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ira
PSICOLOGIA
Padrão de reação complexo, transitório, brusco e agudo através do qual um individuo tenta lidar com um assunto pessoalmente significativo.
Experiência mental e privada dos afetos e das emoções
Distingue-se da emoção pelo seu caráter:
- subjetivo
- avaliativo
- cognitivo
Sensação subjetiva imediata que o individuo experimenta em relação a: uma pessoa, um objeto ou uma situação, e que orienta o seu comportamento.
DISTINÇÃO
DISTINÇÃO
EXPLICAÇÃO
DIMENSÕES
biológicas e sociais
dos
PROCESSOS EMOCIONAIS
Todas as emoções são compostas por 3 componentes desencadeadas por um estimulo (interno ou externo):
Antes de mais, como qualquer outra emoção, constitui uma resposta com origem numa determinada causa (objeto).
A forma como percebemos e interpretamos o objecto – ou seja – o conhecimento que dele construímos (componente cognitiva) gera a experiência emocional.
Desencadeamos uma resposta emocional que envolve todo o nosso corpo e que ativa estruturas neurofisiológicas especificas - a amigdala e o córtex orbitofrontal.
EXEMPLO
->Recebemos sinais do meio que seguem desde os órgãos sensoriais até ao tálamo - que reenvia a informação sensorial ao córtex, que iria processar uma resposta ajustada.
-> Contudo, este circuito, em situação de perigo e ameaça seria demasiado longo para a produção de uma resposta eficaz. Assim, no sentido de produzir uma resposta emocional mais rápida (e ainda que menos precisa) encontramo-nos equipados com um atalho neural.
->Este atalho gera uma resposta de tipo ataque - ou - fuga quando uma pequena parte do sinal é enviada numa transmissão veloz à amígdala, diretamente pelo tálamo.
Foi graças ao trabalho desenvolvido por Joseph LeDoux, um neurocientista norte- americano, que se tornou possível entender que pessoas com lesões na Amígdala apresentam perturbações nas respostas a estímulos emocionais potencialmente perigosos.
->Decifrar o significado emocional das expressões faciais
->Processar os estímulos emocionais relacionados com as interacções sociais
->Planear e coordenar comportamentos destinados a atingir objetivos
-> O estudo das lesões permitiu aos neurocientistas demonstrar a importância do circuito orbitofrontal-amígdala, tanto na tomada de decisões como na elaboração de pensamentos claros.
Tudo isto porque o raciocínio, em consequência de uma lesão no circuito orbitofrontal-amígdala, deixa de ser influenciado por sinais provenientes dos mecanismos de emoções.
Decisões simples como marcar o dia e a hora de um encontro ou escolher entre uma esferográfica azul ou vermelha tornam-se tarefas praticamente impossíveis.
->Refere-se à existência de marcadores somáticos que apoiam os processos de decisão associados ao córtex pré-frontal.
Marcadores Somáticos: Mecanismo automáticos que orientam e suportam decisões.
Segundo Damásio, "um caso especial do uso de sentimentos que foram criados a partir de emoções".
Quando refletimos sobre uma ação, experimentamos uma reação emocional, baseada nas nossas expectativas em relação ao seu resultado, partindo das nossas histórias de emoções passadas.
Se uma determinada ação conduziu, no passado, a experiências desagradáveis, estamos motivados a evitá-las e, por conseguinte, a ponderar sobre outras possibilidades.
->Os marcadores somáticos são, assim, mecanismos que aumentam a precisão e a eficiência dos nossos processos de decisão.
Damásio descobriu que as lesões na região orbitofrontal não permitem o uso de marcadores somáticos.
-> Ou seja, pessoas com este tipo de lesão são capazes de relatar acontecimentos trágicos da sua vida, como a morte de alguém próximo, mas fazem-no sem o mais pequeno de emoção, sem experienciar a tristeza ou qualquer tipo de sentimento doloroso.
Davidson descobriu uma maior ativação do córtex pré-frontal direito na presença de emoções negativas e a maior ativação do córtex pré-frontal esquerdo perante emoções positivas -> Padrão conhecido como assimetria cerebral das emoções.
Compreendemos hoje, que os diferentes processos mentais são interdependentes: nem a cognição é tao lógica e racional como em tempos se defendeu, nem a emoção é tão irracional como se julgava.
-> Sabemos agora que, na presença de um estímulo, o nosso organismo inicia um processo de interpretação, avaliação e produção de respostas emocional que implica de forma especial a amígdala e o córtex orbitofrontal.
INFLUÊNCIA DA SOCIEDADE
na
FORMAÇÃO DE EMOÇÕES
-> A sociedade desempenha um papel muito mais determinante na formação das emoções secundárias do que nas primárias. No entanto, isto não significa que as emoções secundárias também não sejam biologicamente programadas, pelo menos em parte, ou que as emoções primárias não possam ser influenciadas pela cultura.
-> As emoções têm por base dispositivos inatos e estes mecanismos fazem parte da história evolutiva da nossa espécie. No entanto, a expressão da emoção, traduz em cada indíviduo e em cada cultura, a interação entre fatores biologicamente programados e fatores socioculturais aprendidos.
-> Ainda que não possamos pôr-nos no lugar de outra pessoa e experienciar as suas emoções da mesma forma que ela, é nos possível perceber o que se está a passar com os outros através das suas expressões faciais e da sua postura corporal.
-> Isto reflete a importância da componente comportamental das emoções pois as expressões emocionais representam comunicações não verbais poderosas nas interacções com os outros.
Diversos teóricos contemporâneos como Paul Ekman têm realçado o caráter inato de um conjunto de emoções básicas e a existências de expressões faciais universais – isto é – biologicamente programadas e comuns a todos os seres humanos.
Esta teoria de Ekman tem por base as expressões faciais e a forma como cada uma das emoções pode ser expressa através dos músculos faciais.
->Ekman acredita que as expressões faciais associadas a cada emoção são distintas entre s, involuntárias, previsíveis e fácil de ler para quem as tenha estudado.
A sua pesquisa envolve a decomposição das expressões faciais e o desenvolvimento de programas que ajudem as pessoas a tornarem- se melhores observadores.
Para testar a hipótese de que o rosto reflete expressões emocionais e que essas manifestações são compreensíveis para todas as pessoas, indepedentemente da cultura a que pertencem, Ekman percorreu diversas sociedades - Argentina, Brasil, Chile, Japão, EUA, incluindo as culturas remotas da Nova Guiné (que não se encontram expostas aos meios de comunicação) apresentando imagens de diferentes expressões faciais.
-> Ekman conncluiu que as expressões faciais de medo, ira, nojo, espanto, tristeza e alegria são reconhecidas por pessoas pertecentes a culturas do mundo inteiro.
Esta abordagem pressupõe então a existência de dois tipos de emoções:
A demonstração de ira, em determinados contextos: sociais, públicos, privados pode ser prejudicial para o individuo, pelo que existe um esforço no sentido de aprender a controlar a sua intensidade e a selecionar contextos em que a sua expressão não poderia ser de todo percetivel.
No entanto, esta capacidade de autocontrolo pode nem mesmo chegar a ser alcançada.
Concluímos pois, que:
-> a experiência pessoal e a cultura não eliminam a universalidade da expressão emocional, mas sobrepõem influências que explicam muitas diferenças.
Assim, as emoções não são meramente biológicas ou socioculturais: são processos adaptativos e autorreguladores complexos de natureza biocultural.
A experiência pessoal e a cultura dão, conjuntamenre, forma particular:
-> A alguns aspetos da expressão da emoção (ex: tristeza ou dor associado à morte de alguém próximo)
-> Áquilo que poderá constituir o indutor de determinada emoção (ex: um lugar específico pode ser indutor de medo, tristeza ou alegria para alguém
-> À cognição e aos comportamentos que se seguem à emoção