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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
ESCOLA DE ENFERMAGEM
PROGRAMA DE PÓS - GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
A vivência das pessoas que esperam o transplante cardíaco no Brasil
Andrelina Melo de Lima Gonçalves
Maceió
2021
Introdução
INTRODUÇÃO
FONTE: Google imagens.
- O transplante cardíaco é indicado para Insuficiência Cardíaca tipo D;
- O transplante só é realizado após Morte Encefálica do doador;
- 2016 a 2020: foram realizados 48.227 transplantes no mundo, desses 1.786 foram no Brasil;
- A fila de transplante é única, considerando os critérios técnicos, atualmente, 274 pessoas aguardam um coração no Brasil;
- Desordem entre a demanda e oferta;
- Transplante como sinônimo de esperança;
- Equipe multiprofissional.
(ABTO, 2021; MELO, 2020; GODT, 2020; SBC, 2018).
OBJETO DE PESQUISA: A vivência da pessoa cardiopata na espera pelo transplante de coração no Brasil.
QUESTÃO NORTEADORA: Como é vivenciada a espera pelo transplante de órgão pela pessoa cardiopata que necessita de um coração no Brasil?
OBJETIVO: Compreender a vivência da pessoa cardiopata na espera pelo transplante de coração no Brasil.
Introdução
RELEVÂNCIA DA PESQUISA:
- Insuficiência de pesquisas que investigaram esta temática relacionando-a espera do coração pela pessoa cardiopata;
- Possibilidade de gerar subsídio científico para a transformação das práticas relacionadas à fila de espera por um transplante no Brasil;
- Otimização da assistência e condução direcionada a este público.
PROPOSTA METODOLÓGICA
Metodologia
AMOSTRA:
TIPO DE ESTUDO:
- Observacional;
- Pesquisa de campo;
- Abordagem qualitativa.
Contraste - saturação.
CRITÉRIO DE INCLUSÃO:
Estar ativo na lista de espera, há no mínimo, seis meses.
RISCOS:
LOCAL DO ESTUDO:
Coleta através de entrevistas pelo Google Meet.
- Constrangimento;
- Emoção;
- Quebra do anonimato.
CRITÉRIO DE EXCLUSÃO:
Ser menor de 18 anos de idade.
POPULAÇÃO:
BENEFÍCIOS:
Pessoas que estão na fila de espera para transplante de coração no Brasil.
Indiretos ao usuário.
(PIRES, 2008).
PROPOSTA METODOLÓGICA
Metodologia
Procedimentos para coleta de dados e variáveis
- Centrais Estaduais de Transplante de cada Estado do Brasil;
- Após aprovação do CEP.
- Online através do Google Meet;
- Gravação;
- Identificação alfanumérica.
- Ligação telefônica;
- Assinatura do TCLE.
- Idade/sexo;
- Grau de escolaridade;
- Acesso à saúde;
- Tempo de espera na fila.
PERGUNTA DISPARADORA:
Como é para você vivenciar a lista de espera pelo transplante de coração?
PROPOSTA METODOLÓGICA
Organização, análise e interpretação dos dados
Metodologia
- Entrevistas gravadas e transcritas;
- Discursos trabalhados através da análise de conteúdo;
- Pré-análise.
- Compreensão abragente;
- Reflexão sobre os temas identificados.
- Análise;
- Categorização;
- Discussão.
- Análise estrutural e exploração do material;
- Identificação das unidades de significado.
FENOMENOLOGIA SOCIAL
Alfred Schütz
ALFRED SCHUTZ
- Ponto de partida: experiências do ser humano que vive e age em um mundo, amparando-se nos conceitos de intencionalidade e intersubjetividade;
- Interpretação da realidade social;
- O conhecimento é construído a partir do senso comum, das experiências do sujeito enquanto Ser no Mundo;
- Relevância aos problemas da vida cotidiana do homem:
O QUE?
ONDE?
Fonte: Google Imagens.
QUEM?
(MELO, 2020; JESUS et al., 2013).
CRONOGRAMA E ORÇAMENTO
Cronograma e orçamento
ORÇAMENTO
ORÇAMENTO
INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS
Roteiro
DADOS DE CARACTERIZAÇÃO DO PARTICIPANTE
Participante n°:_________ Idade:_____ Sexo:______
Grau de escolaridade:________________ Área de moradia: Rural ( ) Urbana ( )
Ocupação/Profissão:________________________ Renda familiar:_________________
Estado civil:______________ Naturalidade:_____________________Religião:_________
Acesso à saúde: SUS ( ) Particular ( ) Tempo de espera na fila de transplante:___________________
PERGUNTA NORTEADORA DA ENTREVISTA
“Como é para você vivenciar a lista de espera pelo transplante de coração?”
REFERÊNCIAS
ABTO. Associação Brasileira de Transplante de Órgãos. Registro Brasileiro de Transplantes. Dados Numéricos da doação de órgãos e transplantes realizados por estado e instituição no período: Janeiro / Junho – 2021. Disponível em: <https://docs.google.com/viewerng/viewer?url=https://site.abto.org.br/wpcontent/uploads/2021/08/RBrg.br/wp-content/uploads/2021/08/RBT-2021-Semestre-1-Pop_compressed.pdf&hl=en>. Acesso em: 11 nov. 2021.
GODT. Global Observatory on Donation and Transplantation. Total heart. 2015 – 2020. Disponível em: <http://www.transplant-observatory.org/export-database/>. Acesso em: 10 nov. 2021.
JESUS, M.C.P. et al. A fenomenologia social de Alfred Schütz e sua contribuição para enfermagem. Rev. Esc. Enferm. USP, 2013. 47 (3). Disponível em: <https://www.scielo.br/j/reeusp/a/hLcpxVjMwdJC74hNhqfTVNg/?lang=pt>. Acesso em: 15 nov. 2021.
MELO, C. F. et al. Entre o pulsar e o morrer: a vivência de pacientes que esperam o transplante cardíaco. Enferm. glob., v. 19, n. 58, p. 351-389, 2020. Disponível em: <http://scielo.isciii.es/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S169561412020000200012&lng=es&nrm=iso>. Acesso em: 15 nov. 2021.
PIRES, A.P. Amostragem e pesquisa qualitativa: ensaio teórico e metodológico. In: POUPART, Jean; et al. A pesquisa qualitativa enfoques epistemológicos e metodológicos. Ed vozes. 2008.
SBC. Sociedade Brasileira de Cardiologia. Comitê Coordenador da Diretriz de Insuficiência Cardíaca. Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca Crônica e Aguda. Arq. Bras. Cardiol. 2018; 111(3):436-539. Disponível em: <http://publicacoes.cardiol.br/portal/abc/portugues/2018/v11103/pdf/11103021.pdf>. Acesso em: 12 nov. 2021.