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É o layout onde será elaborado o documento.
No caderno são comumente apresentados:
Na capa são apresentadas informações como número do documento, nome do estabelecimento, data de emissões de revisões, elaborador, aprovador......).
Página para orientação no caderno. Geralmente contém o número da página, título e data ou numeração da última revisão em que esta página sofreu alguma alteração.
Em alguns casos o caderno pode conter uma página dedicada ao controle de revisões pelas quais o documento passou. Campos comuns nessas páginas são o número da revisão, data em que ocorreu, folhas modificadas e descrição do motivo/necessidade da revisão.
Estes diagramas são geralmente apresentados no ínicio do diagrama funcional e representam com diferentes níveis de detalhamento a configuração da subestação.
Neste diagrama é apresentada a configuração dos equipamentos de uma subestação com conexões simples entre os equipamentos, sem muito detalhamento. É uma representação de caráter operacional.
Neste diagrama a representação se concentra nos equipamentos relacionados ao caderno em questão.
Os equipamentos passam a ser apresentados com maior detalhamento. TC's e TP's passam a ser representados conforme quantidade de enrolamentos e na descrição adicionadas classes de exatidão e relações de transformação.
São representados também os IED's relacionados aos equipamentos dessa seção e conexões de TC's e TP's com estes equipamentos.
Nestes diagramas a representação se concentra um um único equipamento e as interligações passam a ser por fase.
São apresentados enrolamentos em cada fase com informações de classes de exatidão e relações de transformação.
Também representadas caixas de junções, armários comuns ou painéis dos equipamentos.
Opcionalmente é incluído no caderno a placa do equipamento.
Sinais analógicos são sinais de correntes ou tensões de valores variáveis, conforme medição no equipamento.
Estes sinais são levados aos IED's e utilizados para medição e proteção da subestação.
São dispositivos utilizados para isolar sinais de corrente e tensão.
São sinais de valores variáveis originados de Transformadores de Correntes (TC's) que representam o valor real de corrente percorrendo o equipamento sendo medido.
É padrão que o secúndario dos TC's seja de 1A ou 5A e é muito importante que este circuito não seja interrompido quando em funcionamento em hipótese alguma, pois sua interrupção ocasiona surgimento de tensões muito altas levando ao surgimento de arcos elétricos e explosões.
Caso mais de um equipamento vá usar um mesmo sinal de corrente as entradas dos equipamentos devem ser ligadas em série.
São sinais de valores variáveis originados de Transformadores de Potêncial (TP's) que representam o valor real de corrente percorrendo o equipamento sendo medido.
É padrão que o secúndario dos TC's seja de 115V ou 115/√3V. Caso mais de um equipamento vá usar um mesmo sinal de tensão as entradas dos equipamentos devem ser ligadas em paralelo.
Os equipamentos de painéis das subestações são alimentados por tensão 125Vcc.
Geralmente cada sala de controle possui um painel ou quadros dedicados ao controle de serviço auxiliar nos quais estão barramentos que destinam tensão CC aos painéis.
No diagrama funcional é representada a chegada dessa alimentação CC ao painel. Por meio de vários mini-disjuntores a tensão é distribuída aos vários elementos e equipamentos. Cada saída de disjuntor passa a ser nomeada como um "potencial".
A tensão contínua é essencial para o controle e proteção da subestação. Um modo seguro de ter-se essa alimentação é através da instalação de dois retificadores, de modo que na falta de uma das fontes por qualquer motivo, a outra possa suprir as necessidades.
Nos cadernos são representadas as chegadas de ambas as fontes e as tensões distribuídas alternadamente entre elementos redundantes.
A alimentação de elementos que não possuem redundância é feita através de uma "fonte comutada".
Esta "fonte comutada" é obtida por meio de um relé comutador de fontes, que terá seus contatos conectados a ambas as fontes e em caso de falta de tensão na fonte em uso irá alternar para a outra fonte sem que ocorra desligamento dos equipamentos ligados a ela.
São dispositivos compostos por bobinas que quando alimentadas provocam a comutação do estado de seus contatos. Existem muitos modelos de relés auxiliares com diferentes caracteristicas e são utilizados para diversas aplicações.
São relés utilizados para replicar sinais demandados por mais de um equipamento quando não há quantidade suficiente de contatos para este fim.
Geralmente a "tag" (nome do dispositivo no painel) destes relés é o próprio nome do sinal ou dispositivo que ele está replicando.
São relés auxiliares utilizados para supervisionar a integridade dos circuitos de tensão dos painéis. Geralmente a tag atribuída a eles é "27" seguido pelo potencial supervisionado.
Estes relés devem ser fisicamente o último dispositivo fiado em um circuito. Desse modo caso ocorra um rompimento de fiação em qualquer ponto do painel a bobina deste relé irá perder alimentação e seu contatos acusarão a anormalidade.
São os dispositivos responsáveis pelo acionamento das bobinas de abertura dos disjuntores em caso de atuações de proteções. A tag atribuída a eles geralmente tem o prefixo "94".
Estes relés possuem características especiais para satisfazerem essa função. O tempo de comutação deve ser reduzido (relés extra rápidos) para que a operação do sistema de proteção seja satisfatória, pois durante esse tempo estará ocorrendo alguma falta.
Em alguns casos verifica-se também a presença de relés com alta capacidade de corte (relés fortes) conectados em paralelo aos relés rápidos. Estes são instalados para que suportem o corte da corrente de alimentação da bobina de disparo, evitando desgaste precoce dos relés rápidos. Há ainda relés que combinam as características de velocidade e capacidade de corte.
São os dispositivos responsáveis por impedir o fechamento de um disjuntor em determinadas condições.A tag atribuída a eles geralmente tem o prefixo "86".
Para esta aplicação são usados relés biestáveis, que possuem duas bobinas para atuação e só comutam de estado quando a bobina relativa ao estado seguinte é alimentada.
Contatos desse relé são inseridos na linha de fechamento do disjuntor impedindo o envio de sinal de fechamento mesmo que seja dado comando.
São relés utilizados para condicionar o funcionamento de funções em determinadas situações. A tag atribuída a eles geralmente tem o prefixo "43".
Na maioria dos casos são usados relés biestáveis para essa aplicação.
Entradas digitais são bobinas nos IED's responsáveis pelo recebimento de um sinal por meio da mudança de estado de tensão (0V ou 125V).
A partir do recebimento desses sinais o IED irá processar a lógica e atuar, além de reportar os valores recebidos ao sistema supervisório da subestação.
Os sinais vindos dos diversos equipamentos, IED's e dispositivos nas subestações são identificados pelo através da alimentação de suas entradas.
Como os IED's recebem os sinais por meio de alimentação das entradas digitais, o envio dessas sinalizações é feito por meio de contatos permitindo ou não a alimentação dessas entradas.
A relação dos diagramas funcionais e diagramas lógicos se da por meio das entradas e saídas digitais de um IED.
Os sinais recebidos nas entradas digitais serão apresentados como entradas no diagrama lógico e nele representado a configuração do processamento que o IED fará para atuar sobre o sistema por meio das saídas digitais.
As saídas digitais são contatos internos aos IED's que comutam seu estado conforme processamento da lógica estabelecida em um IED.
São utilizadas principalmente na atuação de dispositivos de proteção, controle e sinalização.
O tipo de contato está relacionado a sua situação em condição de repouso:
NA: aberto no repouso
NF: fechado no repouso
RV: combinação de ambas as condições
A configuração dos contatos relacionados as saídas digitais dos IED's varia entre modelos e fabricantes.
A relação dos diagramas funcionais e diagramas lógicos se da por meio das entradas e saídas digitais de um IED.
Após o processamento dos sinais recebidos nas entradas digitais o IED irá para atuar sobre o sistema por meio das saídas digitais. Nos diagramas lógicos são representados os sinais que irão atuar sobre cada saída digital e então no diagrama funcional representadas as saídas físicas atuando sobre outros dispositivos.
Ao final dos cadernos por vezes pode-se encontrar os diagramas funcionais dos equipamentos presentes na subestação. Em muitos momentos é importante a consulta destes diagramas dos equipamentos para o entendimento de informações presentes no diagrama funcional.
A alimentação Vca nos painéis se dá pela presença de alguns dispositivos auxiliares que funcionam alimentados por tensão alternada.
São exemplos destes dispositivos lâmpadas, tomadas, resistências de aquecimento e exaustores.
São representados nos diagramas funcionais aproximações de vistas reais físicas dos IEDs com referenciamento dos terminais deste IED no corpo do caderno, de modo a facilitar uma busca por estes componentes no diagrama.