Introducing
Your new presentation assistant.
Refine, enhance, and tailor your content, source relevant images, and edit visuals quicker than ever before.
Trending searches
Testes não paramétricos
para comparar mais de 2 grupos
Prof. Adriano Bressane
Instituto de Ciência e Tecnologia
Universidade Estadual Paulista
Teste da Mediana
- aplicável as varíaveis categóricas ordinais ou numéricas que não atendem as premissas de normalidade e homocedasticidade
- teste indicado para verificar a hipótese de que os grupos independentes provieram de populações com a mesma mediana
- particularmente indicado quando há dados censurados; tem menor poder do que o teste de Kruskal-Wallis
* VIEIRA, S. Bioestatística: tópicos avançados. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018.
Teste da Mediana
Passo 1
Primeiro passo: estabeleça as hipóteses e o nível de significância
- H0: os grupos provieram de populações com a mesma mediana: a intervenção não tem efeito sobre a variável resposta
- H1: os grupos não provieram de populações com a mesma mediana: a intervenção tem efeito sobre a variável resposta
- nível de significância (alfa) = 5%.
* VIEIRA, S. Bioestatística: tópicos avançados. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018.
Teste da Mediana
Passo 2
Segundo passo:
- Junte os k grupos em comparação em um só conjunto, n1 +...+ nk = n dados
- calcule a mediana geral desse conjunto único de dados
* VIEIRA, S. Bioestatística: tópicos avançados. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018.
Teste da Mediana
Passo 3
Terceiro passo:
- conte o número de dados iguais ou menores do que a mediana em cada grupo.
- conte o número de dados maiores do que a mediana em cada grupo
- arranje as contagens em tabela 2 × k, como no esquema abaixo:
* VIEIRA, S. Bioestatística: tópicos avançados. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018.
Teste da Mediana
Passo 4
Quarto passo:
- Sob a hipótese de que os grupos provêm de populações com a mesma mediana:
- metade dos dados de cada grupo deve ser igual ou menor do que a mediana
- metade deles deve ser maior do que a mediana
- aplique o teste do qui-quadrado para testar essa hipótese.
* VIEIRA, S. Bioestatística: tópicos avançados. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018.
Teste da Mediana
* VIEIRA, S. Bioestatística: tópicos avançados. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018.
* VIEIRA, S. Bioestatística: tópicos avançados. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018.
Teste da Mediana
Passo 1
• H0: não há diferença entre o nível de estresse entre fumantes, não fumantes ou em pessoas que deixaram o hábito
• H1: há diferença entre o nível de estresse entre fumantes, não fumantes ou em pessoas que deixaram o hábito
• Nível de significância = 0,05.
* VIEIRA, S. Bioestatística: tópicos avançados. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018.
Teste da Mediana
Passos 2 e 3
Segundo passo:
- junte os dados dos grupos em um único conjunto: n = 10 + 10 + 10 = 30
- identifique a mediana desse conjunto único de dados: mediana = 48
Terceiro passo:
- conte, em cada grupo, quantos dados são menores ou iguais à mediana e quantos
são maiores.
Passo4
Quarto passo:
- qui-quadrado calculado: 0,80; qui-quadrado crítico tabelado: 5,99
- qui-quadrado calculado < qui-quadrado crítico tabelado: H0 não deve ser rejeitada
Grupos Dependentes
Teste de Friedman
- análise de variância de Friedman, ANOVA de Friedman, ANOVA não paramétrica com dois critérios
- recomendação: testar a hipótese de que existe diferença entre mais de dois grupos quando esses grupos são dependentes
- variável: ordinal (como escala visual analógica ou itens de uma escala Likert) ou contínua (como peso, tempo, QI)
- hipótese de nulidade: não há diferença entre grupos
Grupos dependentes
* VIEIRA, S. Bioestatística: tópicos avançados. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018.
Teste de Friedman
Primeiro passo:
Estabeleça as hipóteses e o nível de significância.
Segundo passo:
Atribua um posto a cada dado por bloco. Reveja o exemplo dos pacientes diabéticos cuja glicemia foi obtida antes, durante e depois do tratamento.
Terceiro passo:
Calcule as somas dos postos de cada grupo. Se estiverem corretas, então:
Teste de Friedman
Quarto passo:
Calcule a estatística qui-quadrado:
N = número de unidades (p. ex., pacientes);
k = número de grupos.
Teste de Friedman
Quinto passo:
- Comparar o valor calculado de qui-quadrado com o valor crítico tabelado (Tabela 2 do Apêndice*):
- no nível de significância e
- com (k – 1) graus de liberdade
* VIEIRA, S. Bioestatística: tópicos avançados. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018.
Teste de Friedman
a) não há lesão;
b) provavelmente não há lesão;
c) provavelmente há lesão;
d) há lesão.
* VIEIRA, S. Bioestatística: tópicos avançados. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018.
Teste de Friedman
Para a análise, o professor conferiu notas a cada resposta de cada aluno de acordo com o critério:
a) zero: não há lesão;
b) 1: provavelmente não há lesão;
c) 2: provavelmente há lesão;
d) 3: há lesão.
* VIEIRA, S. Bioestatística: tópicos avançados. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018.
Teste de Friedman
Passo 1:
H0: não há diferença na avaliação dos alunos no início, no decorrer e no final do
curso. Nível de significância de 0,05.
Passo 2:
Atribua um posto a cada dado por linha
Os postos, em cada linha, vão de 1 (o dado de menor valor) a 3 (maior valor)
Valores empatados recebem, como posto, a média dos postos preliminares
Passo 3:
Para cada grupo, calcule a soma dos postos
* VIEIRA, S. Bioestatística: tópicos avançados. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018.
15
22
11
15
22
11
15
22
11
Teste de Friedman
Passo 4:
Calcule o qui-quadrado
Teste de Friedman
Quinto passo:
- Comparar o valor calculado com o valor crítico tabelado
- qui-quadrado calculado: 7,75; qui-quadrado crítico tabelado: 5,99
- qui-quadrado calculado > qui-quadrado crítico tabelado
- H0 deve ser rejeitada
* VIEIRA, S. Bioestatística: tópicos avançados. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018.
Teste de Friedman
Passo 6:
As médias dos postos de cada grupo dão ideia do padrão de diferenças:
- início do curso: média 1,375;
- durante o curso: média 1,750;
- final do curso: média 2,750.
Teste de Friedman
Amostras pequenas
- quando as amostras são pequenas, a distribuição da estatística qui-quadrado não se aproxima, satisfatoriamente, da distribuição qui-quadrado.
- se k = 3 e N varia entre 2 e 9, ou k = 4 e N varia entre 2 e 4, use a Tabela 9 do Apêndice*.
* VIEIRA, S. Bioestatística: tópicos avançados. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018.
Teste de Dunn
- se as populações amostradas ou os tratamentos estudados não são iguais, é lógico buscar saber onde estão as diferenças
- procedimento para fazer as comparações múltiplas ou, melhor ainda, comparar os postos médios dois a dois
* VIEIRA, S. Bioestatística: tópicos avançados. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018.
Teste de Dunn
Primeiro passo:
Estabeleça as hipóteses e o nível de significância
Ho: os grupos em comparação têm os mesmos postos médios
Segundo passo:
Cálculo do desvio padrão s :
b = número de unidades amostrais
k = número de grupos.
* VIEIRA, S. Bioestatística: tópicos avançados. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018.
Teste de Dunn
Terceiro passo:
Calcule as estatísticas de teste para comparar as médias de postos, duas a duas:
- em que Ri e Rj indicam a soma dos postos dos i-ésimo e j-ésimo grupos
- se valor calculado de q for maior do que o valor crítico (Tabela 6 do Apêndice*) no nível de significância e com k grupos, a diferença entre grupos é significante
* VIEIRA, S. Bioestatística: tópicos avançados. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018.
Teste de Dunn
Primeiro passo:
H0: os grupos em comparação têm o mesmo posto médio.
Seja 5% o nível de significância.
Segundo passo:
Calcule o desvio padrão dos dados conforme a fórmula (4.9):
* VIEIRA, S. Bioestatística: tópicos avançados. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018.
Teste de Dunn
Terceiro passo:
Calcule as estatísticas de teste para comparar as médias de postos, duas a duas:
- conclusão: os alunos apresentaram melhor conhecimento sobre o assunto quando terminaram o curso, em comparação com o que sabiam no início.
* VIEIRA, S. Bioestatística: tópicos avançados. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018.
Referência
Capítulo 4.
VIEIRA, S. Bioestatística: tópicos avançados. 4ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018.
Nota: todos os exemplos, tabelas e figuras foram baseadas em Vieira (2018)