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Zugaib obstetrícia – 3. ed. – Barueri, SP: Manole, 2016
Rezende obstetrícia fundamental – 13. ed. – 2014
Gestação de alto risco/Ministério da Saúde. 5ª Ed, 2012
Robbins;Cotran. Bases Patológicas Das Doenças - 9ª Ed. 2016
Entidade clínica que pode ocorrer na PRÉ-ECLÂMPSIA ou na ECLÂMPSIA e se caracteriza por um conjunto de sinais e sintomas associados a:
Hemólise microangiopática
Elevação de enzimas hepáticas
Plaquetopenia
Zugaib obstetrícia – 3. ed. – Barueri, SP: Manole, 2016
Embora ocorra em outras doenças, em obstetrícia é considerada como agravamento do quadro de pré-eclâmpsia
Gestação de alto risco/Ministério da Saúde. 5ª Ed, 2012
A lesão vascular leva a aumento da destruição de Eritrócitos e isso a Hiperbilirrubinemia.
As Hemácias possuem grande quantidade de DHL, assim quando há Hemólise há aumento de DHL.
Zugaib obstetrícia – 3. ed. – Barueri, SP: Manole, 2016
Observamos alterações eritrocitárias que ocorrem em diversas situações clínicas em que há diminuição de hemoglobina e presença de lesões vasculares.
EQUINÓCITO: APRESENTA VÁRIAS ESPÍCULAS EM SUA SUPERFÍCIA
ESQUIZÓCITOS: FORMA DISCOIDE ALTERADA COM 2 OU 3 ESPÍCULAS NAS ESTREMIDADES
FRAGMENTAÇÃO SECUNDÁRIA A PASSAGEM DO SANGUE POR PEQUENOS VASOS QUE POSSUEM LESÃO NA CAMADA ÍNTIMA E/OU DEPOSIÇÃO DE FIBRINA
ROBBINS, 9ª Ed. 2016
Sinusoides periportais contém depósitos de FIBRINA associados à hemorragia no espaço de DISSE, levando a necrose de coagulação hepatocelular periportal.
O sangue sob pressão pode coalescer e expandir para formar um HEMATOMA HEPÁTICO; A dissecção da cápsula de GLISSON por sangue subcapsular pode provocar ruptura hepática.
Robbins Patologia Básica. 9. ed.
O diagnóstico da ruptura hepática é sugerido pela presença de líquido livre na cavidade peritoneal à ultrassonografia, pela queda da hemoglobina, por sinais de hipotensão arterial e por sinais sugestivos observados na tomografia computadorizada e na ressonância nuclear magnética.
Zugaib obstetrícia – 3. ed. – Barueri, SP: Manole, 2016
Em decorrência de necrose das células hepáticas, ocorre a elevação das enzimas TGO e TGP.
A TGP é mias sensível que a TGO para indicar lesão hepática.
Zugaib obstetrícia – 3. ed. – Barueri, SP: Manole, 2016
ROBBINS, 9ª Ed. 2016
Redução do número de plaquetas (<100.000/mm³) é consequência do aumento da sua destruição.
Acredita que as plaquetas circulantes aderem ao colágeno vascular exposto pela lesão endotelial. Além disso, o consumo de plaquetas exacerba-se diante da coagulação intravascular disseminada (CIVD).
Zugaib obstetrícia – 3. ed. – Barueri, SP: Manole, 2016
Baixos níveis plasmáticos de fibirnogênio (<300mg/dL) e de antitrombina III (<80%) e aumento do tempo de protrombina (<70%), além da elevação de produtos de degradação da fibrina (>40% mg/ml).
Pelo menos 3 desses valores alterados indicam a presença de CIVD e 2 alterados a sua suspeita.
Zugaib obstetrícia – 3. ed. – Barueri, SP: Manole, 2016
O diagnóstico de coagulação intravascular disseminada pode ser CLÍNICO quando ocorrer sangramento em diversas regiões do corpo (gengivorragia, hematomas, petéquias, hematúria).
Zugaib obstetrícia – 3. ed. – Barueri, SP: Manole, 2016
ROBBINS, 9ª Ed. 2016
A incidência da síndrome HELLP varia de 4 a 12% nas gestantes com pré-eclâmpsia grave e é de 11% nas gestantes com eclâmpsia.
Zugaib obstetrícia – 3. ed. – Barueri, SP: Manole, 2016
Os riscos maternos e perinatais são muito elevados. Tem-se relatado mortalidade materna em até 24% dos casos e perinatal em até 30 a 40%.
Zugaib obstetrícia – 3. ed. – Barueri, SP: Manole, 2016
As pacientes que apresentaram essa doença eram mais frequentemente brancas ou pardas, multíparas, com pré-eclâmpsia grave ou eclâmpsia, sem antecedentes pessoais de hipertensão arterial crônica, mas com antecedentes familiares.
Zugaib obstetrícia – 3. ed. – Barueri, SP: Manole, 2016
A principal complicação observada foi a insuficiência renal aguda, que ocorreu em 38% dos casos, com desenvolvimento de oligúria e aumento dos níveis de ureia e creatinina. Outras complicações menos fre- quentes foram descolamento prematuro de placenta (6%), derrames pleurais (6%) e ruptura hepática (3%).
Zugaib obstetrícia – 3. ed. – Barueri, SP: Manole, 2016
A sindrome HELLP é um diagnóstico predominantemente laboratorial.
As manifestações clínicas são geralmente múltiplas e imprecisas e superpõem-se às da pré-eclâmpsia.
O diagnóstico deve ser o mais precoce possível, e quanto maior o número de sintomas e sinais sugestivos de síndrome HELLP, maior a chance do diagnóstico e a necessidade do tratamento.
Zugaib obstetrícia – 3. ed. – Barueri, SP: Manole, 2016
O quadro clínico típico é o da grávida na 2ª metade da gestação com dor epigástrica ou no quadrante superior direito, particularmente se associada a náuseas e vômitos. Hipertensão e proteinúria podem não estar presentes.
Rezende obstetrícia fundamental – 13. ed. – 2014.
Comuns as queixas de cefaleia, dor epigástrica e/ou no hipocôndrio direito, perda de apetite, náuseas e vômitos, escotomas e níveis pressóricos elevados.
Nos casos mais graves, como na iminência de eclâmpsia e na eclâmpsia, as pacientes apresentam-se com alteração do estado de consciência.
Zugaib obstetrícia – 3. ed. – Barueri, SP: Manole, 2016
Hemograma completo com plaquetas, urinálise, creatinina sérica, DHL, ácido úrico, bilirrubinas e transaminases.
Os testes de tempo de protrombina, tempo de tromboplastina parcial e brinogênio são reservados para aquelas mulheres com uma contagem de plaquetas abaixo de 100.000/ml.
A avaliação serial da contagem de plaquetas, DHL e enzimas hepáticas deve ser feita a cada 12-24 horas ou mais frequentemente, se necessário.
MS, 2012
MS, 2012
Zugaib obstetrícia – 3. ed. – Barueri, SP: Manole, 2016
Monitorização
Oxigênio
Veia
Um regime de fluidos recomendado é alternar [glicose a 5% com solução salina meio a meio] e solução de Ringer lactato a 100ml/hora, para manter um débito urinário de pelo menos 20ml/hora (de preferência 30-40ml/hora).
A dose máxima de infusão deve ser 150ml/hora. A dosagem de eletrólitos pode ser realizada com os ajustes diários necessários.
Na presença de oligúria, deve-se fazer uma ou duas infusões rápidas de 250-500ml de fluidos.
MS, 2012
A transfusão de plaquetas deve ser realizada para uma contagem de plaquetas de 50.000/µl ou menos em caso de parto por via abdominal.
Seis unidades de plaquetas devem ser administradas imediatamente antes da incisão.
MS, 2012
Dose de ataque de 4-6g por via intravenosa seguida de dose de manutenção de 1,5-4g/hora individualizada de acordo com a gestante. Monitorar re exos patelares e débito urinário. A infusão deve ser continuada por 48 horas no puerpério.
MS, 2012
Tratar a pressão sistólica ≥ 150mmHg e manter a pressão diastólica entre 80-90mmHg.
MS, 2012
> 34 semanas
preparar para
parto vaginal
24-34 semanas
fazer uso de corticoide, mesmo se o parto não puder ser adiado pelo período ideal de 24-48h.
Zugaib obstetrícia – 3. ed. – Barueri, SP: Manole, 2016
Zugaib obstetrícia – 3. ed. – Barueri, SP: Manole, 2016
Zugaib obstetrícia – 3. ed. – Barueri, SP: Manole, 2016
A melhora dos resultados dos exames laboratoriais, a partir da segunda coleta, e o controle adequado dos níveis pressóricos possibilitam a manutenção da gestação.
Zugaib obstetrícia – 3. ed. – Barueri, SP: Manole, 2016
Indica-se a interrupção diante do controle materno inadequado (sinais clínicos ou laboratoriais de coagulopatia, insuficiência renal aguda, edema agudo dos pulmões, eclâmpsia, ruptura hepática ou plaquetopenia < 50.000 plaquetas/mm3) ou sofrimento fetal.
Zugaib obstetrícia – 3. ed. – Barueri, SP: Manole, 2016