos, do objetivo, de onde, de quando, da história e da cultura nas quais o textos é construído.

Cuidado com o contexto.

Os textos dramáticos são produzidos para que sejam interpretados.

Texto dramático

Analisando um exemplo

Auto da Compadecida.

CHICÓ: - Mas padre, não vejo nada de mal em se benzer o bicho.

JOÃO GRILO: - No dia em que chegou o motor novo do major Antônio Morais o senhor não benzeu?

PADRE: - Motor é diferente, é uma coisa que todo mundo benze. Cachorro é que eu nunca ouvi falar.

CHICÓ: - Eu acho cachorro uma coisa muito melhor do que motor.

PADRE: - É, mas quem vai ficar engraçado sou eu, benzendo o cachorro. Benzer motor é fácil, todo mundo faz isso, mas benzer cachorro?

JOÃO GRILO: - É, Chicó, o padre tem razão. Quem vai ficar engraçado é ele e uma coisa é benzer motor do major Antônio Morais e outra benzer o cachorro do major Antônio Morais.

PADRE: - (mão em concha no ouvido) Como?

JOÃO GRILO: - Eu disse que uma coisa era o motor e outra o cachorro do major Antônio Morais.

PADRE: - E o dono do cachorro de quem vocês estão falando é Antônio Morais?

JOÃO GRILO: - É. Eu não queria vir, com medo de que o senhor se zangasse, mas o major é rico e poderoso e eu trabalho na mina dele. Com medo de perder meu emprego, fui forçado a obedecer, mas disse o Chicó: o padre vai se zangar.

PADRE: - (desfazendo-se em sorrisos) Zangar nada, João! Quem é um ministro de Deus para ter direitos de se zangar? Falei por falar, mas também vocês não tinham dito de quem era o cachorro!

JOÃO GRILO: - (cortante) Quer dizer que benze, não é?

PADRE: - (a Chicó) Você o que é que acha?

CHICÓ: - Eu não acho nada de mais.

PADRE: - Nem eu. Não vejo mal nenhum em se abençoar as criaturas de Deus.

(in Suassuna, Ariano - TEATRO MODERNO - AUTO DA COMPADECIDA. 8a ed., Rio: Agir-Instituto Nacional do Livro, 1971, pp. 32-34.)

Learn more about creating dynamic, engaging presentations with Prezi