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Guilherme Giannini Artioli1, Rosário Dominguez Crespo Hirata2 e Antonio Herbert Lancha Junior1
é o tratamento baseado na introdução de genes sadios com uso de técnicas de DNA recombinante. O primeiro teste clínico bem-sucedido dessa técnica foi divulgado em 1990.
A terapia gênica é uma área de investigação bastante recente em biomedicina que vem apresentando muitos avanços nos últi- mos anos.
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A terapia gênica pode ser definida como um conjunto de técni- cas que permitem a inserção e expressão de um gene terapêutico em células-alvo que apresentam algum tipo de desordem de ori- gem genética (não necessariamente hereditária), possibilitando a correção dos produtos gênicos inadequados que causam doen- ças.
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A inserção do gene terapêutico pressupõe sua introdução por meio de vetores de transferência que sejam capazes de reconhe- cer as células-alv
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Ainda que esteja sendo desenvolvida com o propósito de tratar doenças graves, a terapia gênica, assim como diversas outras in- tervenções terapêuticas, tem grande potencial de abuso entre atle- tas saudáveis que queiram melhorar o desempenho.
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Eritropoetina
VEGF
Bloqueadores da miostatina
Endorfinas e encefalinas
IGF-1 e GH
PPAR
Leptina
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A eritropoetina é uma proteína produzida nos rins cujo principal efeito é o estímulo da hematopoese(
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Em animais de experimentação, a introdução por vetor de ade- novírus do gene que codifica a proteína IGF-1, e sua conseqüente super-expressão, aumenta a síntese protéica na musculatura es- quelética.
A miostatina é uma proteína expressa na musculatura esquelé- tica tanto no período embrionário quanto na idade adulta.
A leptina, hormônio peptídico produzido principalmente no teci- do adiposo cuja principal ação está relacionada ao controle da sen- sação de fome e saciedade, redução do consumo alimentar e con- seqüente perda de peso
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O VEGF (ou fator de crescimento do endotélio vascular) é uma proteína que desempenha importante papel no crescimento do endotélio vascular, na angiogênese e vasculogênes
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As endorfinas e encefalinas são peptídeos endógenos de ativi- dade analgésica.
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As proteínas da família dos PPARs atuam como fatores de trans- crição de genes envolvidos no metabolismo de carboidratos e lipí- deos. Primeiramente elas foram descobertas desempenhando papel na síntese de peroxissomos,
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Para avaliar os riscos envolvidos com o doping genético, é pre- ciso primeiramente conhecer os riscos da terapia gênica. Sabe-se que uma das principais preocupações da terapia gênica é a utiliza- ção de vírus como vetor
Além do potencial interesse pelo uso da terapia gênica como forma sofisticada e indetectável de doping , atletas poderiam be- neficiar-se das técnicas de transferência de genes como qualquer outra pessoa cujo quadro clínico imponha tal necessidade
Apesar de não eliminar completamente o doping , a possibilida- de de detecção e as sanções decorrentes do flagrante no teste antidoping pelo menos inibem o uso de drogas ilícitas pelos atle- tas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS